40- Guerra

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Amanhã é o dia... o dia em que as nossas vidas vão mudar, para pior ou para melhor. A guerra está prestes a começar e sinto que não vai ter um final feliz. Eu sei que tenho de ter pensamentos positivos porque eles atraem boas energias mas eles já deixaram a minha cabeça à muito tempo.

Scorpius já está seguro. Esta manhã eu e Draco levámo-lo até a casa dos meus pais adotivos. Eles ficaram bastante felizes com a confiança que eu e Draco investimos neles ao deixarmos Scorpius com eles. Eles também implorarem para eu não ir lutar na guerra mas eu tenho que lá estar, pela a minha segurança e mais importante pela segurança dos que eu amo.

Sento-me à frente do espelho e começo a escovar o meu cabelo. Lágrimas começam a escorrer pelas maçãs do meu rosto. A ideia de ter de morrer afeta-me mas sei que a minha vida precisa de ser tirada para outras prosperarem em paz.

Sinto alguém sentar-se atrás de mim. Olho para a pessoa e vejo o homem que me deu as melhores memórias que tenho em toda a vida.

Draco envolve-me com os seus braços para me confortar. Coloco a minha cabeça na dobra do seu pescoço e deixo tudo o que estou a sentir sair.

Draco: - Está tudo bem - a sua mão acaricia os meus cabelos - não precisas de chorar - ele deita a sua cabeça no topo da minha sem deixar de fazer carinho nos meus cabelos.

Provavelmente Draco já não se lembra de eu lhe ter contado que era um hocrux de Voldemort. Tenho quase toda a certeza de que se ele se recordasse não me deixaria lutar.

Draco: - Anda precisas de descansar - ele levanta-se e deita-se do seu lado da cama.

Draco abre os braços e abraça-me. Puxo o edredom para cima de nós e deito a minha cabeça no seu peito. O bater do coração de Draco está tão calmo que me poem bem mais calma. Começo a sentir um pesar nos meus olhos e acabo por adormecer.

[...]

Acordo com os primeiros raios de sol a bater-me na cara. Olho para o meu lado e Draco ainda dormia pacificamente ao meu lado. Retiro com cuidado o braço de Draco que estava à volta da minha cintura e vou para a casa de banho.

Olho-me ao espelho, vejo os meus olhos todos avermelhados e inchados de ter chorado ontem à noite. Retiro as minhas roupas e entro para o chuveiro.

A água quente cai pela minha cabeça. Fecho os olhos e aproveito a boa sensação de paz. Pego no champô e lavo o meu cabelo, depois pego no gel de banho e lavo delicadamente o meu corpo, como se me estivesse a despedir desta sensação.

Enxugo com uma toalha o meu corpo e amarro-a a volta do meu tronco. Saio da casa de banho e vejo Draco já pronto deitado na cama a ler um livro.

Visto a primeira coisa que me aparece à frente, não tenho paciência para estar a perder tempo com coisas insignificantes.

Sento-me na mesa, que está colocada num canto do quarto, e começo a escrever uma carta para Draco. Eu sei que isto pode ser considerado lamechas mas o mais importante é o sentimento que vou investir nela.

Alguém abre a porte do quarto o que faz com que eu e Draco olhemos para lá.

Narcisa: - Temos de ir - ela espera por nós à porta.

Eu e Draco olhamos um para o outro e seguimos Narcisa. O loiro vai ter com Lucius que está de pé, na sala de estar, à nossa espera. Eu deixo-me ficar para falar com Narcisa.

S/n: - Narcisa - ela olha para mim.

Narcisa: - Diz querida

S/n: - Pode dar isto ao Draco - eu dou-lhe a carta que tinha escrito à pouco e ela olha-me confusa - se alguma coisa me acontecer - completo.

Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora