Obrigada, pela linda família que você me ajudou a ter

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Aquela quinta-feira havia começado cedo para Tzuyu e o pequeno Bomani, hoje era mais um dia de baterias de exames, que indicariam se o tratamento está realmente funcionando o não.

Claro que tanto Tzuyu como o doutor Ricardo e até mesmo Bomani, que mesmo não entendendo também torce para que tudo esteja dando certo e para que com a isso todos os pacientes selecionados tenham sinais de que a doença está começando a ser curados.

Porém, agora os dois estão no pequeno parquinho que tem nos fundos do prédio do laboratório, o pequeno aproveitava o momento para brincar com as outras crianças que estavam ali, algumas também pacientes, só que de outras pesquisas, como filhos de outros pacientes, que por não terem com quem deixarem as crianças acabam indo juntas.

— Oi Tzuyu. – Marri, uma das selecionadas para o tratamento, disse indo até a taiwanesa, enquanto a filha dela entrava na brincadeira com Bomani.

— Oi Marri. – Tzuyu falou dando um pequeno sorriso para a mulher de meia-idade que se sentou do seu lado no banco de madeira.

— Bomani está reagindo bem ao tratamento? – Marri perguntou olhando para o pequeno que descia o escorrega com um grande sorriso no rosto.

— Sim, até o momento ele só deve algumas dores de cabeças. – Tzuyu respondeu também olhando para o pequeno que voltava a subir o escorrega.

— Que bom, já eu ando ficando cansada com muito mais facilidade e ainda fico enjoada. – Marri falou olhando agora diretamente para a mais nova.

— Também tive alguns enjoos, mas prefiro ficar enjoada agora e depois curada do que continuar como soro positivo. – Tzuyu disse retribuindo o olhar a senhora de meia-idade.

— Concordo plenamente. – Marri falou agora olhando para a sua filha que brincava feliz no alto da casinha de brinquedo do parquinho. – Anny cuido para não cair. – Ela gritou falando com a filha por saber como a casinha é alta. – Está pesquisando algumas escolas aqui nessa região para colocar a Anny, conhece alguma? – Ela perguntou voltando a olhar para a taiwanesa.

— Não, para ser sincera não parei para pesquisar sobre isso. – Tzuyu respondeu retribuindo o olhar para ela.

— É bom pesquisar sobre, Bomani daqui apouco vai estar com seis anos, a idade certa para ele entra na alfabetização, mesmo que ele só seja alfabetizado em português. – Marri falou agora intercalando seu olhar entre a sua filha e o pequeno que brincava com ela.

— Realmente, e o fato de ser em português não atrapalha tanto, já que na Angola também falam português. – Tzuyu disse concordando com a senhora também olhando para o pequeno.

— Eu cheguei a ir em duas escolas aqui perto, uma não gostei muito e a outra já achei bem mais interessante, mas acho que ainda tenho que procurar mais. – Marri falou voltando a olhar para a mais nova.

— Bom, eu terei que pesquisar antes de escolher uma para ele. – Tzuyu disse agora olhando para o pequeno que agora estava no balanço sendo emburrado pela Anny.

— A sua namorada anda trabalhando de home office né? – Marri perguntou ainda olhando para ela.

— Sim, ela e o irmão tem uma editora de livros na Coreia e anda trabalho nela de casa mesmo. – Tzuyu respondeu olhando para a senhora agora.

— Nossa que bom, meu marido deve que procurar um emprego aqui e ainda bem que ele achou um em uma empresa de cosméticos. – Marri disse voltando a olha para a filha. – Você pretende voltar a trabalhar durante o tratamento? – Ela perguntou levemente curiosa sobre isso.

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