Capítulo 24

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Bibi Pov's on

Sabe quando tudo começa a desaba, eu me senti assim quando o médico me deu aquela notícia, me senti uma inútil.

Quando eu vi aquela menina que nem faço ideia de quem seja chorando, me senti a pior pessoa do mundo, além de não pode andar, eu não em lembro de nada.
Por que isso aconteceu justo comigo?

Hoje faz três dias desde que eu acordei, aquela menina sempre ao hospital ver como eu estou, e hoje como eu ia ter alta, minha mãe falou que não poderia vir aqui me busca, mas disse que minha sogra iria vir no seu lugar.

Fique me perguntando se ela se lembra que eu perdi a memória e não conhecia minha "sogra".

Estava almoçando, a comida do hospital é muito ruim, mas infelizmente eu tenho que comer, a menina que eu não sei o nome entrou no quarto junto com uma mulher mais velha.

Será que ela é a tal da minha "sogra"?

– Trouxe suas roupas. - a menina disse se aproximando da cama.

– Como esta Bibi? - a mais velha me perguntou.

– Estou melhor. - disse simples.

– Que bom que está melhor Bibi. - a mais velha disse.

– Como se chama? - perguntei a mais velha.

– Me chamo Valdirene, mas pode me chamar de Val. - ela disse.

Terminei meu almoço, e quando eu ia me trocar pedi ajuda a menina, a Val falou que ia espera a gente do lado de fora do quarto.

– Eu me esqueci de pergunta seu nome. - disse a menina.

– Me chamo Mariany, mas pode me chamar de Mary. - ela disse.

– Minha mãe me falou que minha sogra iria me busca, aquela que tava aqui é minha sogra? - perguntei a Mary.

– Ela é sim. - ela disse.

– Então se ela é minha sogra, você é minha namorada? - perguntei meio confusa.

– Er... Sim. - ela disse.

– Droga, queria me lembra de você. - eu disse frustada.

– Com o tempo você vai se lembrar. - ela disse me dando uma abraço.

Ela me ajudou a trocar de roupa, eu fiquei morrendo de vergonha, ela em colocou na cadeira de rodas e então saímos do quarto, encontrando a Val do lado de fora.

– Vamos meninas? - ela perguntou.

– Vamos. - Mary respondeu.

Saímos do hospital e fomos para minha casa, passei o caminho todo em silêncio, fiquei pensando que eu não merecia aquela menina, ainds mais agora que eu não consigo andar, acho melhor eu termina com ela, sou um peso pra ela.

Logo chegamos em casa, a Mary me ajudou a descer, logo vi minha mãe, ela falou que vou ter que fica com o quarto que tinha ali em baixo.

Elas se despediram de mim e da minha mãe e foram embora, minha mãe me levou no banheiro e perguntou se eu queria ajuda para tomar banho, eu falei que não. Terminei meu banho, me enxuguei e fui comer alguma coisa.

– Filha amanhã a Mary vai vim te fazer companhia, e também vai vir uma fisioterapeuta aqui. - ela me disse.

– Tá bom. - eu disse e terminei de comer.

...

Acordei com o barulho de alguém caindo no chão, o susto foi tão grande que eu caí da cama, fique resmungando de dor.

– Desculpa te acorda. - ela disse.

– Sem problemas, será que você pode me ajudar aqui? - pedi a ela.

– Claro. - ela veio até mim e me ajudou.

Depois de me colocar na cama de novo, ela me deu um selinho, fique com vergonha, não sei porque.

– Aí me desculpa por isso, e que era costume. - ela disse toda envergonhada.

– Sem problemas. - disse.

– O que vamos fazer hoje? - ela me perguntou.

– Você eu não sei, mas eu tenho fisioterapia hoje. - eu disse.

– A gente podia ver um filme. - ela disse.

– Não tô afim não.

– A vamos por favor. - ela fez uma cara muito fofa, mas mesmo assim eu neguei.

– Não.

– A para de ser chata. - ela disse.

– Eu não quero ser grossa com você, mas eu não quero. - disse.

– Tá bom então sua chata. - ela disse emburrada.

Depois de um tempo a tal fisioterapeuta chegou, ela é bem bonita, acho que a Mariany ficou com ciúmes dela.

– Então como se chama? - perguntei a fisioterapeuta.

– Me chamo Sofia. - ela disse dando um sorriso de lado.

– Bonito nome. - disse e a Mariany saiu do quarto.

– Acho que sua namorada não gostou.  - ela disse.

– Ela não é minha namorada. - eu disse.

– Então eu posso da em cima de você. - perguntou chegando mais perto.

– Sim e não. - eu disse a afastando.

– Me passa seu número. - pediu.

– Claro. - eu passei.

Fui leva ela até porta, passei pela Mariany que me olhava com um olhar de quem ia me mata, abrir a porta e a Sofia se despediu de mim com um beijo no canto da minha boca.

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Devo continua?

O que vocês acabaram da dessa Sofia?

Erros concertarei depois.

Espero que tenham gostado.

Até o próximo capítulo chicxs, bjs.

A filha da diretora Onde histórias criam vida. Descubra agora