Incertezas

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Olá meus anjos.

Tenho um recadinho importante, então fiquem atentos aos comentários da autora no fim do capitulo.

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- Eu vi como vocês estão desconfortáveis depois de tudo aquilo no salão principal. Eu entendo... eu também não ia querer ficar perto de alguem como eu.

"Ele acha que nós..."

- WEI WUXIAN SEU IDIOTA - grito a plenos pulmões - ACHA MESMO QUE QUEREMOS VOCÊ LONGE?

- Não precisa fingir eu vi como você e a tia estão me olhando.

- Oh querido... - minha mãe diz correndo para abraça-lo - Eu não estou com medo ou seja lá o que você esta pensando, eu... me sinto culpada - ela diz com um suspiro.

- Culpada? - Wei Ying repete com os olhos arregalados - Por que?

- Eu te chicoteei quinze vezes lá, quinze vezes e mesmo assim você foi o único que lutou contra os invasores - ela diz em um tom embargado - Como eu posso te encarrar depois disso?

- Então você não está enojada?

- Mas é claro que não querido.

- Ninguém aqui seria capaz disso - eu falo meio sem jeito por admitir isso na frente de tantas pessoas - Eu sabia que você era diferente como patriarca, só não imaginava que era tanto. Desculpa ficar estranho é só que... eu fiquei pensando no quão duro foi para você... antes.

- Desculpa por entender vocês mal, é só... antes isso... - com um suspiro ele prosseguiu - Eu não fui tão bem aceito.

- Nós não somos os mesmo e definitivamente não vamos te abandonar - digo dando um mata leão, leve e sem intenção de machucar, no Wei Ying e assim seguimos viajem.

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Estava envergonhado por pensar tão mal da minha família, mas quem me culparia afinal? Passei por tanto em minha vida passada e ainda sofro com as lembranças nessa. Os fantasmas daquela época ainda me atormentam e por vezes esqueço que nada é como antes, que ninguém mais me julga pelos meus poderes, que não estou mais sozinho contra o mundo.

Seguimos viajem, subindo a superfície, até um vilarejo, que eu e Lan Zhan descobrimos em uma de nossas brigas durante a guerra. Era afastado das seitas não havia sido atingido durante as batalhas e estava abandonada a varias décadas.

- Aldeia Pu Qi[1]? - Jiang Cheng leu em voz alta o que estava escrito na placa no  portão de entrada.

- Hmn - respondo animado - Pelos registros antigos que eu e o Lan Zhan achamos na casa principal da vila aqui era o lar de uma divindade e um rei demônio.

 - Coitado dos habitantes - Shijie comentou com uma voz triste - Eles deviam sofrer muito com as batalhas travadas aqui.

- Na verdade pelo que nós entendemos eles eram casados - respondo dando de ombros e seguindo até a área que foi reformada para ficarmos, deixando minha família espantada para trás.

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- A-Zhan - ouvi a voz do meu irmão do lado de fora do Jingshi e eu sabia o que ele estava para dizer - Píer Lótus caiu em ruinas, pelas informações as chamas consumiram uma parte dela. Ninguém foi encontrado.

Abro a porta o convido para entrar e só após ele se sentar e servir o chá digo - Eu sei, Wei Ying que ateou fogo.

- Irmão, não me leve a mal, mas você não está calmo demais? - XiChen, parecia incrédulo com minha postura atual.

Replay - CompletaOnde histórias criam vida. Descubra agora