não é mais segredo

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Se alguém cruzasse com eles naquele elevador, eles provavelmente estariam encrencados. Por sorte, o porteiro do turno da noite dormia mais do que trabalhava.

Havia fogo e desespero.

Felipe não usava mais paletó, muito menos gravata. O vestido de Gizelly já estava desabotoado nas costas. Eles se beijavam tão intensamente que era impossível distinguir quem era quem ali.

Caminharam entre passos desconcertados, ainda aos beijos, até chegarem à porta do apartamento dele. Felipe pausou os beijos para que pudesse abrir a porta, mas Gizelly não queria parar e continuou provocando o rapaz com mordidas leves em seu pescoço.

Quando abriu a porta, ele fez apenas dois movimentos: fechar a porta e segurar Gizelly em seu colo até chegarem na bancada de sua cozinha. Sentou a moça por ali e começou uma trilha de beijos em seu rosto, seu pescoço, aproveitando para descer seu vestido, deixando-a apenas com sua lingerie vermelha.

Abaixou o sutiã dela, enquanto Gizelly observava cada gesto dele e passou a língua por ali, encarando ela, como se quisesse provocá-la. Quando seu sutiã não estava mais em seu corpo, Gizelly sentiu Felipe dando uma atenção especial para aquela área, mordiscando os bicos excitados de seus seios.

Ela segurava o cabelo dele com força enquanto Felipe descia sua boca cada vez mais até chegar próximo a calcinha dela. Desceu aquele pedaço de pano com pressa, abaixou-se e utilizou sua língua para provocá-la ainda mais. Ele podia sentir a excitação de Gizelly e comprovou ainda mais ao introduzir dois dedos nela e sentí-la completamente molhada, como se estivesse pronta pra ele.

- Foda-se! Você já tá pronta.

- Tá com tanta pressa?

- Desde que você apareceu com esse vestido colado no corpo no casamento enquanto eu fazia o discurso.

Ele tirou sua camisa social, suas calças e sua cueca tão rapidamente que Gizelly nem teve tempo de pensar. Quando viu, seu quadril foi puxado até a beirada da bancada de forma que Felipe conseguisse introduzir seu pau nela, como tanto ansiava.

Eles se abraçavam para que seus corpos estivessem ainda mais conectados e Felipe coordenava o ritmo das estocadas, iniciando de forma lenta até que estava rápido demais. Gizelly movimentava seu quadril de forma circular, provocando ainda mais o rapaz. Suas unhas cravadas nas costas de Felipe mostravam o quão animada ela estava e o quão necessitada também.

Ele sentiu que estava próximo do seu auge e sabia que ela também estava. Quando ele gozou, relaxou seu corpo dentro dela e logo sentiu Gizelly também relaxando, se não fosse pelos seus braços segurando, ela provavelmente cairia naquela bancada.

Respiravam fundo como se tentassem recuperar todo o ar perdido até que se encararam, dando um sorriso discreto.

- Eu quero mais - ela pediu - Quero muito mais.

Felipe a encarou surpreso, mas não disse nada. Quando viu, Gizelly saiu da bancada e agora ele quem apoiava ali, enquanto ela se abaixava, primeiro masturbando-o, depois colocando o pau dele em sua boca de forma lenta e provocativa.

- Porra, eu tô muito doido, mano.

Gizelly pausou o que estava fazendo para encará-lo.

- Você queria estar sóbrio depois de beber todas as bebidas da festa, Felipe?

- E você não bebeu não, ô pinguça?

- Dei uns golinhos só.

- Gizelly, tu bebeu até ser expulsa pelo barman, mano.

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