2° Tem. 34° Capítulo

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BRUNNA

Estando na maior preguiça possível, acordei procurando me acostumar momentaneamente com a claridade que invadia meu quarto através da clara cortina que cobria minha janela, porém quase caí da cama, quando percebi o quanto estava atrasada. Não acredito que a porcaria do meu despertador não tocou e por este motivo, fui obrigada a tomar um banho de 5 minutos e descer correndo as escadas, sem me preocupar com o café da manhã, pois teria uma missão muito importante logo pela manhã e sendo eu a comandante, não poderia me colocar do lado de fora. Com esse pensamento em mente, me foquei apenas nos movimentos da rua, pois um acidente de trânsito não era algo muito bem vindo neste momento, sendo assim, redobrei o meu cuidado, pois não iria transitar dentro do limite permitido, até porque não podia mais atrasar nem mais um minuto sequer, uma vez que todos certamente já estavam a minha espera.

A missão programada para hoje, nada mais era do que a interceptação de um carregamento de arma de alto poder de destruição, as quais vem sendo exportada do continente europeu para um dos principais rivais da máfia San Diego, o comando conhecido  como "Delatores" e bem, o próprio nome já diz tudo. Sendo eles quem são, conseguiram ficar fora do nosso radar por um tempo bem longo, porém isso acaba hoje.

Chegando ao prédio, estacionei o carro na vaga destinada a mim e adrentrei o mesmo indo direto a minha sala, onde me limitei a pegar meu distintivo na gaveta trancada a chaves. Já faz um tempo que parei de ir com o mesmo para casa, pois os riscos pareciam estar contra mim, sendo assim, da mesma que pproíbo os agente de saírem daqui de vento com arma e distintivo avista, também passei a fazer o mesmo. Não porque era algo que eu queria, porém era o certo e as indiretas da Lari e Roger, podem ter sido o ponto final  para tudo se consagrar. Mas no fundo, todos sabem que meu distintivo não é algo que vá realmente me colocar em perigo, uma vez que meu nome e rosto, estão sempre sendo divulgados pela imprensa, isso desde a minha primeira ação de grande importância depois do julgamento do meu pai. Tendo isso em mente, não precisam me registrar para saber que sou policial, basta apenas assistir TV ou fazer uma pequena busca nos sites de notícias. Ser a pessoa no comando de tudo isso aqui, não só me deu uma estabilidade que eu sempre quis obter, como também me deu um possível alvo nas costas, algo que não me preocupa em nada, pois isso de certa forma, já acontecia antes e mesmo assim, nunca tive grandes problemas, ao menos não até conhecer a Ludmilla, que foi um quando os verdadeiros problemas começaram e não só para mim, mas também para ela.

Com a 9mm no coldre e o distintivo pendurado no pescoço, soltei um longo suspiro e deixei minha sala voltando a ao andar térreo já caminhando para o nosso vestuário, onde cumprimentei todos os presentes ao ser recebida pelo silêncio imediato e fui até o armário que me pertence desde a minha chegada aqui, uma vez que não quis me apossar do que guardava as coisas do meu pai no andar da sala que me pertence agora, sendo assim, todos se colocaram em prontidão esperando o meu comando já que estavam trajados com equipamentos de ação, então lhes dei as costas, pegando meu colete juntamente do rifle automático que sempre me acompanha quando decido encostar o fuzil de alta precisão a distância. Para mim a funcionalidade de ambos seria a mesma, pois o meu ponto de extração não mudava, sempre agia dentro de uma mesma distância quando me colocava a disposição de caça, Porém isso raramente acontecia e sendo o rifle uma arma um pouco mais leve e de mais fácil manuseio, seria a melhor opção para hoje, não possui dúvidas quanto a isso. Estando tudo muito organizado e os pentes extra no lugar destinado a eles, me virei para os demais agentes já dando o sinal para que todos pudessem seguir com sua parte no plano.

Sendo algo rotineiro, a Lari e o Roger iriam no mesmo carro que a minha pessoa, já que éramos uma equipe e sem mudanças e agir de outro modo, não estava mais em nossas opções, seria sempre nós três em qualquer tipo de missão. Outro feito que me persegue desde o julgamento do meu pai e com certeza, a missão que nos uniu, não poderia ser menos importante do que isso, até porque foi ela quem me deu o posto que ocupo hoje e devo toda essa conquista a ele, Diego Santoro.

Lari: Faziam meses que você não se atrasava tanto dessa forma - Comentou já colocando o cinto ao se jogar ao meu lado no banco do carona, deixando para o Roger, o banco de trás como sempre - Aconteceu alguma coisa dessa vez?

Bru: Não sei como e nem o porquê, mas o meu despertador decidiu que hoje iria tirar folgar e não tocou - Reclamei frustrada, já dando a partida, enquanto os dois riam de forma moderada - Não sei onde estão vendo algo engraçado - Fui firme ao dizer e tomando a seriedade para si, olharam um para o outro antes de me fitarem com atenção - Caso não tenham imaginado, eu precisei quebrar várias lei essa manhã, só para chegar dentro do tempo na agência.

Roger: As vezes ser alguém que esteja por trás das leis nos trás benefícios - Comentou voltando a sorrir.

Lari: Realmente - Lari concordou fazendo o mesmo que ele - Afinal, você não precisa pagar as multas.

Bru: Vocês dois são dois escrotos - Deixei claro me dedicando ao caminho traçado e eles assentiram.

Lari/Roger: A gente sabe - Disseram em uníssono, fazendo um toque em comemoração logo em seguida - E você nos ama assim - Lari completou pegando seu celular para passar o tempo em que levaríamos para chegar ao lado Sudoeste do nosso município, deixando a cidade para pegar a rodovia no sentido Leste, onde aconteceria a transação clandestina que iríamos abordar. Certeza de que estava mandando mensagem para Luane, mas diante e sua feição séria, não havia recebido a resposta que esperava ouvir ou talvez não tivesse recebido resposta alguma, até pensei em provocá-la quanto a isso, porém algo me dizia que essa não era uma boa ideia, eu deveria esperar para obter um resultado.

Como já havíamos estudado essa rota por quase sete dias, não estranhamos a demora de quase uma hora, já era algo esperado. O silêncio durante todo o nosso percurso, suava como músicas para os meus ouvidos e nem mesmo entendia o porquê, mas de qualquer forma, agradecia o mau humor da Lari e o medo que Roger sentia dela, uma vez que o mesmo não iria fazer o mínimo som que fosse, se isso pudesse implicar em um surto Psicótico da minha melhor amiga e sem dúvida não iria o Julgar por isso, ela é mesmo muito assustadora quando está de mal humor e quando isso acontece por causa da Luane, sem dúvida é ainda pior.

Estacionando no lugar escolhido para começarmos a nossa distribuição por todo o local, Roger saiu praticamente correndo, me deixando a sós com uma Larissa completamente emburrada, parecendo estar pronta para matar um e talvez isso fosse mesmo necessário, mas caso não seria preciso que ela estivesse calma o suficiente para não fazer merda. Sendo assim, respirei fundo soltando meu cinto e me virei para olhar-lá, parecendo não estar disposta a nada neste momento, também se soltou de seu cinto e levou a mão a porta para abri-la, porém não permitir, pois precisávamos conversar.

Bru: Vai me dizer porque ficou assim, do nada? - Perguntei ao tê-la me fitando.

Lari: Temos horário para agir, Brunna. Isso pode esperar - Foi firme ao dizer, mais uma levando a mão para abrir a porta, porém o tranquei.

Bru: Eles não vão agir sem uma ordem minha, você sabe disso - Falei recebendo mais uma vez o seu olhar - E nós não vamos sair daqui até você me dizer algo ou me prometer que não vai fazer merda - Respirando fundo, se deu por vencida ao cruzar os braços.

Lari: O meu mal humor não tem um motivo específico, apenas veio do nada - Disse com tanta sinceridade, que talvez fosse mesmo na verdade - Mas eu prometo não fazer merda durante a missão - Disse entrelaçando  seu midinho, ao meu, abrindo um breve sorriso - Podemos ir agora?

Bru: Tudo bem - Concordei destravando o carro e saindo junto dela - Precisamos agir de forma rápida e eficiente.

Lari: Dessa vez vamos pega-los - Disse firme ao caminhar na minha frente, porém parando em seguida - Você não vai gostar disso, Brunna - Disse baixo, apenas observando um certo ponto, então levei meu olhar ao mesmo lugar que seus olhos se fixaram.

Bru: Mas que merda é essa?







Era para eu ter postado mais de um capítulo hoje, mas não vai ter condições kkkk, a Lud não deixa, pois paro tudo, para ver o The Voice+ kkkkkkkkk.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora