Capítulo dez

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Estou saindo do Mystic Grill. Sofia me chamou pra conversar em casa e estou à caminho de lá. Não tenho certeza, mas prezumo que ela vá falar na nossa amizade; Que desde que vinhemos pra cá não está mais a mesma. Andamos destantes uma da outra, quase não nos falamos e quase não nos vemos. Cheguei em casa e entrei vendo algumas malas na mão e ela sentada no sofá mechendo no celular.

― Oque é isso? ― Pergunto e ela me olha suspirando e largando o celular.

― Você sabe o quanto eu te amo, Hilary. Sabe que eu faria de tudo por você. Sabe que eu te conheço melhor doque ninguém, e sei que você precisa de um tempo ― diz se aproximando de mim e segurando as minhas mãos ― Olha como a gente tá! Quase não nos falamos e nos vemos uma vez no dia! Você anda destante e sempre fora de casa. Não se abre mais comigo e nem me conta nada! E eu tô cansada de ser sempre a última opção.

― Sofia, eu... ― ia terminar de falar mais ela me interrompe.

― Shhh. Eu sei. Entendo oque você tá passando e nunca vou te abandonar, Hilary. Sempre e para sempre; Foi isso que prometemos quando você me tirou da Itália. Eu vou levar esse voto comigo pro resto da minha vida! ― diz e lágrimas começam a cair dos olhos dela ― Quando você precisar, eu volto correndo. Seja lá onde você estiver. Mais agora, eu vou voltar pra Nova York; Nossa casa, nosso lar. E, quando tudo se acalmar, quando você estiver pronta, podemos voltar a ser como antes: Se fingir de morta e roubar carros, beber até cair, compilir os seguranças para nos deixar entrar nas festas Vip's. Vamos voltar a ser Sofia e Hilary.

― Você não pode fazer isso! Não pode me abandonar assim. ― digo gritando e ela abaixa a cabeça ― Quer saber? Foda-sse a porcaria desse: "Sempre e para sempre". Eu não vou ser egoísta e te amarrar a mim. Quer ir? Vai! E não precisa voltar.

Começo a subir pro andar de cima e ouço ela me acompanhar.

― Não começa com drama, Hilary! ― diz usando sua velocidade pra ficar na minha frente.

― Drama? Então isso que eu tô fazendo é drama? ― Pergunto com desgosto recuando pra trás ― VOCÊ NÃO QUER IR EMBORA? Vai! Acha que eu ligo?

― Hilary, vamos conversar como pessoas civilizadas ― diz e eu pego um jarro de flores que estava do meu lado e taco na parede fazendo ela se assustar. Sinto meus olhos mudarem de cor ficando dá cor que ficam quando eu me transformo. (mídia) ― Hilary, não se descontrole!

― VAI EMBORA, SOFIA! É isso que todos que passam por mim fazem; Me abandonam como se eu fosse um nada! Vai lá, eu não ligo ― meus olhos voltam ao normal e ela suspira ― Eu não vou matar meus pais ― digo e meus olhos mudam de cor e ela fica assustada. Olho pro espelho que tinha no corredor e eles estavam diferentes.

 Olho pro espelho que tinha no corredor e eles estavam diferentes

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― Hilary... ― Ela chama meu nome em forma de aviso e eu solto uma risada debochada.

― VAI! ― grito e ela é jogada longe.

Alguns minutos depois, ouço a porta bater e espero uns segundos até sair em velocidade sobrenatural de casa.

𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐋𝐁𝐄𝐑𝐓 | ᵏˡᵃᵘˢ ᵐⁱᵏᵃᵉˡˢᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora