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Diego: Nem pense que somos amigos - Disse assim que me viu - Você só está viva por causa dela - Olhei para trás e vi que a Lud se aproximava junto de Silvana a passos calmos.

Bru: Pelo menos você tenta ser um bom pai - Cruzei os braços encostando no batente da porta.

Lud: Vem Bru, temos que conversar - Disse pegando a minha mão e passando por Diego sem dizer sequer um Oi.

No quarto dela, a mesma se jogou na cama e pediu para que eu fizesse o mesmo e não exitei nem por um minuto. Me joguei por cima dela mesmo e quase caí no chão quando a mesma me empurrou para o lado.

Lud: Quer me esmagar sua gorda? - Falou rindo e eu apenas a abracei.

Bru: O que queria falar comigo sua idiota? - Soltei olhando fixamente para ela.

Lud: O que foi que eu te perguntei no hospital de manhã?

Bru: Não quero falar sobre isso - Suspirei - Pelo menos não agora.

Lud: Eu sei que seu pai pode ser bem bravo, Bru - Riu e eu revirei os olhos - Mas não acho que ele vá tentar acabar com a minha vida.

Bru: Tá legal pé no saco, você venceu - Me puxou para um beijo e nos cobriu com o cobertor - Amanhã eu vou falar com ele.

Lud: E eu vou contigo, só para garantir que ele não vai te exportar para outro país.

Bru: Não precisa, eu dou conta.

Lud: E quem disse que eu te dei escolhas?

Bru: Às vezes eu te odeio.

Lud: É um sentimento mútuo - Comentou deixando o silêncio prevalecer e ambas adormecemos pouco tempo depois.

Quando acordei, a filha da mãe sem juízo, já não estava ao meu lado na cama, me levantei e fui até o banheiro fazer minha higiene pessoal e tomar um banho. Saí do banheiro enrolada na toalha e fui até o closet daquela marrenta, pegando a primeira roupa que vi na minha frente e confesso que ficou ótima em mim. Desci as escadas já seguindo para saída na tentativa de sair sem ter a Ludmilla na minha cola.

Lud: Quem tem o costume de fugir sai os criminosos - Disse aparecendo feito a pagar de um fantasma atrás de mim - Não vai querer tomar café da manhã?

Bru: Não estou fugindo e não, nao quero café da manhã - Me virei para ela e abri um sorriso meio sem graça.

Lud: Não adianta refazer essa cara, sabe que não pode me convencer - Sorriu convencida e me jogou uma maçã - Vamos logo, quero ver a cara de ódio do seu pai sobre mim.

Ela é de fato uma idiota por completo, mas não disse nada, apenas a seguir até a garagem e saímos logo em seguida. O caminho no demorou muito, e foi feito em um silêncio constrangedor e só para piorar, a larissa não parava de me ligar ou mandar mensagens, estava até parecendo uma namorada ciumenta, que não consigo me livrar nem com feitiço. Minutos depois, Ludmilla estacionou em frente ao portão e deixou seu olhar cair sobre mim, o que foi um pouco desconfortável, mas nada que eu já não tenha me acostumado.

Lud: Vamos, antes que você desista e Resolva fugir dele para sempre.

Desceu do carro e abriu a porta do meu lado, Já me puxando para fora dele e me arrastando para dentro de casa. Mal atravessamos a porta e um cara alto e forte que eu não faço ideia de quem seja, apareceu a nossa frente nos impedindo de prosseguir.

Bru: Primeiro, quem diabos é você? Segundo, o que pensa que está fazendo? Terceiro, encosta essa não mais uma vez em mim e corre o risco de perde-la - Advertir e pude ver o cara levar a mão a arma em sua cintura.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora