Papai - Ushijima Wakatoshi

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A pedido da ilustre baby de mi vida @Kamsama. Espero que goste meu anjo. 

Ai cara, Ushijima papai é minha nova religião. 

I believe in Ushijima supremacy. 

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Em nenhum momento da minha vida eu me imaginei tendo filhos, sempre fui uma pessoa muito focada nos meus objetivos e conquistas, alguém racional e que pensava nas consequências de todas as coisas. Um filho gera gastos, preocupações, noites mal dormidas e muito amor, consequências demais que eu não imaginava na minha vida. Até um certo jogador de vôlei aparecer.

Ushijima Wakatoshi era jogador profissional, uma estrela do vôlei desde adolescente e um cara que parecia respirar apenas o esporte. Nos conhecemos por um acaso muito ruim, minha melhor amiga era namorada de um dos jogadores do Adlers, Kageyama Tobio, e resolveu me arrastar para onde ele estava treinando com a desculpa de que só iria matar a saudade e poderíamos continuar nosso passeio no shopping. No final, eu é quem fui morta por uma bolada extremamente – extremamente – forte de um dos atacantes, o esverdeado entrou em um desespero enorme e eu só não fui parar no hospital porque o treinador deles não deixou. Minha cabeça doeu por dias a fio e o garoto não me deixou em paz um segundo se quer, me perguntando se eu estava bem ou se precisava de alguma coisa e não pude deixar de receber comentários do tipo "Ele tirou aquela expressão eterna dele por outra cara, por sua causa " ou "Deus, case-se com ele logo, aquela cara fria some quando está falando com você. "

Foi realmente inesperado quando ele me convidou para sair, não só uma como duas, três quatro vezes seguidas, Katoshi era simplesmente fascinante de todos os jeitos possíveis. E conforme eu pude conhecer o esverdeado, eu me apaixonei, fiquei completamente rendida a ele e tive a sorte de ser retribuída da melhor maneira possível. Uma paixãozinha que havia virado um namoro e depois um casamento. Eu me sentia a mulher mais feliz do mundo, tendo o homem mais incrível do mundo ao meu lado, mas eu não esperava que o Toshi gostaria de ser pai. Aquilo nunca tinha passado pela minha cabeça. Ser mãe era uma responsabilidade tão grande e mesmo nós dois tendo uma estabilidade financeira e emocional boa, parecia ser um passo maior que a perna.

Ele conseguiu me convencer. Mesmo que a minha vida de empresária fosse cansativa e a de Toshi fosse um pouco imprevisível, tivemos um pequeno garotinho idêntico ao pai, os cabelos eram esverdeados e os olhos pareciam duas esmeraldas brilhantes, eu me sentia apaixonada apenas de olhar, meu filho, meu pequeno bebê. Realmente imaginei que crianças davam mais trabalho, que choravam atoa e que eram coisinhas estranhas, mas Noa era totalmente o oposto, sempre dormia fácil, chorava poucas vezes e era bem distraído de vez em quando, mas adorava quando eu e Toshi brincávamos com ele uma tarde inteira. Ele tinha a risadinha de criança mais gostosa do mundo inteiro.

Mas hoje em especifico, o garoto estava impossível e eu me sentia preste a sentar e chorar junto com ele. Nada que eu havia feito tinha acalmado o choro do meu pequeno, tentei colocar um desenho, troquei sua fralda, o ninei e nada. Eu me sentia exausta. Mal notei meus olhos se fechando aos poucos e um sono necessitado me embalando. Eu só queria meu marido naquele momento.

Acordei com um pulo, eu não podia ser tão irresponsável a ponto de dormir e deixar minha cria chorando, e se algo de ruim tivesse acontecido com ele? O lugar onde tinha deixado meu pequeno estava vazio e sentia meu peito afundar

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Acordei com um pulo, eu não podia ser tão irresponsável a ponto de dormir e deixar minha cria chorando, e se algo de ruim tivesse acontecido com ele? O lugar onde tinha deixado meu pequeno estava vazio e sentia meu peito afundar. Eu era uma irresponsável. Caminhei até a cozinha para beber um copo de água antes de me desesperar mais um pouco, mas travei quando vi as coisas do Toshi em cima da bancada, soltei um suspiro aliviado e corri para o segundo andar. Meu marido estava perto da temporada de jogos, quase não nós vimos essa semana e uma saudade extrema estava me consumindo a dias e com certeza nosso pequeno também sentia falta dos braços do pai.

Assim que cheguei na porta do quarto do Noa, escutei a voz grossa e perfeita do Ushijima cantando uma canção de um desenho animado para o pequeno, me escorei no batente e fiquei vendo a cena mais linda de todos. Aquele homem alto, extremamente forte estava sem camisa e segurava o garotinho com uma delicadeza invejável e o ninava de todas as maneiras possíveis. Wakatoshi é um pai coruja. Nosso menino estava dormindo tranquilamente já e uma das mãozinhas estava no rosto do pai, eu precisava urgente tirar uma foto desse momento.

Assim que o mais velho deixou o pequeno sobre o berço, eu corri para seus braços e nem percebi as lágrimas silenciosas que caiam.

"Eu senti tanto a sua falta, Toshi. " – murmurei e ele me beijou de maneira apaixonante.

"Eu também senti saudades, todos os dias. " - Ushi me pegou no colo, como uma noiva e me levou até nosso quarto enquanto depositava selares por todo meu rosto e pescoço. Eu soltava suspiros e alguns gemidos involuntários.

"Eu te amo, Toshi. Amo mais que tudo no mundo. " – beijei seus lábios de maneira calma.

"Eu também te amo [S/N], mais do que tudo no mundo. " – nos beijamos mais uma vez antes de minhas costas entrarem em contato com o colchão. – "Podemos fazer mais um filho? " – a pergunta descarada acompanhada de um chupão no pescoço me fez rir. Eu amo ele.

"Podemos fazer quantos filhos você quiser, meu amor. " – ele abriu um sorriso enorme antes de me beijar mais uma vez. Filhos não ruins, nem de longe, ainda mais quando Toshi era o pai.

12 anos depois

"Papai, o filho do tio Oikawa disse que vai para o Aoba Johsai quando ele ficar maior. " – Noa correu até onde eu e o Toshi estávamos sentados. O pequeno também era um apaixonado por vôlei e por coincidência, entrou na mesma escola que o Oikawa Junior.

"Diga a ele para ir para o Shiratorizawa. " – Ushijima disse com um sorriso e o garoto foi para onde o menino estava. Não contive a gargalhada diante da cena.

"Oikawa-san, você deveria ir para o Shiratorizawa. " – Noa era alguns centímetros mais alto que o garoto e todos os presentes não seguraram o riso.

"QUAL É, NEM MEU FILHO VAI TER PAZ!! " – o Oikawa pai reclamou e eu sentia minha barriga doer de tanto que eu estava rindo.

"Você deveria ter ido para o Shiratorizawa na nossa época. " – meu marido respondeu rindo também, aquela implicância dos dois seria eternamente engraçada.

"Me erra e erra meu filho Ushijima. "

"Vá para o Shirtorizawa então. " – Noa respondeu e ninguém conseguiu ficar sério, os dois garotos eram as copias perfeitas dos pais. 

ONE SHOTS - HAIKYUU!Onde histórias criam vida. Descubra agora