25-E se formos amigos?

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Natal é uma época muito bonita em que toda a família se reúne para passarem bons momentos juntos. A neve começa a cobrir os telhados e jardins de Hogwarts, o frio obriga a que as grandes camisolas de lã comecem a aparecer e por fim os risos de alegria, pela chegada de todos estes fatores, são ouvidos pelos corredores do grande castelo.

Pelo contrário eu estou a ter uma leve depressão, digamos assim, devido ao peso que carrego nos meus ombros. Decidi que era melhor não ir passar estas férias com a minha querida família a casa. Eles não precisam de ver o meu estado, eu só quero que eles tenham um sorriso no rosto e que ele não se desfaça por minha causa.

As minhas notas desceram a pique, o meu desempenho nas aulas não tem sido tão bom quanto queria e tudo isso se deve ao facto de a minha cabeça estar sempre em assuntos para mim mais importantes mas os professores não dão um cu para o que eu digo como desculpa.

Dumbledore tem-me chamado constantemente para o seu gabinete não só por causa de eu quase responder mal aos professores nas aulas ou arranjar lutas com pessoas à toa como devido aos sonhos e visões que ando a ter. Sim eu decidi que o mais correto era voltar a contar tudo ao Dumbledore, quer dizer ele é um dos bruxos mais 'poderosos de todos os tempos e confio a minha vida nele.

Bom e o Draco perguntam vocês... em relação a ele posso dizer que ele se tentou aproximar de mim mas por segurança achei melhor afastá-lo aliás uma das razões de eu ter ido até ao Dumbledore foi por ter conseguido atacar o loiro.

Flashback

A aula de Snape acaba de começar e ele tem uma poção já confeciona em cima da sua mesa.

Snape: - Hoje vamos falar sobre a poção do amor, mais especificamente amorteia. Alguém me sabe dizer o que acontece se esta for cheirada? – Hermione levanta de imediato o braço e faz pequenos movimentos com a sua mão como se quisesse muito falar

Snape: - Ninguém? Muito bem então vou ter de – interrompo-o

S/n: - O professor não vê que a Hermione está com braço no ar? – levo uma cotovelada de Anna que estava ao meu lado – Au! – digo esfregando a zona magoada

Snape: - Devido à sua participação não pedida a senhorita s/u vai ser a primeira a dizer os cheiros que sente, ao sentir o cheiro da poção, após eu explicar o que se sente quandoa mesma é cheirada – eu franzo as sobracselhas como um sinal de reprovação mas ele não quis saber – Quando a poção do amor mais designada por amorteia é cheirada sente-se os cheiros que mais atraem a pessoa que a cheirou – ele olha para mim e faz um sinal para eu ir até à sua secretária.

Levanto e vou até ele com uma cara de nojo, eu até gosto deste professor ele dá muitos pontos à minha casa, talvez por ser o diretor dos slytherin, mas ele é meio rabugento comigo. Pelo contrário ele ama o Draco.

Cheiro a poção e olho para Snape.

S/N: - É suposto dizer o cheiro que sinto? – ele assinte – Hm... eu sinto o cheiro de maçã verde, menta e ... um perfume intenso – sinto um olhar demasiado direcionado a mim, procuro-o e vejo que era Malfoy com um sorriso de lado no rosto provavelmente ele percebeu que falava do seu cheiro então baixo a cabeça.

O toque de saída ecoa pela sala e eu corro até à minha mesa, pego nas minhas coisas e saio num passo rápido para tentar não ser abrangida por Draco. Tarde de mais estou no meio do corredor perto da sala e alguém puxa o meu pulso.

Draco: - O meu cheiro ahm... - pelo puxão fico de frente para ele.

S/n: - Agora não Draco... - digo tentando soltar-me da sua mão que cada vez me agarrava com mais força para eu não sair.

Draco: - Tu – sussurra – estás apaixonada – aproxima-se do meu ouvido – por m – antes que ele acabasse a frase eu dou um forte murro na sua cara fazendo-o virar a cara para o lado esquerdo e morder o maxilar de raiva.

Pansy: - Draquinho! Ah tu não fizeste isso sua filha da p – antes que ela se aproximasse de nós através da minha mente projeto-a para longe.

De repente sou puxada por alguém vinda da multidão era Harry. Eu só fiz aquilo a Draco porque pensei que o manteria afastado e infelizmente isso resultou ele nunca mais me dirigiu a palavra nem me olhou, daí o meu sofrimento dantes ele até provocava mas agora nem pia.

Flashback off

Nesse dia Dumbledore mostrou-me uma das suas memórias com Tom Riddle, o meu pai. Nela aparecia ele quando era pequeno e ele dizia que conseguia fazer as pessoas sofrer sem sequer tocar-lhes e foi isso que aconteceu com Pansy.


Acordo para mais um dia sem aulas vou até à casa de banho e olho-me ao espelho, as minhas olheiras estavam mais pretas que nunca posso até dizer que parecia que estava drogada.

Apenas visto uma roupa qualquer e desço para um dia sem fazer nada já que estamos de férias.

*Quebra de tempo*

Vou até ao lago negro para relembrar os velhos tempos que aqui passava. As boas memórias começam a atacar a minha cabeça, as lágrimas correm como um rio pela minha cara e a chuva começa a cair fortemente.

Abraço os meus joelhos, afundo a minha cabeça nos mesmos e choro impulsivamente.

Sinto uma mão pousar no meu braço. Olho para trás e vejo Draco.

S/n: - Se vieste gozar com a minha cara podes ir-te embora – digo entre soluços

Draco: - Não, não vim – diz com uma voz calma – é que está muito frio para tu estares aqui, então deixa-me aquecer-te com a minha sweat – ele tira a sweat que ele tinha vestida e coloca nas minhas costas.

S/n: - Obrigada – coloco a minha mão em cima da sua que ainda estava no meu ombro.

Draco: - Anda para dentro se continuares aqui vais ficar doente – ele põem-se à minha frente e estende a sua mão ajudando-me a levantar.

Ele leva-me até à sala comum dos slytherin que não tinha ninguém, devem estar todos em casa. O loiro empurra um sofá para perto da lareira e sentamo-nos lá.

S/n: - Obrigada por me teres ajudado apesar de eu bom... te ter batido – ele ri-se

Draco: - Chamas aquilo bater? Quase que não senti – eu olho com uma cara chateada, estava um pouco ofendida.

S/n: - Ok essa dou – ponho a mão no coração como se estivesse a doer-me – pensei que te tinha doido, nunca mais me falaste – desvio o olhar do dele

Draco: - A Pansy deve ter sentido muito mais que eu – ele dá um riso nasal – aliás como fizeste aquilo?

Neste momento lembrei-me de que Draco não se lembra de nada do que lhe contei então as lágrimas começam a chegar aos meus olhos, tento segurá-las mas algumas acabam por escorrer.

Draco: - Ei, ei – ele segura o meu queixo carinhosamente e levanta-o – não chores, não pensei que esta pergunta te magoasse – ele bate nas suas pernas para eu me deitar nelas e assim pouso a minha cabeça nelas.

Conversamos a noite toda sobre os assuntos mais aleatórios mas já deu para recordar o bons momentos que dantes passávamos juntos, apesar de ele não se lembrar. As ideias começaram a vir à minha cabeça e uma delas foi: não deve haver problema se nós formos amigos certo?

O loiro tentou fazer uma trança no meu cabelo mas acabou por ficar péssima o que foi mais um motivo de riso. Com o passar das horas os nossos olhos começaram a pesar e adormecemos ali mesmo, no sofá da sala comum dos slytherin , perto da lareira mas ainda todos encharcados.

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O primeiro do ano saiu mais cedo pra dar uma prenda pra vcs

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Beijos no coração da vossa autora 💞
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Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora