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— Mãe?! Cheguei! — Anunciou Taeyong assim que chegou em casa, abrindo a porta e dando passagem para que o outro passasse por ele. — E trouxe visita!

Ten não deixou de sorrir assim que observou o semblante da mulher mais velha, talvez uns 40 e pouco anos, mas o sorriso a deixava mais nova do que aparentava.

— Oh! É o Doyoung? Eu, por coincidência, fiz o mousse de limão que ele tanto adora, sabia? — Dizia a mulher indo em direção ao filho, parando de supetão ao ver que havia outro alguém ali. — Me perdoe, não sabia que fez um novo amigo.

— Sou Ten, muito prazer. Taeyong fala muito da senhora. — Sorriu educado e galanteador, fazendo uma pequena reverência sendo retribuído com o mesmo gesto.

— Me chame de Aujih! Senhora faz com que eu me sinta velha. — Riu dando um abraço quente e repentino no outro, fazendo -o retribuir meio desajeitado. — Espero que só diga coisas boas.

— E tem como não falar algo que não seja bom de você, mãe? — Perguntou sorrindo de ladino, recebendo um selar carinhoso na testa em resposta.

— Certo mocinhos, indo lavar as mãos porque o almoço já está na mesa.

De toda forma, o almoço ocorreu de forma pacífica, entre risos e revelações - muitas em relação a Taeyong - o que arrancou mais risadas de Ten.

— Sinceramente Tae, você ter medo de micro-ondas é a melhor coisa que já ouvi. — Ten riu, terminando de secar os pratos.

Ten se voluntariou a fim de ajudar Aujih com a louça, porém Taeyong acabou por tomar o lugar da mãe, portanto, estavam ambos os dois na cozinha pequena terminando sua tarefa. 

— Ei! Não me julgue, já imaginou se aquilo explode sem motivo nenhum?!

— Irá explodir se você colocar metal lá dentro. Sem metal, sem explosão. — Respondeu dando um beijinho em seu canto da boca.

— Um dia, eu irei descobrir do que você sente medo e vou ficar enchendo a sua cabeça igual você está fazendo agora. — Mostrou a língua em implicância e riu junto ao outro.

Ten levou o pulso próximo ao seu campo de visão, a fim de ver o horário em seu relógio de pulso.

— Tae, eu tenho 30 minutos para chegar na minha república e me arrumar lá, então acho que vou ter que ir agora. — Suspirou, mostrando -se entristecido. 

— Quer uma carona? Tenho a moto comigo, posso te levar se quiser.

— Está querendo ter mais tempo comigo? Ou será só impressão minha? — Sorriu de lado, provocativo.

— Pode apostar que sim. — Piscou em resposta.

[...] 

Assim que Taeyong havia deixado Ten na frente do dormitório de sua república, o tailandês respirou fundo. Estava nervoso. Teria que dividir o dormitório com alguém, e se esse alguém não gostasse de si? E se o achasse chato? A insegurança e o nervosismo deixam Ten irritado porque odiava se sentir assim.

Com duas caixas nas mãos, uma mochila nas costas, uma pequena mala de mão e um gatinho agitado nos braços, o menor adentrou o dormitório, número 67, com receio, obtendo em seu campo de visão um rapaz de cabelos castanhos, e junto com óculos de grau redondos, estava com os olhos vidrados em um livro, Orgulho e Preconceito, Ten sorriu pequeno pois amava esse livro.

— Boa escolha. — Comentou com a voz baixa.

O rapaz parecia agora ter percebido que outra pessoa havia entrado no dormitório e deixando o livro fechado sob sua cama, sorriu e seguiu na direção de Ten.

一 dancers; lty + tcp. Onde histórias criam vida. Descubra agora