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52.

 Adiante do que se havia acontecido, Ten e Taeyong se encontraram sozinhos para as últimas duas fases finais, os corações aflitos e batendo rápido no peito deixava tudo ainda mais confuso e com a ansiedade a mil. 

 Claramente os amigos demonstravam seu apoio através das telas de computador e do celular, mostrando do jeito que podiam de que estavam ali para eles, pessoalmente e a distância. 

 -- Chitta! Tire essa carinha de tristeza agora mesmo do rosto! Já conversamos sobre isso. -- Sicheng pedia com a voz levemente robotizada, através da tela eletrônica do computador, onde o chinês se encontrava na Coreia naquele instante. 

 -- Eles mal deram tempo de vocês se despedirem e já mandaram vocês para fora, eles irão se ver comigo. -- Resmungou o amigo se encolhendo mais no abraço de Taeyong, ainda no processo de aceitação em relação a eliminação dos outros dois amigos. 

 -- Não podiam nos deixar ali enquanto, no outro dia, vocês já teriam que estar em solo alemão, Chitta, eles não fizeram nada além do trabalho deles. -- Respondeu calmo, olhando para o amigo através da tela e sorriu doce. -- Estamos bem, claro, um pouco chateados em relação a eliminação, mas estamos bem. 

 -- Nha, seu gnomo de jardim! Deixa de ser emocionado e coloque agora mesmo um sorrisão nesse rosto! -- Hyuck pediu com a voz um pouco brincalhona, entregando um pote grande de pipocas quentinhas, recém feitas, ao japonês que estava ao lado de Sicheng. 

 -- Me deixe sofrer! Eu não quero aceitar! -- Choramingou ainda mais, escondendo o rosto no pescoço do coreano, que o abraçou com mais força, e riu baixinho. -- Taeyong pare de rir! 

 -- Tudo bem, tudo bem, estou quietinho agora. -- Disse em forma de rendição e riu mais uma vez, atacando o tailandês com beijinhos no pescoço, ouvindo-o rir e se encolher. 

  -- Eles também eram assim com vocês lá? -- Jeno perguntou aos outros dois amigos, fingindo estar enojado com a melosidade do casal do outro lado da tela.

 -- Eram piores. -- Dramatizou Yuta, colocando a mão no peito como se tivesse tirado um peso das costas, arrancando risadas leves dos amigos. 

 -- Deixa de ser mentiroso, Yuta! Quer que eu conte quando você e o Sicheng vieram assistir um filme conosco em Londres, mas vocês fizeram tudo menos assistir ao filme? -- Taeyong provoca, ganhando um olhar arregalado do amigo como resposta e riu suavemente. -- Foi o que eu pensei. 

 -- Mas em questão de melosidade, vocês dois ganham, porque sinceramente. -- Doyoung comentou colocando a língua para fora, em sinal de reprovação. 

 -- Jaehyun! O Dodo tá falando que não gosta de boiolagem! -- Hyuck cantarolou chamando o namorado do amigo, e riu sapeca porque sabia que Doyoung amava ficar agarradinho e abraçadinho com o outro. 

 -- Cala a boca, Hyuck! É mentira dele, amor! -- Berrou de volta ao ouvi-lo se aproximar do quarto onde quase todos os amigos estavam reunidos. 

 -- Eu espero, porque senão iria ficar magoado ao saber que em todas as vezes que ficamos agarradinhos, você estava apenas se forçando a fazer algo que não gosta por mim. -- Fez um beiço com os lábios e logo foi puxado pelo braço por Doyoung que lhe atacou com vários beijinhos no rosto, falando entre eles “eu te amo seu bobão.”

 Hyuck fingiu vomitar arco-íris diante da cena dos amigos, mas parou assim que Mark o abraçou por trás, deixando-o bobinho e deitou a cabeça no ombro do mesmo. 

 -- Ah, mas é boiola mesmo. -- Ten negou com a cabeça como se estivesse decepcionado e riu junto ao namorado. -- Aliás, como estão os meninos da república? E o Louis?