34- Dumbledore

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~~~ Narradora on ~~~~

O facto de o armário já estar consertado preocupava ambos, S/n e Draco. A missão dos jovens era matar Dumbledore e conseguir trazer os devoradores da morte para dentro das muralhas do castelo mas só parte dela estava feita.

Um certo peso foi tirado das costas deles pois já não teriam de sair todas as noites dos seus dormitórios para arranjar um tal armário que está na sala precisa. Mas outro foi colocado sobre eles - mais tarde ou mais cedo, quer queiram quer não - um dos feiticeiros mais poderosos, Dumbledore, terá de morrer às mãos de Draco e S/n.

O silêncio acabou por tomar a torre de astronomia, só é possível ouvir o vento a bater nas grandes janelas, nenhuma palavra saiu da boca de S/n após a informação lhe ser dada por Malfoy.

Ela não sabia o que dizer. Um suspiro saiu da sua boca ao pensar no alívio que era conseguir manter os seus pais adotivos seguros cumprindo as ordens dadas pelo senhor das trevas, Voldemort. Mas logo a preocupação voltou a abrangi-la quando percebeu que o único capaz de proteger hogwarts iria ter de morrer quer ela quisesse quer não.

Draco por outro lado apenas pensava em como seria a vidas dos dois ou melhor três dali para a frente. Ter de fugir do ministério da magia, ter de sair de hogwarts - apesar de ele não gostar muito da escola, quase toda a sua vida fora passada nesse lugar - e pior ter de explicar a uma criança o porquê de não poder ver o mundo, à vontade.

S/n: - E agora? - ela diz finalmente quebrando o silêncio.

Draco: - Eles já sabem do armário - ele faz uma pausa eu olha nos olhos de S/n - agora temos de o abrir e matar... - a sua voz vai a baixo como se lhe custasse referir o nome do professor.

S/n: - Ok, ok vamos até à sala precisa? - ele acena com a cabeça a concordar com ela.

Draco pega na mão de S/n e guia-a pelos corredores da famosa escola de feitiçaria, mais conhecida como hogwarts. Os dois a correrem de mãos dadas atraiam olhares de alguns alunos, pareciam duas crianças a brincar.

S/n observava todos os detalhes das paredes, dos tetos e até dos alunos que provavelmente nunca mais voltaria a ver. O ar que entra pelas as suas narinas cheira a casa - a casa onde ela passou a sua vida, fez novos amigos e onde encontrou o amor da sua vida -.

Chegaram ao corredor do sétimo andar e uma grande parede está à frente de ambos. Malfoy fecha os olhos e uma grande porta castanha, quase preta, e com muitos detalhes aparece à frente dos dois. S/n coloca delicadamente as sua mão na porta e empurra-a.

Entram e a grande porta deixa logo de ser possível avistar. Uma sala cheia de pilhas de materiais não utilizados estava agora na visão dos dois jovens. Ao longe vê-se um armário castanho, muito requintado, com um manto que tentava que ele estivesse escondido.

Draco avança até o mesmo e retira a manta. As suas mãos passam pela porta do armário como quem o admira e repentinamente ele abre a porta dele. Os dois voltam a correr seguindo até à torre de astronomia onde Dumbledore está neste preciso momento.

Bellatrix Lestrange é a primeira a sair do armário castanho seguida por alguns devoradores da morte. Um sorriso psicopata sai dos seus lábios ao pensar que finalmente conseguira estar em hogwarts "a tão protegida escola de hogwarts".

S/n e Draco chegam à torre de astronomia e ouvem Dumbledore a falar.

Dumbledore: - Boa noite S/n e Draco - ele diz serenamente.

Draco: - Com quem estava a falar? - ele diz nervosamente.

Dumbledore: - Às vezes gosto de falar sozinho, acho que faz bem exprimirmos os nossos pensamentos para nós mesmos -

Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora