Capítulo quinze

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Estávamos sentados à um tempo. Stefan torturava Ray jogando dardos molhados em mata-lobos com uísque nele - coitado -, enquanto eu estava com a cabeça no colo do Klaus que fazia carinho no meu cabelo e cintura. Estávamos quietos até uma mulher brotar da puta que pariu dizendo alguma coisa sobre o Damon.

Revirei os olhos após o Klaus parar de fazer carinho no MEU cabelo para ir atender à mulher. Se morassemos juntos ele iria dormir no sofá, só pela graça. Stefan vem até Klaus impedindo do mesmo sair. Eles falaram algumas coisas que eu estava brava demais para prestar atenção e por fim, Stefan saiu indo para sei lá aonde.

Klaus ia voltar para continuar o carinho mas eu o empurro saindo de perto dele e indo para outro canto.

― Oque foi? ― Pergunta e eu reviro os olhos o ignorando. Fala sério, ele me abandonou para ir atender uma cópia mal feita de Tiana, e ainda por cima fica com o rosto bem colado no dela. ― Amor?

Ele se aproxima e eu ignoro indo até o bar.

― Hilary, oque foi? ― pergunta novamente e eu o olho irritada.

― Nada, Klaus! ― Ele me olha com a sobrancelha arqueada. Na verdade, eu estava de TPM e super bipolar, e ele não ajudou quando ficou olhando os peitos da mulher.

― Hilary... ― Ele chama meu nome em um tom de aviso.

― Da pra você me deixar em paz e ir encher o saco da cópia mal feita de Tiana?! ― grito irritada e ele sorri.

― Então você está com ciúmes? ― pergunta se aproximando e eu me afastando, até encostar na parede.

Sério que sempre que você quer fugir, aparece uma parede da Nárnia? Que droga!

― Eu, com ciúmes? Ah, vai se catar cachorro puguento! ― Ele se aproxima em velocidade sobrenatural até mim colocando uma mão na minha cintura e outra na minha nuca.

― Eu vou te mostrar o cachorro puguento logo, logo, amor. ― Ele sussura no meu ouvido me fazendo arrepiar ― Mas agora não, tenho assuntos para tratar com meu querido amigo.

― Eu vou ignorar as sua primeira frase e última palavra. Até porque, você não tem amigos ― sorriu voltando a me sentar em um canto.

[...]

No final, Klaus conseguiu fazer o Ray falar a localização da matilha, Stefan chegou e Klaus deu o sangue dele pro Ray e logo depois quebrou seu pescoço. Agora estamos no carro indo em direção à matilha enquanto eu estou no banco de trás do carro no maior tédio.

― Já sei! Vamos jogar um jogo ― afirmo ― Cada um vai fazer uma pergunta. Eu começo: Stefan, como é um peso de um chifre? ― o Klaus cai na gargalhada enquanto eu tento segurar a risada.

― Oque quer dizer com isso? ― pergunta se virando em direção à mim.

― Não sei, pergunta pro Damon e pra Elena oque eles estavam fazendo na hora que eu levei à cura para eles ― dei de ombros.

― Oque aconteceu? ― Pergunta novamente.

― Eu já disse, pergunta pro Damon ou para Elena. Minha boca é um túmulo! ― Ele volta o olhar pra frente pensativo.

Tadinho, me deu até dó.

𝐒𝐈𝐒𝐓𝐄𝐑'𝐒 𝐆𝐈𝐋𝐁𝐄𝐑𝐓 | ᵏˡᵃᵘˢ ᵐⁱᵏᵃᵉˡˢᵒⁿOnde histórias criam vida. Descubra agora