Por que as pessoas da minha idade querem namorar e eu não?

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O almoço com Sana havia sido maravilhoso, nessa quarta-feira, mas agora Momo estava sentada de frente para o seu computador tentando finalizar a edição do vídeo para a festa de aniversário da empresa, apesar de várias ideias passarem pela sua cabeça, nenhuma a agradava o suficiente para ela colocar em execução.

Pelo menos agora ela já havia feito metade do vídeo, porém do jeito que sua cabeça estava no tendo péssimas ideias, fazia ela achar que hoje mão conseguiria terminar o vídeo, o que estava bem longe do seu planejamento já que por ela, havia terminado esse vídeo ontem.

Ela então entre as ideias que teve selecionou as três que mais a agradavam e decidiu ir perguntar a Dahyun qual é a que ela mais gosta já que foi a coreana que pediu o vídeo.

Momo então mandou um e-mail para ela com o que havia feito do vídeo avisando que ele ainda não está completo, para então sair da sua sala e ir para o elevador subir três andares para chegar na sala da sua chefe.

— Você não passa de uma vagabunda que só serve de má influência para ela, a minha filha vai voltar para casa ainda hoje! – Momo estranhou quando ouviu a voz masculina gritando e vindo da sala da sua chefe.

— Eu não vou deixar vocês acabarem com a felicidade da minha irmã, igual tentaram fazer comigo! Ela só volta para a sua casa se ela quiser e não se você a obrigar! – A japonesa novamente ouviu outra frase em um tom alto mais agora reconhecendo ser a voz da sua chefe.

— Eu que não vou deixá-la ser corrompida por você! Sua filha da puta! – Ao ouvir a terceira frase sendo novamente de uma voz masculina, Momo não pensou duas vezes e só entrou na sala da mais nova vendo um homem alto na frente dela e reparando que os dois não haviam notado ela ali.

— Nesse ponto eu vou ter que concordar, porque sua esposa não é nenhuma santinha. – Dahyun disse sentindo raiva do homem a sua frente, já ele não acreditou na coragem dele em falar assim da própria mãe e então não se conteve ao dar um tapa forte no rosto pálido da coreana.

— Senhor, tenho que pedir que se retire. – Momo disse assim que viu aquela briga ficando bem mais séria.

— E quem é você para se meter aqui, não passa de uma funcionária que tem que obedecer a essa aí. – Ele disse se virando para a japonesa que manteve a sua postura.

— Eu sou a mãe da garota que você expulsou da sua casa sem nem pensar que ela podia ter se perdido ou mesmo sido sequestrada já que estava bem tarde. – Momo disse ficando com uma certa raiva do homem a sua frente.

— Então a senhora concorda comigo que o que as duas estavam fazendo é completamente errado? – Ele perguntou ainda aparentando estar nervoso com o que acontecia ali.

— Não, eu discordo completamente, acredito que só as duas são capazes de saberem as próprias orientações sexuais e não a gente que pode obrigara-las a serem algo que aparentemente não são. – Momo disse tentando manter a calma, para não perder a sua paciência e acabar fazendo alguma besteira.

— Não, eu não vou deixar a minha filha acabar com a própria vida assim. – Ele disse socando forte a mesa da Dahyun e aparentemente ficando com mais raiva ainda.

— Senhor peço novamente que se retire ou vou ter que chamar a segurança. – Momo disse reparando como ela está nervoso e com raiva agora.

— Você está acabando com a vida da sua filha agindo assim. – Ele falou com raiva de saber que uma mãe podia concordar com algo que para ele só varia mal a sua filha.

— Senhor por favor sai daqui ou eu terei que denunciá-lo por homofobia contra a minha filha. – Momo disse sentindo seu nervosismo aumentar com a fala dele.

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