23-Obliviate

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Estou novamente num daqueles sonhos realistas mas desta vez não estou num sítio que não conheço ou assustar mas sim à porta da minha humilde casa.

Consigo observar o grande jardim que rodeia a minha casa e lembro-me das imensas tardes que passei com o meu pai a treinar "a arte do Quidditch" como ele diz.

Abro lentamente a grande porta castanha na esperança de os meus pais estarem atrás da mesma à minha espera mas não foi bem isso que aconteceu. Entro para a sala de estar mas ela estava toda desarrumada, as almofadas dos sofás rasgadas, as páginas dos livros que antes estavam na prateleira espalhadas pelo chão e as vassouras antes afixadas na parede partidas.

A seguir vou até à cozinha que também está toda de pernas para o ar mas o que me chama mais a atenção não é o facto de tudo estar desarrumado mas sim o facto de Voldemort e um dos seus servos estarem com as suas varinhas apontadas ao pescoço dos meus pais.

As lágrimas começam a escorrer pelas minhas maçãs do rosto. Não sei se isto está realmente a acontecer ou se é apenas um pesadelo.

Voldemort: - Olá s/n ainda não recebi notícias tuas desde a última vez que falamos - ele diz enquanto vai girando a sua varinha no pescoço da minha mãe- por isso tenho um aviso a fazer-te se não fizeres o que te pedi é isto que vai acontecer a cada pessoa que tu amas- ele larga a minha mãe e põe-se de frente para ela.

Voldemort: - Avada Kedavra! - pensei que ele ia matar a minha mãe mas acabou por desviar a sua varinha e acertou no meu cão que caiu de imediato para o lado.

S/n: - NÃO! - vou a correr até ao seu corpo
Voldemort: - Fica o aviso se não me deres informações isto vai acontecer a todos os que tu amas na tua frente.

☁️

Acordo com Draco a abanar-me desesperado.
Draco: - Finalmente acordaste já te estava a chamar à muito - o meu corpo estava todo suado e o meu coração batia mil vezes por segundo. Será que aquilo foi real? Se sim vou ter de agir em relação ao Draco.

Apenas puxo Draco para um abraço que logo retribui e deixa um dos seus amorosos beijos na minha testa.
Draco: - Mas o que se passou? Nunca vi alguém tão mal por causa de um pesadelo - ele deita-se de novo ao meu lado, olha para mim e apoia a sua cabeça na sua mão.

S/n: - Voltei a ter um daqueles sonhos com o Voldemort - o loiro agarra a minha mão - mas desta vez ele ameaçava os meus pais - preferi não lhe contar a suposta missão que tenho que fazer.

Draco apenas se levantou da cama e pegou na minha mão.
Draco: - Anda, mas não faças barulho para não acordares as outras - sigo-o até à porta do quarto e saímos até à sala comum dos slytherin.

S/n: - Devem ser umas três da manhã o que vais fazer?
Draco: - Só confia em mim - ele agarra a minha mão delicadamente e leva-me por entre os grandes corredores da escola até chegarmos ao lago negro.

O grande lago refletia a luz branca da lua, não havia luzes ali presentes para atrapalhar a beleza do mesmo apenas as estrelas.

Draco deita-se na relva e eu deito-me ao seu lado.
S/n: - Então o que queres diz... - Draco interrompe-me colocando levemente o seu dedo nos meus lábios, fazendo-me calar.

Draco: - Vê apenas a beleza desta lua e destas estrelas - deito a minha cabeça no seu peito - sempre que estou nervoso ou não consigo dormir venho para aqui tentar descobrir onde estão as constelações - consigo sentir a sua calma respiração na minha cabeça.

Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora