一 dancers; lty + tcp.

38.

Naquela manhã de segunda, o clima se encontrava favorável, morno e fresco, o vento calmo balançava e bagunçava os cabelos rosados do coreano, fazendo -o lembrar de que já estava na hora de tingi-los novamente, porém de outra cor. 

Ao adentrar a Universidade, sorri para aqueles que passam ao seu lado e deseja-lhes bom dia como sempre fazia, um sorriso e um bom dia pode mudar o dia de alguém. 

— Taeyong! — O japonês exclamou ao ver o amigo adentrar a sala de dança, correndo em sua direção, abraçando-o.

— Wow, calma. — Riu se segurando um pouco no próprio pelo impacto de seus corpos, quase o levando para o chão se não tivesse se segurado no amigo. — Nós nos vimos ontem, porque tudo isso?

— Não se pode nem mais abraçar o melhor amigo? Que opressão. — Resmungou já se separando o outro.

— Mas que garoto dramático! Me diga, Sicheng, como é que você consegue? — Perguntou o coreano com um riso fraco, já deixando a bolsa acadêmica de lado, se aproximando dos outros.

— Com muito amor. — Respondeu o chinês, dando um selinho no amado, que fazia um beiço com os lábios.

— Oi, Tae. — Ten sorriu para o parceiro, abraçando-o pelos ombros, envolvendo-o com os braços.

— Oi, docinho. — Abraçou-o de volta, passando os braços ao redor da cintura do tailandês, com delicadeza, e lhe deu um beijinho na bochecha. — Como está?

— Muito bem, agora que chegou. — Sorriu bobo. — E você? 

Taeyong respirou fundo, olhando para o próprio.

— Preciso conversar com você. — Anunciou um pouco sério, fazendo Ten olhá-lo preocupado. 

— Aconteceu algo? 

— Eu sei que… deveria ter te contado isso antes, mas agora não é momento para arrependimentos. — Suspirou. — Eu precisarei trancar a faculdade.

— O que?! — Ten perguntou um pouco alto, com os olhos um tanto arregalados. — Porque?! O que aconteceu? 

— Minha mãe. Ela tem um grande problema com drogas e, não poderei deixá-la sozinha, por mais que eu dê atenção a ela, não é suficiente. — Respirou fundo, segurando as mãos do mesmo. — Não consigo pagar uma clínica de reabilitação com o dinheiro que ganho no trabalho de meio período.

— Eu… sinto muito, Tae, de verdade, eu sinto. — Apertou as mãos do próprio, em sinal de apoio. — Mas você não pode desistir do seu sonho, não precisa. Eu posso te ajudar com relação ao dinheiro, assim como acredito que todos os meninos podem também. Estamos tão perto de realizar o que tanto batalhamos para conseguir, você não pode desistir agora, é o seu sonho.

— Sonho de quem? — Yuta se intrometeu rapidamente, recebendo um tapa no ombro do amado, o qual também se interessou pelo assunto.

— Taeyong… diz que vai precisar trancar a faculdade porque precisa de tempo e dinheiro para ajudar a mãe dele. — Ten suspirou, não tirando os olhos do parceiro.

— Nós já conversamos sobre isso, há alguns meses atrás, que você pode receber a nossa ajuda, Tae. — O japonês disse sério, olhando para o amigo.

— É esse o problema! Vocês estariam gastando dinheiro com algo que poderiam estar usando para benefício próprio! Eu não posso pedir e sequer aceitar isso de vocês.

— Eu quero ajudar, eu quero lhe dar esse dinheiro para ajudar sua mãe. O dinheiro é meu e eu decidirei o que fazer com ele. — Ten disse, seriamente, tendo Yuta concordando com o mesmo. — Eu ficarei extremamente magoado se não aceitá-lo.