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COMUNICADO: os próximos capítulos serão um pouco mais curtos e INTERATIVOS, ou seja, vocês irão participar dentro da fanfic. quebrei a cabeça para incluí-los de alguma forma, então por favor, não deixem de dar opiniões no fim dos capítulos quando for pedido, isso vai ajudar muito no fluir da história. (futuramente fará mais sentido) pensem que, agora, vocês trabalharão juntamente com a detetive na busca de solucionar o caso. BOA SORTE!

MANOELA SANTIAGO.

Me direcionei ao local específico de interrogatório apertando, com minha mão direita, alguns papéis do caso contra meu corpo e, com a esquerda, segurava um copo grande cheio café, já que previa um longo dia.

Algum funcionário qualquer, abriu a porta da sala percebendo que, no momento, estava impossibilitada. Agradeci gentilmente com um sorriso simpático e me acomodei na cadeira.

Organizei todas as coisas que seriam utilizadas sobre a grande mesa metálica que me fora disponibilizada. O copo — de minha cafeteria preferida da cidade — com o líquido quente de um lado, os papéis de outro, minha caneta e meu caderno de anotações centralizados, e meu gravador pessoal em uma das gavetas. Sei que todos os profissionais responsáveis estão gravando e nos observando através do vidro preto, mas gostava de ter esse controle comigo, assim, poderia analisar se deixei algo importante passar após o interrogatório. O que raramente acontecia.

Cruzei as pernas e logo pude contemplar meus lindos saltos pretos. Eles me custaram um rim, mas gosto de ter o perfil de advogada malvada e gostosa, que em modesta parte, é uma ótima definição sobre mim.

Fiz sinal com uma das mãos mostrando estar pronta para receber a primeira interrogada. Ela tem uma cara besta, mas na maior parte das vezes, essas "bobinhas" que enganam. Entretanto, não a mim.

A loira não precisou falar uma palavra para que eu pudesse notar sua expressão de desespero por debaixo da máscara teatral que usava.

— Micaela? — li em um papel o nome da primeira interrogada.

— Sim, sou eu. — notei o esforço para que sua voz saísse firme, porém era óbvio o nervosismo.

— Sente-se. — apontei para cadeira em minha frente e assim fez.

Como detetive investigativa e formada em comunicação corporal, rapidamente observei a respiração desregulada e as pernas balançando incessantemente, ela nem ao menos notava o quão involuntário eram seus movimentos, e principalmente, o quanto eles a entregavam. Possivelmente, estaria com a assassina.

— Me conte sobre você. — abri a pasta do caso que havia colocado em cima da mesa. Nela haviam fotos da cena do crime, relatos da autópsia da vítima, anotações do detetive anterior e muitos acessórios que deixavam tudo embolado. Quanta falta de organização.

As impressões digitais e o DNA deles estavam espalhadas por todos os cantos. Por serem dezesseis pessoas envolvidas, a cena do crime, com todos os dados, já era muito confusa, piorou infinitas vezes sem estar devidamente separada. Reconheço que não seria algo fácil.

— Bem, me chamo Micaela, tenho vinte e três anos, sou completamente apaixonada por todos os tipos de artes. Fui descoberta pela companhia Aquarelas, e desde então, amo o que faço! — sorriu, foi um bom resumo.

— Devo me preocupar se a arte de assassinar uma colega de turma está na lista de coisas que você ama fazer?

— Não senhora, detetive Manoela. Não seria capaz de tamanha violência. Sou ativista nos direitos humanos.

— Claro, também tem alguma religião? Canta no coral da igreja? Ajuda em orfanatos ou em asilos? — tenho experiência na área, sei quando tentam diminuir sua culpa com "boas ações".

24 de JunhoOnde histórias criam vida. Descubra agora