17-Murro

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Aceno com a cabeça e levanto-me da mesa para ir com Snape.
Noah: - Parece que alguém está metida em sarilhos - reviro os olhos e limito-me a seguir Snape.
Estamos quase a chegar ao escritório de Dumbledore e paramos à frente da grande águia dourada. Ouço Snape prenunciar "flocos de neve" e as escadas em espiral começam a subir.

O professor Snape bate na porta do gabinete de Dumbledore e logo ouço um "entre". Tenho a certeza que vou ser expulsa.
Dumbledore aponta para a cadeira à sua frente, sento-me nela e Snape coloca-se de pé ao lado de Dumbledore. O meu coração começa a bater cada vez mais rápido só de pensar no que podia acontecer.

Dumbledore: - Senhorita s/u penso que já sabe a razão de ter sido chamada - eu concordo com a cabeça
S/n: - Vou ser expulsa não vou? - saiu-me por impulso
Snape: - Deveria mas o professor Dumbledore não partilha a mesma opinião que eu - suspiro de alívio pelo menos expulsa já não sou.

Dumbledore: - O professor Snape acha que a senhorita devia ser suspensa até ao fim deste ano mas eu sou da opinião de que a senhorita s/u deveria escolher o seu próprio castigo - como assim ele está a sugerir que eu escolha o meu castigo? - tenho noção que a senhorita sabe da gravidade do que fez então acho que não há nada melhor do que o seu peso na consciência para decidir

Fico calada por algum tempo não sei o que devo fazer. Não quero ser suspensa até ao fim deste ano por isso acho que devo sugerir algo justo. E se for limpar a torre de astronomia? Não, acho que é um trabalho muito leve para o que fiz... já sei! Primeiro começo por limpar a bagunça da sala comum dos gryffindor, depois posso sugerir ajudar os sétimos anos na patrulha já que esse trabalho é uma autêntica porcaria.

Levanto o meu olhar até ao de Dumbledore e começo a falar:
S/n: - Estive a pensar e acho que já sei o que devo fazer - Dumbledore acena com a cabeça e Snape levanta uma sobrancelha - então acho que em primeiro lugar devo limpar a asneira que fiz na sala comum dos gryffindor - Dumbledore dá um sorriso deve ter percebido que estou arrependida - em seguida acho que devo ajudar os sétimos anos a patrulhar os corredores da escola até ao fim deste ano letivo.

Dumbledore: - Muito bem então está decido esse vai ser o seu castigo s/n - Snape olha para ele com uma cara de espanto só me deu vontade de rir ele realmente não concordava com o castigo - pode retirar-se senhorita s/u o seu castigo começa já esta noite - aceno com a cabeça

Na verdade não podia ter pedido punição melhor: arrumar as coisas é uma ótima desculpa para entrar na sala comum dos gryffindor e patrulhar os corredores com os sétimos anos serve-me de desculpa por estar fora da cama depois das horas permitidas.

Vou até à aula de herbologia com um sorriso de orelha a orelha. Bato à porta e a professora logo diz "pode entrar" entro e ela fica a olhar para mim à espera de uma explicação.
S/n: - Desculpe pelo atraso professora o professor Dumbledore e Snape queriam falar comigo.
Pomona: - Vá, vá dirija-se para o seu lugar - sento-me ao lado de Anna.

A aula acaba e eu e Anna vamos até ao pátio.
Sentamo-nos nos bancos que lá tinha ao longe vejo Draco junto de Blaise, Crabble e Goyle a  chatear Harry, Ron e Hermione.
S/n: - Anna vou só ali parar aquela discussão.

Chego-me mais perto só para ouvir o tema da discussão e consigo perceber que o trio está a acusar Draco do aconteceu ontem à sala comum dos gryffindor. O loiro começa cada vez a aproximar-se de Harry sempre a afirmar que não tinha sido ele mas o engraçado é que ele não referia o meu nome. Cada vez Malfoy estava mais perto do trio então eu decido entrevir.

Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora