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— Mas o que exatamente você planeja, senhorita Irene? — sussurrou Íris para si mesma.

...

Irene fechou a porta do banheiro e aumentou o som do celular, colocando-o no máximo. Depois se despiu e ficou apenas de lingerie.

— Isso vai ser tão divertido!

Ela disse o mais baixo que sua animação permitiu. Então abriu a porta.

"O show vai começar" pensou enquanto sorria, maliciosamente.

...

Íris se surpreendeu ao ouvir a porta se abrir e a primeira coisa que ver é a perna de Irene, alva, macia, pronta para seu toque. Irene fazia aquelas cenas típicas de filmes antigos, de apenas mostrar uma das pernas na parede. Íris riu, apesar de a cena lhe provocar um certo desejo, ainda era um tanto cômica.

— O que está fazendo? — ela disse, ainda rindo.

Irene girou e se segurou na parede com uma das mãos, jogando o resto do corpo para trás e uma das pernas para cima.

— Senhorita Íris, minha deusa com beleza que se iguala à deusa Afrodite... Ou Vênus, se você preferir a mitologia romana... Te convido a ter o prazer de apreciar o show.

Íris riu e sorriu, apenas observando. Irene fez alguns passos de dança, levemente sensuais e depois sentou em seu colo com as pernas abertas, como se fosse uma cadeira do lado contrário. Fez algumas carícias em Íris e depois levantou e a puxou, girando-a e a abraçando por trás, logo a levando para o banheiro. Deixou Íris para ligar a música e assim que Íris ouviu os primeiros toques, reconheceu a música e consequentemente as intenções de Irene.

— Espera, essa música é do 50 Tons de Cinza?

Irene se aproximou e a abraçou, logo aproximando-se de seu ouvido, onde sussurrou.

— É sim. Achei que seria divertido dançar essa música.

Íris sentiu o arrepio em seu pescoço, onde Irene começava a beijar delicadamente, quase sem tocar a pele de fato.

— Acho que divertido não é bem a palavra que eu usaria.

Íris disse e Irene sorriu, maliciosa. Ela então passou para trás de Íris e afastou o cabelo longo e cacheado do pescoço, onde começou a dar pequenos beijos trilhados. Íris engoliu em seco e mordeu o lábio. Quanto mais tentava resistir e raciocinar, mais o desejo a tirava de qualquer pensamento racional.

Ao som da música, lentamente Irene foi tirando as roupas de Íris, que se deixou totalmente à mercê da namorada. Quando ambas já estavam despidas, Irene dançou agarrada em Íris até o box do chuveiro, onde ela deu um beijo no pescoço macio e ligou o chuveiro. Ela mergulhou o corpo e pegou o sabonete, abrindo-o, molhando-o e fazendo espuma, que logo ela espalhou pelos braços de Íris, dos ombros até às mãos delicadas. Quando chegou nas mãos, Irene a puxou para si, ao que Íris a abraçou e molhou o corpo na água morna que caía, em seguida colando seus lábios no de Irene, que apenas a observava até então. O beijo foi esquentando conforme os segundos passavam e elas não fizeram questão de se conterem. Irene passou a beijar seu rosto, depois sua orelha, seu pescoço e foi descendo. Logo chegou nos seios, ao que Irene massageou com mãos antes de colocar a boca e massagear com a língua. Íris segurou nos ombros de Irene, ainda mordendo os lábios. Irene, sorriu maliciosa e mordiscou o mamilo, mas logo fez outra trilha de beijos, descendo até a barriga e com os dedos, passou levemente na parte direita, quase não a tocando.

— Golpe baixo. — disse Íris.

Irene riu de leve e foi descendo cada vez mais, até chegar na parte que interessa. Uma mão de Íris se cerrou nos cabelos molhados enquanto a outra segurava firme no ombro de Irene, enquanto ela fazia o trabalho muito bem feito lá embaixo. Íris jogou sua cabeça para trás, não impedindo os gemidos que saíam. Elas estavam longe, poderiam fazer o que bem entendessem sem dar satisfação a ninguém, essa era a parte que mais agradava Irene. Esse concurso foi sem dúvidas o melhor que ela já participou.

Assim que Irene acabou o que fazia, Íris decidiu que era sua vez de brincar e passou a beijar o corpo molhado de Irene. Deslizou seus dedos finos e delicados pelo corpo macio e desceu a mão até o clitóris de Irene, que pressionava os lábios por causa da onda repentina de prazer e dos arrepios. Íris sorriu, maléfica, e juntou seus corpos, passando seu braço pelo ombro de Irene e agarrando a nuca, que já começava a se arrepiar.

  — Olha só, que audácia.

Íris riu e a beijou, mas sem parar de acariciar a nuca e o clitóris.
Depois das carícias, elas tomaram banho de fato, mas não sem se provocarem de vez em quando. Depois de cerca de 40 minutos, elas saíram do banheiro e foram se arrumar para o jantar.

Uma Mesa Para Duas • ⚢ •Onde histórias criam vida. Descubra agora