Replay - Completa

Carinho

Finalmente havíamos chego em QingheNie onde nossas famílias e aqueles discípulos que salvamos estavam.

Fomos recebidos nos portões da seita pelos líderes das seitas Nie, Jiang e Lan após os comprimentos formais e uma rodada de abraços pelo meu tio e o sogro MingJue nos guiou para onde os Wens e os discípulos foram instalados.

As primeiras pessoas que vejo foram Jiang Cheng e Shijie que logo correram para averiguar nosso estado, enquanto estávamos tentando fugir de seus abraços esmagadores ouço uma voz familiar vindo de trás deles - Wei Ying, você realmente é um homem de palavra.

- Claro que sou, eu... - quando olhei para ela, no intuito de cumprimenta-la, não consegui mais falar.

Ela estava segurando A-Yuan, que dormia tranquilamente em seus braços.

Sinto um aperto forte em meu ombro e quando consigo desviar meu olhar, mesmo que rapidamente, vejo Er-gege que parecia estar tão abalado quanto eu, olhando ao redor não pude evitar de questionar - Qing onde os pais dele estão?

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Assim que aqueles dois me olharam pude notar seu olhares recaindo sobre o pequeno em meus braços, ambos que sempre me passaram uma aura forte e destemida agora pareciam estar a ponto de desmoronar. Eu não pude deixar de reconhecer aquele olhar, tão cheio de amor e cuidado, era o mesmo olhar que meus pais direcionavam para mim e meu irmão, um olhar que só um pai era capaz de ter.

Finalmente entendi o por que de tanta dor em seus olhares quando contei sobre o estado da mãe de A-Yuan. Estava presa em um tsunami de pensamentos dúvidas e emoções quando ouço uma pergunta que fez meu coração se despedaçar - Qing onde os pais dele estão?

Sempre fui firme, corajosa e muito boa em controlar minhas emoções, era justamente isso que me tornava boa médica, mas ao compreender o que aquele pequeno em meus braços representava para eles e a preocupação que eles tinham com o fato de ele ter uma família para cria-lo, minhas palavras sumiram e meus sentimentos pesaram, "Eu não quero ter que dizer isso" - W-wei Ying... Pouco depois que vocês partiram a mãe dele - respirando fundo tento manter minha voz firme - Ela já estava tão fraca... - ambos estavam tão pálidos - O meu primo foi convocado para o exercito, mas somos médicos juramos salvar vidas não tira-las... - com um suspiro pesado eu prossigo - Ele se recusou a servir e foi espancado até a morte por isso.

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Pela minha mão sentia o corpo de Wei Ying tremer violentamente a cada palavra que a Doutora Wen dizia, meus próprios joelhos fraquejavam, aquela criança era filho do homem que amo e assim que tomei consciência disso passei a enxerga-lo como tal, jurando que se algum dia algo acontecesse com Wei Ying daria minha vida para proteger, criar, educar e a amar como ele merece.

Ambos conhecemos a dor de perder nossos pais, mas Wei Ying melhor do que eu tinha noção do que é crescer sem ter lembranças, não conseguia nem mesmo imaginar o quão doloroso isso foi para ele e definitivamente não queria que nosso pequenino passe por isso - Wei Ying... - o chamo tentando achar uma forma de conforta-lo, mesmo sem ter a mínima noção de como faze-lo.

- A-Xian... A-Zhan - Shijie nos chamou em um tom preocupado - O que houve? Vocês estão bem? - nós não havíamos comentado com nossas famílias que tínhamos um filho, logo nenhum deles tinha noção do que estava se passando naquele momento.

- Vamos a minha habitação, vocês parecem mal - Wen Qing disse - Vou examina-los sozinha, não quero ninguém nos atrapalhando. Eles precisão de descanso então não os perturbem e providenciem logo uma habitação adequada - a ultima sentença foi dirigida a MingJue em um tom um tanto autoritário, com isso ela se virou e partiu rumo a seu quarto e nós a acompanhamos.