25.

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— Eu te disse, Ten, era para nós termos saído da universidade assim que, Sr. Choi entrou para limpar as salas. — Taeyong resmunga, com a bolsa acadêmica no ombro esquerdo, enquanto andava junto ao parceiro em direção a saída.

Após terem brincado um pouco na sala de dança, acabaram por treinar por mais duas horas, deixando a coreografia perfeitamente perfeita. Finalmente completa.

Todavia, assim que retiraram-se da sala, viram que já se passava das 22h, sendo que a universidade fechava às 21h em ponto. Em resumo, estavam sozinhos tanto no campus quanto na própria universidade.

— Pare de resmungar, parece uma criança assim. — Respondeu implicando com o outro, mostrando-lhe a língua. — Pelo menos nossa coreografia ficou ótima Taeyong, valeu a pena. 

— Tá bom então Sr. Perfeccionista, ficou ótima de toda forma. — Seus lábios curvaram-se em um sorriso de lado.

— Ah… Taeyong…

— O que foi agora?

— Nós meio que estamos presos aqui.

— Espera que?! 

[...]  

— Para Yuta! Para! — Diz alto aos risos.

— Nunca! — Continua as cócegas na barriga do Chinês, que encolhia-se cada vez mais.

— Eu não tô conseguindo respirar desse jeito! Yuta! 

— Aff, menino chato também. — Cruza os braços com um beiço nos lábios.

— Ah meu deus! Que garoto mimado eu tenho aqui. — Sicheng diz imitando uma voz de bebê, enquanto apertava as bochechas do outro.

— Eu não recebo atenção de mais ninguém! Doyoung e Jaehyun estão de namorico, Donghyuck e Mark também estão, Johnny deve estar saindo com alguém da faculdade, e Taeyong sempre está com Ten agora. — Resmunga mais uma vez, suspirando, deitando-se junto a Sicheng.

— Bom, você tem a mim, se isso contar alguma coisa. Mas pense assim… todos estão vivendo sua vida, vivendo seus momentos, isso é bom certo?

Yuta, ainda pensativo, acaba por respirar fundo acenando com a cabeça em forma positiva. 

— Sim, claro que é! Mas sinto falta dos meus amigos, de sair junto há eles, de rir com eles, sinto falta de tudo isso… 

Sicheng se colocou à pensar por alguns momentos, e logo disse com um leve suspiro:

— Meus pais me expulsaram de casa, quando me assumi homossexual… — Iniciou respirando fundo, fazendo Yuta calar-se e prestar atenção. — Eu acho que nunca senti uma dor tão grande quanto aquela naquela época. Senti falta de minha mãe, do amor dela, de seus carinhos, de seu beijo de boa noite em minha testa todas as noites… às vezes eu ainda sinto seu beijo, mas sei que ele não se encontra mais ali.

" Isso sempre dói, saber que eles me expulsaram por eu ser quem verdadeiramente sou. E tiveram momentos em que eu, realmente, tentei me " consertar ", mesmo sabendo que não tinha nada para ser consertado. Tentei fazer isso para ser aceito por eles de novo, para ter seu amor de novo. "

Sicheng respirou fundo, finalmente olhando para o Japonês a sua frente e sorriu.

— Mas eu descobri que essas saudades, esse sentimento de precisar estar sempre com alguém, some com o tempo. Você começa a viver como você é, começa a viver por você mesmo. E isso, Yuta, é incrível. 

" Não fique triste por sentir falta de seus amigos, claro que é saudável e normal sentir saudades, mas viva por si mesmo e faça novas experiências. Seja livre Yuta. Eles sempre estarão ali por você, aconteça o que acontecer. "

一 dancers; lty + tcp. Onde histórias criam vida. Descubra agora