27.

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Teremos muitas emoções no capítulo de hoje!! Espero que gostem!!💖

— Até amanhã! Se cuidem! — O Tailandês diz alto, devido ao seu posicionamento estando do outro lado da rua, acenando para os outros dois que o haviam deixado em casa.

— Até, Sr. Perfeccionista! — Taeyong responde fazendo Ten sorrir negando com a cabeça.

Ten coloca -se a respirar fundo ao ver que teria que ver seus pais depois de dias os evitando. Havia passado alguns dias no apartamento de Sicheng, outros no de Taemin, mas agora teria de fazê-lo.

— Cheguei… — Anuncia assim que adentrou a casa, fechando a porta lentamente com hesitação.

Contudo, em menos de três segundos um tapa foi distribuído em sua face, fazendo -a arder.

— Você tem noção do quanto ficamos preocupados, Ten Chittaphon?! Eu e seu pai ligamos para a universidade com medo de você até estar faltando suas aulas, e pelo menos você se deu o trabalho de ir para lá! 

— Preocupados?! Vocês estavam preocupados era sobre o que os outros iriam pensar, o que os diretores executivos e professores daquela merda de universidade iriam pensar! Vocês não dão a mínima para mim! — Responde irritado com ambos à sua frente, recebendo um puxão no antebraço do pai.

— Escute bem garoto, eu e sua mãe pagamos aquela merda de universidade que você frequenta, colocamos comida na sua mesa e o mínimo que você deveria fazer é calar a sua boca e nos obedecer. — Jaeoon diz seriamente, fazendo o aperto aumentar cada vez mais. — Você some por dias, sem dar um aviso, e não que nos importamos com você, mas é o meu dinheiro que você está usando e é sobre o meu teto que você vive.

— Deveria ser grato por isso Chittaphon! Por nós! 

— Eu jamais serei grato por qualquer merda que vocês já tenham feito! — O próprio é interrompido por mais um tapa em sua face, agora mais forte, fazendo -o sentir o gosto do ferro de sangue em sua boca, torna-se presente. — Eu tenho vergonha de ser chamado de filho de vocês! Você apenas se preocupam com o dinheiro, com a sua imagem… eu nunca serei grato por isso.

Ten possuía algumas lágrimas nos olhos, e quando mais falava, mais as lágrimas desciam violentamente. Aquilo doía, doía muito. 

Saiu do aperto do pai e da presença de ambos, estava tão cansado de tudo. Principalmente deles. 

— Eu te falei Jaeoon, nós deveríamos tê-lo abortado! — Ten congelou no lugar, em choque com as palavras da própria mãe. —  Eu deveria ter feito isso! Agora olha o que você me deu! Um filho ingrato, fraco que apenas quer um pouco de amor… deixe eu te ensinar uma coisa filhinho: o amor é para os fracos. Você é fraco! — Disse alto, com Jaeoon ao seu lado. 

— Então eu serei fraco longe de vocês.

Ten apenas disse isso, indo para seu quarto, rapidamente pegando uma bolsa grande para colocar seus pertences. Louis mostrou-se inquieto com a aproximação do dono, sentia que algo não estava certo. Jaeoon e Soori foram atrás do mesmo.

— Aonde pensa que vai?! — Soori pergunta rápida, com raiva na voz.

— Para longe de vocês! Eu não aguento mais um minuto nessa casa. — Responde sem sequer olhá-los, colocando várias mudas de roupa na bolsa.

 Em questão de segundos, Ten teve seu pulso puxado bruscamente por Jaeoon, que o colocou contra o pequeno balcão que havia no quarto, atingindo -o no quadril com força, fazendo -o soltar um alto resmungo de dor, empurrando o outro de perto de si com a respiração irregular.

— Saiam de perto de mim! Não toquem em mim! — Gritou para ambos, com o quadril latejando e com lágrimas nos olhos. Jaeoon segurou o queixo do Tailandês com força, fazendo -o olhá-lo com raiva.

— Se pensa que deixarei você passar por aquela porta está muito enganado Chittaphon! — Ten solta-se do aperto em seu queixo e ri irônico.

— Não eram vocês que estavam falando até agora que deveriam ter me abortado? Que eu não deveria existir? Pois bem, é isso que estou fazendo, saindo da vida de vocês, deixando de existir para vocês. — Responde sério, mas com o deboche em sua voz, voltando a arrumar a bolsa com pressa.

— Se sair por aquela porta, não irá receber mais um real nosso! 

O Tailandês ri irônico mais uma vez, fechando a bolsa, já com tudo pronto pegando Louis nas mãos, virando-se pela última vez para ambos.

— Não se preocupe, não irei precisar mais de nada que venha de vocês, muito menos de seu dinheiro sujo. 

Rapidamente, Ten saiu da casa em questão de segundos com o gato em seus braços e com o peito doendo. Segurava as lágrimas com tanta força que sua garganta doía pelo esforço, estava tarde e seu quadril latejava a cada passo.

Andou sem rumo por um tempo, abraçando-se ao animal de estimação, procurando conforto. Os soluços escapavam de sua boca a cada fungada que dava. 

Todavia, Ten agora pensava em o que iria fazer, suas economias poderiam durar mas não por muito tempo, sentia -se aliviado por um lado já que havia se livrado dos pais, mas jamais iria conseguir esquecer o quanto aquelas palavras o machucaram. Sentia como se um buraco tivesse sido aberto dentro de si, que a cada momento ele ia se afundando nesse buraco cada vez mais. Perdido. Sem rumo. 

 Com o peito doendo, sacou o celular do bolso, ligando para a primeira pessoa que viera em sua mente.

Oi… você pode vir me buscar? — Perguntou com a voz rouca, trêmula e fraca pelo choro. — Por favor… 

— O que estão achando da fic? Me falem porque gosto quando vocês interagem!♡

Até a próxima gente!💖

一 dancers; lty + tcp. Onde histórias criam vida. Descubra agora