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Conforme o beijo foi ficando mais e mais quente e seus corpos chamavam um pelo outro como dois ímãs, as mãos ultrapassavam qualquer limite de intimidade e as línguas apressadas se tocavam sem hesitar nem um segundo. As mãos de Irene saíram da cintura de Íris e foram para suas nádegas, onde ela as pressionou levemente, como sabia que Íris gostava. Para a surpresa de um total de zero pessoas, Íris suspirou, soltando um pequeno gemido de prazer ao toque. Em retribuição, Íris soltou os braços do pescoço de Irene e as abaixou, as levando por baixo do tecido da blusa e por baixo do top, brincando com os mamilos já rígidos de Irene, que gemeu em resposta. Irene então mudou de posição, puxou Íris e a deitou no sofá, ficando ajoelhada por cima dela, se curvou para beijá-la. Mas Íris interrompeu o beijo, sussurrando:

— Dessa vez, eu quero ficar por cima. Vou te garantir um show.

As pupilas de Irene dilataram mais e ela sorriu, saindo do sofá e trocando de lugar com Íris, que subiu em cima dela e começou um beijo selvagem, puxando a blusa de Irene para cima e a obrigando a tirar o top também. Foi fazendo uma trilha de beijos, passando pelo pescoço, o que provocou arrepios em Irene, e depois foi para o peito e os seios, dando pequenos beijinhos até o mamilo e lambendo-o, em seguida o abocanhando apenas com os lábios, para causar uma sensação mais leve na região e dar aquele ar de "quero mais" em Irene. Como bem sabia a reação, enquanto Irene gemia e forçava o quadril para cima, fazendo suas regiões se tocarem bem no clitóris, Íris também aproveitou a sensação de ter Irene embaixo de si, com uma mão em uma nádega e a outra indo em direção ao seu seio, brincando com seu mamilo tanto quanto ela brincou. Íris gemeu e sentiu a sensação irresistível de querer um final rápido, mas a tortura da lentidão estava igualmente boa, tanto que não sabia como continuar. Então disse, meio ofegante.

— Troca.

Irene conseguiu soltar uma risada um pouco sem ar, e esperou que ela saísse de cima de si para fazer a troca. Pensou: "Eu realmente preciso comprar um sofá maior... Talvez um bicama..."

Depois de subir em cima, Irene tirou a camisa básica branca e, só para provocar, puxou um dos seios de Íris para fora do sutiã e se curvou, lambendo lentamente e massageando com os dedos, o que lhe agregou mais um gemido manhoso vindo da morena. Vendo que já estava quase chegando ao seu limite e Íris também, tirou seu shorts e calcinha de uma vez só e Íris ajudou a tirar o dela, ao que Irene começou a movimentar o quadril em movimentos circulares, tocando seus clitóris um no outro e fazendo o prazer começar a aumentar de forma rápida, ao que ela aumentou a velocidade e o movimento de para cima e para baixo tocando seus clitóris de modo ao prazer vir em ondas quase dolorosas de prazer. Elas gemeram alto e o movimento aumentou gradualmente. Quando finalmente chegaram no limite e finalmente gozaram, gemeram e Irene precisou morder a própria mão para evitar morder Íris, como às vezes fazia. Íris deitou de lado e Irene deitou junto, a puxando para perto para não cair.

— O sofá não é o melhor lugar para isso, mas é razoavelmente confortável.

— É, ele é bom o suficiente.

Íris estava com os olhos cansados e piscava devagar, não demorando a cair no sono. Irene ficou admirando a beleza de Íris: os belos e grossos cachos em grande quantia lembravam um leãozinho, num bom sentido (apesar de Íris nunca acreditar em como isso pode ser algo bom); a pele morena, quase como um café com leite bem dosado de café, bem hidratada e macia e seus pelinhos pretos sendo a única outra cor ali; os olhos fechados, o narizinho fofo, os lábios que tanto amava beijar e que tinham o sorriso mais bonito que já tivera o prazer de receber. "Ela é tão linda. Não a trocaria por ninguém nesse mundo... Nem pela Zendaya... Desculpa Zen, você sempre será minha Rocky Blue, mas não teria dado certo entre a gente, sem ofensas"

Depois de perceber os pensamentos aleatórios, provavelmente ocasionados pelo sono, riu e se deixou levar pelo sono, embarcando em um sonho doce e calmo.

...

Nos dois dias que se sucederam foi de pura correria, tiro, porrada e bomba... Brincadeira, só de correira mesmo. Íris iria se formar e Irene não queria perder aquela oportunidade, então carregou as baterias da câmera 24 horas antes (ou talvez um pouquinho mais) e verificou suas roupas, equipamentos e o que quer mais que tivesse que ser conferido.

Depois de se vestirem, Íris ficou na frente de Irene, esperando a reação da namorada, que sorriu largo e a abraçou apertado, dizendo.

— Eu estou muito orgulhosa de você, cê sabe disso né?

Íris riu e colocou o rosto na curva do pescoço da mais alta.

— Eu sei. 

Irene afastou-se para olhar para Íris, que tinha os olhos marejados. Ela segurou o rosto da menor em suas mãos e limpou as lágrimas com os dedões.

— Oh, minha manteiguinha derretida, chora não. 

— É que eu to emocionada, relembrando tudo desde o começo e tudo o mais...

— Eu sei docinho, mas se você borrar a maquiagem vai ficar brava depois, então deixa pra chorar lá, tá?

Íris riu da expressão pateta de Irene e a abraçou de novo.

— Te amo. Como nunca amei alguém na minha vida.

Irene sorriu e a abraçou mais forte.

— Eu também te amo. 

Depois disso, elas foram terminar de se arrumar e assim que tiveram certeza, saíram do apartamento, montaram na moto de Irene e ela deu a partida.

Uma Mesa Para Duas • ⚢ •Onde histórias criam vida. Descubra agora