Um amor estranho com Draco Malfoy e s/n

37- Scorpius

POV Draco

Ultimamente a minha mãe e a S/n têm passado imenso tempo juntas. Confesso que até tenho um pouco de ciúmes a namorada é minha e não dela. Desde de pequeno que desconfio que a minha mãe sempre quis uma menina, eu sei que não é por mal mas magoava um pouco o facto de parecer não chegar às expectativas.

Acho que ela vê a S/n como uma segunda filha, aquela que ela nunca teve, e quer usufruir de todos o momentos possíveis. Na família Malfoy há a tradição de só se ter um filho para não haver desentendimentos ou lutas pelo dinheiro no futuro assim fica toda a imensa riqueza para apenas uma pessoa, neste caso eu.

O meu pai tem tentado ensinar-me a gerir os "trabalhos dignos de um homem" como ele diz. Na minha opinião não há trabalhos para homem ou mulher ambos têm pernas, braços e cérebro sendo ambos capazes de tratar de assuntos como a contabilidade ou a limpeza da casa, que apesar de tudo aqui é feita pelos elfos domésticos.

Lucius, o meu pai, tem andado bastante estranho, parece que nos anda a esconder alguma coisa. Sempre que vamos até ao seu escritório ou até apenas sair para uma reunião de gestão ela anda sempre a olhar para todos os lados como se algo o estivesse a perseguir, se calhar sou só eu a ser paranoico...

Repentinamente começo a ouvir a minha mãe a pedir ajuda. Desço a escadas a correr na direção do jardim, quase tropeçando, e vejo S/n apoiada nos seus ombros com as pernas todas molhadas.

Narcisa: - Draco! Chama a medibruxa as águas rebentaram - corro até à minha coruja e escrevo muito rapidamente uma carta a pedir para uma medibruxa vir até cá o mais depressa possível.

Volto até à S/n e à minha mãe. Pego a S/n ao colo no estilo de casamento começo a levá-la até ao nosso quarto.

S/n: - Sabes que eu não estou doente - eu deixo uma risada escapar - ainda consigo andar.

Draco: - Então se consegues anda...

S/n: - Não! Agora já estou ao teu colo tarde de mais - uma risada saí dos seus lábios o que faz com que eu não consiga esconder o sorriso.

Um dos momentos mais felizes da minha vida está prestes a acontecer. Não consigo esperar mais tempo tenho tanto vontade de ver como é o Scorpius, ver se tem os meus olhos e os cabelos da mãe ou se vai ser uma réplica quase igual minha como eu sou do meu pai.

Deito a S/n na nossa cama e sento-me num cadeirão ao lado da mesma. Ela estica o braço, eu agarro na sua mão e dou uma beijo demorado nela sem quebrar o contacto visual. Com tanta agitação nem tinha reparado que ela estava diferente, o seu cabelo tinha agora duas madeixas loiras.

Draco: - Ela deu-te o colar? - levanto-me e vou até perto dela para observar o colar que toda a minha vida esteve no pescoço da minha mãe mas que agora estava no da mãe do meu filho.

S/n: - Sim é lindo não é? - ela coloca a sua mão por cima da minha para ambos conseguirmos ver o colar.

Começo a aperceber-me que s/n estava um pouco desconfortável não parava de colocar a mão no seu braço esquerdo e contorcer-se. Eu bem quero usufruir do momento mas ela não para quieta até me lembrar do que pode ser. Arregaço a manga da roupa de s/n e vejo que a serpente interlaçada com a caveira se está a mexer, Voldemort precisa de nós.

Draco: - O que fazemos agora? - eu levo as mãos à cabeça por causa do nervosismo - o Scorpius vai nascer agora!

S/n: - Sei lá... - ela fica um tempo calada a pensar - já sei! - eu concordo cm a cabeça para ela continuar - tu vais à reunião e dizes que eu não posso ir que estou doente.