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Duas semanas já se tinham passado desde o "final" do meu relacionamento com Draco.
Mesmo que eu não quisesse tive de me aproximar do trio de ouro para obter informações para passar ao meu pai de sangue, Tom Riddle.

Os sonhos e visões com o mesmo aconteciam várias vezes em apenas uma semana mas agora não eram tão intensos e arrebatadores pois eu estava a colaborar.

Neste momento estou na seca da aula de adivinhação mas não vejo os olhos azuis acinzentados e os cabelos loiros oxigenados em alguma parte da sala.

De repente ouve-se uma batida na porta que é aberta por Draco e Astória. Malfoy estava com os cabelos loiros todos bagunçados e colocava a sua camisa branca com o símbolo dos slytherin dentro das suas calças pretas. Astória tinha o seu batom vermelho claro todo borratado e tinha um sorriso bobo na sua cara nojenta.

Siblia: - Podem-me explicar o porquê deste atraso?

Draco: - Tem a certeza que quer que eu explique? - risos são ouvidos pela turma.

Os meus nervos estavam em alta então sem pensar bato com a minha mão na mesa, fazendo todos olharem para mim, levanto-me da mesa e saio da sala batendo no ombro de Draco com o meu.

Corro pelos corredores de hogwarts e vou até ao benheiro da Murta, o único sítio onde quase ninguém põem os pés.

Sento-me no chão da casa de banho e deixo as lágrimas escorrerem pelas maçãs do meu rosto.
Vejo Murta começar a aproximar-se e sentar à minha frente.

Murta: - O que fazes aqui? Só eu é que devo chorar neste banheiro - diz arrancando-me um riso nasal

S/n: - Digamos que a minha vida está demasiado complicada e que pensei que tu não me irias julgar... - ela dá um pequeno sorriso

Murta: - Se quiseres desabafar comigo estás à vontade - diz com aquela voz fina

S/n: - Mas tens de prometer que não contas a ninguém, nunca - ela concorda com a cabeça - Bom então eu estou a ser ameaçada por alguém - faço uma breve pausa - e tenho de trair os meus amigos para ajudar esse tal alguém.

Murta: - Não ajudes, não és obrigada a isso

S/n: - Mas há outro problema - ela arqueia a sobrancelha - é que se eu recusar ajudá-la ela magoa as pessoas que amo - ela abre a boca num perfeito "0".

Murta: - E quem é essa pessoa?

S/n: - Não posso dizer-te. Ah e já me ia esquecendo tive de apagar a memória de uma das pessoas que amo para ela ficar segura ou seja agora ela não se lembra da relação que tinha comigo - as lágrimas escorriam descontroladamente pela minha cara.

Murta foi-me dando os conselhos mais sinceros que conseguia apesar de não saber de quem se tratavam as pessoas. As horas passaram e eu acabei por ter de me ir embora.

Vou até ao salão principal para jantar mas antes que eu entrasse pela extensa porta alguém me puxa, para um canto, pelo pulso.

S/n: - Que susto agora pensava que estava a ser raptada! - digo com um sorriso forçado na cara

Scott: - Não te vi o dia todo o que se passou?

S/n: - Nada de mais. Não precisas de ter preocupar - faço um olhar meio triste

Scott: - Hmm... vê mas é se te animas! - ele puxa-me para um abraço, ao início estranho mas logo retribuo.

Entro pelo salão principal a dentro e sento-me ao lado de Anna que logo finge que nada tinha acontecido na aula de adivinhação.

Do nada ouço alguém sussurrar no meu ouvido

?????: - Faço-te ficar irritada? - diz fazendo-me arrepiar a espinha. Logo reconheci a voz e controlei-me para não beijar aqueles lábios rosas bebé.

S/n: - Só nos teus sonhos, Malfoy - digo virando-me para trás e encarando aqueles olhos que pareciam o mar. Ele dá um riso provocador e volta para o seu lugar perto da cabra da Pansy.

* Quebra de tempo *

Entro para o balneário dos slytherin para me preparar para mais um treino. Normalmente costumo já ir vestida para não ter de me trocar à frente dos rapazes mas digamos que me apetece estimular a hormônas dos rapazes.

Vou até ao meu cacifo e retiro o meu equipamento. Pouso num banco bem no meio de todos os rapazes e começo a retirar a camisola que tinha vestida ficando apenas de sutiã, coloquei um preto com rendas para provocar. Reparei que todos olhavam para mim com uns sorrisos de lado e outros até davam uns assobios.

S/n: - Esqueceram-se de como se veste? - digo com um sorriso nos lábios.

Começo a sentir uma respiração atrás do meu pescoço viro-me para trás e vejo Draco que sorria de lado.

Draco: - Por mim podias treinar sempre assim - disse arrancando uns "concordo" ou "até devia ser sem nada"

S/n: - Até podia mas assim vocês distraiam-se a olhar para mim e depois perdíamos os jogos - digo dando uma piscada para ele

Scott vem até nós e põem-se à frente do Draco tentando tapar a vista dele e dos outros para mim.

Scott: - Vá veste qualquer coisa

S/n: - Está bem... - digo fingindo que estava chateada. Consigo ouvir uns "fogo Scott estragaste tudo" ou "desmancha prazeres".

Umbrige ultimamente tem andado a assumir cargos maiores em relação a hogwarts. Ela proibiu-nos de usarmos magia na sua aula o que é um pouco só um pouquinho estúpido porque DCAT é suposto ser prático e não teórico.

Harry teve a brilhante ideia de criarmos a armada de Dumbledore que se realizava na sala precisa. O objetivo era treinar os alunos confiáveis para quando Voldemort voltar conseguirem lutar de volta.

Quando apareci pela primeira vez na sala precisa recebi uns olhares e algumas críticas como "o que é que uma slytherin faz aqui? Não se pode confiar neles" esses comentários fizeram-me ferver então decidi mostrar o que capaz.

Infelizmente tive de contar em um dos meus sonhos, a Voldemort, o que se estava a passar em hogwarts, por muito que não quisesse era mais seguro assim.

Andava a passear pelos corredores de hogwarts quando começo a ouvir uns barulhos vindos de um armário de vassouras. Ouço uma rapariga meio que a gritar então entro pelo armário a dentro.

S/n: - Oh merda! - digo tapando os olhos - pensei que estava alguém a gritar por ajuda

Draco: - Da próxima vez bate à porta antes de entrares.

S/n: - Ok ok estou a sair - estendo a mão para a frente, ainda com os olhos tapados, e toco em algo.

Draco: - Isso não é a porta sou eu - retiro de imediato a mão

S/n: - Se me dissesses onde é a porta ajudava né?

Draco: - Dá um passo para a direita - faço o que ele diz - agora anda um pouco para trás, isso é aí agora sai.

Saio num passo apressado, Draco estava a comer uma aluna dos ravenclaw num armário e eu burro como uma porta entrei na porra da sala, penso.

Draco: - FECHA A PORTA - volto para trás

S/n: - Desculpem - digo fechando a porta.

Arr fico tão irritada com isto. Podia ser eu ali mas tive de apagar a porra da memória dele e agora ele odeia-me.

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Capítulo de bosta eu sei mas è só pra ser o último do ano. Bom 2021!!!!!

Votem e comentem ideias tou sem criatividade

Beijo no coração da vossa autora 💞
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Um amor estranho com Draco Malfoy e s/nOnde histórias criam vida. Descubra agora