14-Horcrux?

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Procuro-o por todo o castelo até na sala comum dos gryffindor. Quem diria que um dia uma slytherin iria sequer por os pés naquela sala mas não me interessa eu realmente quero falar com ele. Só me faltava procurar num sítio a casa de banho da Murta odeio aquele lugar mas se tenha de fazer isto para falar com ele eu faço.

Chego à porta da casa de banho onde consigo ouvir algumas vozes e viro-me para Anna que estava a bufar de tanto andar a correr de um lado para o outro.
S/n: - Anna acho que agora deves voltar para junto dos outros - ela acena com a cabeça e segue em direção dos outros slytherins.

Entro devagar na casa de banho da Murta e Ron vê-me e levanta a sua varinha.
Ron: - Como é que ainda tens lata de aparecer aqui? - diz enquanto me vou aproximando. Consigo ver que Harry estava abraçado a Hermione.
S/n: - Acho que te devo uma explicação Harry - ignoro Ron pois não queria estar a discutir com ele.

Harry para de abraçar Hermione e olha para mim à espera de uma explicação.
S/n: - Não penses que vou dizer isto com ela aqui - e olho para Hermione com um olhar furioso
Hermione: - Mas...
S/n: - Mas nada, neste momento não mereces um fio do meu respeito.
Harry: - Hermione podes sair por favor? - ela franze o sobrolho e sai - Ron podes ir com ela por favor?
Ron: - Tens a certeza que queres ficar sozinho com a S/n?
Harry: - Sim - Ron sai a correr atrás de Hermione

Harry: - Vá diz lá isso rápido que daqui a pouco tenho aulas
S/n: - Começando... bom quando nós namorámos eu não sentia um sentimento verdadeiro por ti eu tentei mas não consegui então decidi que o mais correto era acabar contigo - não foi bem assim mas ele não precisa de saber né?

Sento-me encostada a uma parede.
S/n: - Eu e o Draco começamos a aproximar-nos, eu comecei a gostar dele e percebi que era mútuo. Ele pediu-me em namoro ontem e decidimos assumir o namoro - Harry senta-se ao meu lado - Eu queria contar-te aliás quando te acenei hoje tinha essa intenção mas tu sabes como ele é, não gosta de ti, e quiz-te fazer ciúmes. Tu és um dos meus melhores amigos então acho que devemos lutar por esta relação- ele levanta-se dá-me a sua mão e eu levanto-me junto.

Harry: - Também acho que devemos lutar por esta relação - diz enquanto me dá um abraço- Desculpa pela minha reação é que eu sinceramente não estava à espera disto.
S/n: - Sem problema. Amigos?
Harry: - Claro. Mas o que se passou com a Hermione?
S/n: - Pois é que ela tentou dar-me um murro mas eu desviei-me. Acho que ela ficou com mais raiva que tu - ele dá um riso nervoso
Harry: - Por favor não lhe faças nada de certeza que ela não controlou o que fez
S/n: - Talvez não tenha controlado mas se isto voltar a acontecer garanto-te que ela não vai sair impune, sabes bem como sãos slytherins- ele concorda com a cabeça
Harry: - Pelo menos ela não te acertou como fez ao Malfoy no terceiro ano - diz e rimos juntos
S/n: - Jura que isso aconteceu?
Harry: - Juro

Saímos dali e fomos para a aula de poções que por acaso era slytherin e gryffindor.
Entro na sala ao lado de Harry e vejo Draco fazer um sinal para eu me sentar ao seu lado. Finjo que não o vejo e vou até ao outro lugar livre que era ao lado de Blaise.

Blaise: - Não te vais sentar ao lado do Draco?
S/n: - Não estou chateada com ele e aliás assim ele vai ter de se sentar ao lado do Potter - rimos os dois e vejo Harry ir até à mesa de Draco com uma cara de renegado. O loiro pôs logo uma cara de mal humorado e olha para mim. Ponho a mão na boca e mando-lhe um beijo só mesmo para o provocar.

A aula não foi nada de mais tirando o facto de Snape ter dado mais uns 30 pontos aos slytherins e ter tirado uns mil aos gryffindor.

Saio da aula conversando com Blaise que me falava sobre os novos feitiços que tinha aprendido com um dos seus amigos.
Vejo Draco vir na nossa direção e ele faz um sinal para Blaise se ir embora. O loiro faz um sorriso forçado como quem quer disfarçar e aproxima-se de mim. Põe a mão na minha cintura e puxa-me para perto do seu corpo. Vem para me dar um beijo e eu desvio a cara para o lado o que o faz dar-me um beijo na bochecha.

Draco: - O que se passa?
S/n: - O que se passa perguntas tu. A sério que só me beijaste à frente de toda a gente por causa do Potter?
Potter: - A sério que tu e o testa rachada já se dão outra vez?
S/n: - Acabaste de admitir que me usaste para faz... - ele beija-me para me fazer calar. Reviro os olhos e ele sorri de lado.

*Quebra de tempo*

Vou até ao escritório de Dumbledore para lhe contar o que havia acontecido ontem à noite. Bato à porta do seu gabinete e ouço um "entre".
Ele estava sentado numa cadeira como se estivesse à minha espera.

Dumbledore: - Senhorita s/u que agradável surpresa. Sente-se, sente-se - sento-me à sua frente numa cadeira de madeira castanha escura.
S/n: - Ontem à noite comecei a ouvir uma voz penso que seja de Voldemort
Dumbledore: - Continue
S/n: - Bom e essa voz dizia "estou quase a ir ter contigo"
Dumbledore: - Estranho... - levanto uma sobrancelha - um pai nunca poderia contactar mentalmente com a sua filha a não ser que... - o senhor fica calado durante algum tempo e com cara de preocupado.
S/n: - A não ser que quê?
Dumbledore: - A não ser que a senhorita seja um dos seus horcruxes - WHAT? Como assim para o Voldemort morrer, ou o meu pai morrer, tenho que morrer também?

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Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora