Capítulo 39

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À noite anterior havia sido uma das melhores de minha vida.
Casar foi um dos meus primeiros sonhos e objetivos, principalmente com Larissa.
Quando à vi passar pela porta, o meu coração começou à bater mais forte e lágrimas formaram-se por meu rosto.
Usava um vestido estilo princesa branco feito nuvens e com rendas em seu corselet, além de sua enorme saía cheia de detalhes que alcançavam o brilho do sol e das estrelas.
O seu cabelo semi preso e ondulado nas pontas à deixavam mais perfeita do que já era, além de sua maquiagem carregada e seus acessórios brilhosos, o que fez com que ficasse totalmente irresistível.

Agora, eu estava oficialmente casado, e estava seguro e ciente de que protegeria Larissa com todas às forças. Nunca iria deixar que nada de mal acontecesse com à mesma, e faria de tudo para que ficasse feliz, pois sua alegria era também à minha felicidade.
Prometi estar juntamente à ela na saúde ou doença, alegria ou tristeza, pobreza ou riqueza, e era isso o que eu faria para sempre.

Demoramos uma noite para chegar até o local onde passaríamos à lua de mel, e eu apenas consehui observar o rostinho angelical de Larissa. Por mais que fizesse isto todas às noites, não me cansava de admirar à mulher que estava ao meu lado em todos os momentos.

- Amor? - Passei às mãos por seus cabelos, tentando acorda-lá.

- Só mais cinco minutinhos! - Balbuciou em meu colo.

- Já chegamos! - Gargalhei.

Então ela levantou-se bruscamente, e ainda meio sonolenta começou à observar ao redor, com um pouco de dificuldade para enxergar.

- Onde estamos? - Disse, com sua voz falha.

- Em Losangeles, em plena praia de Malibu! - Sorri, abrindo à porta do carro.

- Eu não acredito! - Saiu do carro. - Sempre foi o meu sonho conhecer uma das praias de Los Angeles Will! - Pulou em meu colo, dando-me um abraço forte e cravando suas pernas em minha cintura.

- Foi por isso que eu escolhi vir até aqui amor! - Debruçei meu queixo em seus ombros.

Larissa desceu de meu colo, e assim que colocou os seus pés na areia fechou seus olhos e respirou fundo.

- Muito obrigado. - Falei ao motorista.

- Por nada. - Sorriu e ligou o carro. - Felicidades pra vocês!

- Obrigada! - Larissa respondeu.

Assim que ele saiu, fui em direção à mesma, que estava com seus pés na areia ainda com seu vestido.

- Não quer tirar? - Passei minhas mãos por ele.

- Sim, quero. - Sorriu. - Mais é tão bom sentir à areia quente em meus pés!

- Eu sei amor. - Gargalhei. - Mais também sei que esse vestido deve ser muito desconfortável.

- Tem razão. - Entrou para dentro. - Já venho.

Assim que Larissa entrou, eu retirei todo o meu terno e fiquei do jeito que vim ao mundo. Não havia ninguém naquela ilha, apenas nós dois, então não teria problema algum.
Senti à brisa bater sobre meus cabelos enquanto ia em direção ao mar de águas cristalinas tomar um banho de água salgada.

Posicionei os meus pés sobre à areia úmida e senti uma paz interior enorme. O silêncio percorria sobre aquele lugar, e dava-se apenas para escutar o vento soprando no meio das folhas dos diversos coqueiros.

Me aprofundei sobre às águas que à essa altura já estavam batendo em minha cintura e escutei uma respiração próxima ao meu corpo.

- O que está fazendo aqui sozinho? - Larissa debruçou-se em meu ombro.

Estava completamente nua, e seu corpo para mim era como se fosse uma obra de arte, não me cansava de vê-lô.

- Senti vontade de entrar na água. - Respirei fundo, sentindo o aroma de seu perfume.

- Isso é tão bom! - Mergulhou por alguns segundos e em seguida retornou à superfície com os seus cabelos encharcados. - Nunca mais quero sair daqui!

- Sabia que iria gostar! - Sorri.

- Passar um tempo com você em um lugar desses foi sempre tudo o que eu mais desejei. - Fixou seus olhos aos meus.

Retribuí com um selinho molhado.

Os seus cabelos estavam completamentes enxarcados, e à brisa de leve agora já estava querendo começar à ficar mais forte, então saímos da água e tomamos um banho juntos para retirar todo o sal do corpo.
Em seguida, eu preparei dois copos de chocolate quente para bebermos enquanto ficávamos na frente da lareira se aquecendo.
A luz alaranjada que o fogo fazia enquanto à casa estava toda apagada favorecia muito.

Larissa encostou sua cabeça em meu ombro enquanto observavámos o fogo ardente. Receber afeto e carinho da pessoa que eu mais amava no mundo não tinha preço.

- Está com sono? - Sussurei, acariciando os seus cabelos.

- Um pouco. - Levantou sua cabeça e fixou seus olhos em meu rosto. - E você? - Mordeu seus lábios inferiores.

Esse era um sinal maravilhoso, e eu já sabia o que estava desejando.

- Nem um pouco! - Sorri, em seguida selando os meus lábios com os seus.

Senti o cheiro de seu perfume exalar por toda à sala, e isso fazia com que eu tivesse uma vontade enorme de colar meu corpo ao seu.
Sua língua fazia movimentos lentos por cima da minha enquanto seus dedos penteavam os meus cabelos, me fazendo ter arrepios constantes.
Repentinamente jogou todo seu corpo para cima do meu, cruzando suas pernas em minha cintura. Senti meu membro inchar na mesma hora.

A sensação do calor de seu corpo ao meu me fazia delirar, e eu não exitei em retirar minha camiseta rápidamente, assim como ela que removeu suas peças de roupas lentamente, ficando completamente nua em minha frente.

Desci minhas mãos um pouco mais para baixo enquanto à beijava, e percebi que já estava completamente molhada.
Retirei minha boxer e deitei à mesma em uma almofada que havia perto, pois estavámos no chão. À penetrando em seguida sem pedir licença.
Era tão quente e apertada, e esse era um dos motivos que me fazia transar com Larissa todas às noites sem parar.

Sua respiração profunda e ofegante próxima ao meu pescoço alertavam-me para continuar, além de suas unhas que  levemente arranhavam minhas costas.

Não estava conseguindo me controlar, e acelerei à intensidade, o que fez com que à mesma alcançasse um orgasmo rápidamente, assim como eu, que não segurei meu gemido baixo e um prazer intenso.

Vesti minha boxer novamente, e Larissa fez à mesma coisa, porém ficou apenas com sua lingerie vermelha, minha favorita.
Deitei-me no sofá em seguida, assim como ela debruçou-se em meu peito, e rápidamente pegou no sono.
Também estava morrendo de cansaço, porém não exitei em observar seu rosto angelical por pelo menos alguns minutos. Ainda não havia caído à ficha de que nós dois agora eramos casados.
Eu realmente estava vivendo um sonho.

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