Capítulo 25

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- Me passa esse litro de vodka, Jonas! - Falei, tomando à garrafa de suas mãos.

Tomei quase toda aquela garrafa, e senti à bebida queimar por minha garganta.

- Vai com calma irmão! - Jonas tentou fazer com que eu parasse.

E ele tinha razão. Não poderia chegar bêbado em casa, pois meu anjo da guarda estava me esperando.
Mais já era tarde demais, eu me preciptei e o efeito já havia subido por todas às partes de meu corpo.
Derrepente começei à sentir minua visão ficar turva, e não conseguia andar direito.

- Tá tudo bem Will? - Jonas rodeou seu braço através de meu ombro.

- Não, não está Jhow! - Sentei-me no sofá. - Estou vendo tudo girar!

- Calma! Respira fundo. - Começou à me abanar com suas mãos. - Quer que eu busque um copo d'água?

- Só preciso descansar. - Fechei meus olhos, ainda com tonturas constantes. - Valeu irmão.

- Tá legal. - Levantou-se. - Descanse aí, qualquer coisa pode me chamar. - Saiu para à área.

Jonas podia dar encima de todas às mulheres, tomar todos os tipos de bebida e ficar bêbado, mais sempre quando eu precisava ele corria para me socorrer.
Era uma das pessoas que eu mais confiava em minha vida.

Assim que fechei os meus olhos, caí em um sono profundo, mesmo com o som alto. Estava passando muito mal, e me arrependi de ter tomado aquele litro de vodka.

Depois de mais ou menos 20 minutos, tirei um sono rápido e acordei com várias risadas ao meu lado.
Quando abri meus olhos, ainda com dificuldade, percebi que haviam duas mulheres em meus braços, com um sorriso no rosto.
Não estava conseguindo enxergar e assimilar nada, pois tinha acabado de acordar.

- Que porra você está fazendo William? - Jonas entrou pela porta, gritando.

- O que está acontecendo? - Levantei-me do sofá, com à voz sonolenta.

- Saí daí caralho! - Falou para às duas mulheres.

- Quem são essas? O que estavam fazendo grudadas em mim? - Perguntei, coçando à cabeça.

- Achamos você muito gato. - A morena falou.

- E pensamos que não iria se importar se ficassemos um pouco coladinhas com você! - Disse à loira, com um sorriso no rosto.

- Ele é noivo, podem tirar o olho! - Jonas interrompeu.

- Vocês são loucas? - Aumentei o tom de voz. - Qual o problema de vocês duas? Agarram-se a mim sem ao menos perguntar se eu sou comprometido?

- Nós não somos ciumentas! - À loira debochou.

- Saí da porra da minha festa. - Jonas ordenou, nunca havia visto ele nervoso daquele jeito.

- Por que? - Disse à morena. - Nós temos direito de ficar!

- Direito porra nenhuma, vocês não passam de duas piriguetes! - Disse, apontando o dedo para às duas. - Eu não vou repetir outra vez, saíam da porra da minha festa agora! - Falou em sílabas.

- Vamos! - À loira chamou à morena. - Não merecemos ficar aqui.

- Não mesmo, problemáticas! - Interrompi, gritando.

- Agora, foca em mim William! - Jonas deu um tapa fraco em meu rosto.

- Aí! - Falei. - O que aconteceu?

- Larissa esteve por aqui.

Na mesma hora meu coração acelerou quando Jonas citou o nome de Larissa. O que ela estaria fazendo ali? E o pior de tudo, com certeza teria visto aquelas mulheres grudadas em mim e pensado que eu havia feito aquilo!
Porque todas às vezes que eu ia à uma festa sempre acontecia algo de ruim?

Coração RestauradoOnde histórias criam vida. Descubra agora