28.

500 68 39
                                        

O Tailandês esperava, ainda segurando o choro, com Louis nos braços, o amigo chegar para que assim o ajudasse. 

Limpando o rosto uma vez ou outra, percebe uma moto parando perto do acostamento, se encolhendo levemente pelo medo de algo acontecer; respira fundo ao ver quem era.

— Ten? Oi, sou eu… O que aconteceu? Tá tudo bem? — Perguntou preocupado, indo em direção ao próprio rapidamente.

— Taeyong, me desculpa te atrapalhar a essa hora… eu só… — Disse com a voz trêmula e quebrada, tendo-o à sua frente. — Eu só não sabia para quem mais ligar… me desculpa. — Entregando-se ao choro, Taeyong abraça o Tailandês com cuidado.

— Shh, está tudo bem. Eu estou aqui agora, vai ficar tudo bem. — Acariciando os cabelos pretos e macios do menor, falava com a voz calma e singela. — Vamos para meu apartamento, sim? Talvez possamos conversar com mais calma. Sicheng mora no mesmo prédio que o meu, quer vê-lo?

— Não quero preocupá-lo Tae, por favor eu não posso… — Engasgou-se dentro do próprio choro, fazendo Taeyong segurá-lo pelos ombros.

— Ele é um dos seus melhores amigos Ten… pelo menos avisá-lo.

— Tae… Taeyong… — Ten chamou o próprio com certo desespero, negando com a cabeça enquanto soluçava fortemente.

— Respire Ten, eu estou aqui, está tudo bem. — Levou ambas as mãos em torno do rosto do próprio, sussurrando palavras reconfortantes enquanto acariciava suas bochechas.

 Ao notar que Ten parecia um tanto mais calmo, Taeyong acomodou o próprio com cuidado na garupa da moto, colocando-o capacete já que o próprio parecia em choque, com os ombros levantando a cada soluço que dava.

Com o vento batendo em sua face, com as mãos ao redor da silhueta de Taeyong, junto a Louis agarrado em seu braço esquerdo; Ten sentia seu coração bater forte, mas não de dor, mas sim de liberdade. A sensação de se sentir livre era assustadora mas boa ao mesmo tempo.

Ten se sentia livre.

[...] 

— Porque ele está assim? Taeyong, ele está ardendo em febre e com os lábios brancos, o que aconteceu? — Sicheng perguntava preocupado ao ver Taeyong segurando o Tailandês pela cintura.

— Ele me ligou faz meia hora, chorando desesperado, eu não sei o que aconteceu, ele apenas… apenas me chamou. — Suspirou.

— Eu te ajudo a deixá-lo na cama, vem… com cuidado. — Disse ajudando o outro a levar o melhor amigo para a cama, o qual parecia sonolento mas ainda sim consciente.

— Taeyong… porque eu estou no apartamento de Sicheng? — Resmungou agora sendo posto na cama macia e grande do Chinês.

— Shh, está tudo bem Ten, pode descansar, estaremos aqui quando acordar, sim? — Taeyong disse baixinho, próximo ao rosto do Tailandês, com a voz compassiva, deixando Louis perto do dono. 

Não bastaram 10 segundos para que o menor caísse no próprio cansaço, fazendo Sicheng e Taeyong suspirarem, se entreolharam, por fim saindo do quarto. 

— Onde você o encontrou? — Perguntou massageando as têmporas, indo em direção a cozinha. 

— Perto do bairro do centro, não estava muito longe da entrada. — Respondeu suspirando, seguindo o próprio, pedindo a permissão com o olhar para se sentar, e assim que a recebeu, sentou -se em uma das cadeiras perto do balcão.

— Eu sabia que só era questão de tempo até que isso acontecesse.

— Isso o que? Quem o deixou assim?

一 dancers; lty + tcp. Onde histórias criam vida. Descubra agora