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LUDMILLA


Hoje tá fazendo uma semana que estou aqui e ainda não bati um papo decente com o meu pai, no máximo um bom dia, mal tenho passado por ele direito, andando para tudo que é canto e lado dessa cidade.

Acordei com uma dor de cabeça insuportável e nem sei o porquê, só me levantei e fui tomar um banho, o qual foi bem demorado e nada confortável como eu achei que seria, apenas vestir minha calcinha box e meu Topper e comecei a secar meus cabelos com a toalha mesmo, porém a dor voltou e mais forte do que antes.

Lud: Ahhh! Que merda!! - Gritei caindo de joelhos no chão com as mãos na cabeça.

Isso já havia acontecido antes, mas não com essa mesma intensidade. E depois de ter feito alguns exames, fiquei mais do que aliviada por não ter nada de errado comigo. Mas agora a situação é um pouco diferente.

??: Ludmilla, você está bem? - Mamãe chega no quarto e rapidamente veio até a mim.

Lud: Não, eu não tô nada bem - Falei tentando me levantar, mas não conseguia, a dor era demais para conseguir fazer qualquer esforço.

Sil: Diego?! Vem aqui!!! - Mamãe gritou e eu só fiz apertar ainda mais a cabeça entre minhas mãos.

Lud: Não grita - Pedi caindo nos braços dela, perdendo a consciência aos poucos, até não ver mais nada.

....

Quando acordei eu não estava no meu quarto, muito menos em um hospital, meu pai não se arriscaria tanto nem mesmo por mim, até porque ele tinha sua própria ala médica, com seus próprios médicos e tenho certeza que é bem onde eu estava no momento. Olhei para todos os lados e não vi ninguém, Então me levantei tirando todos os aparelhos do meu corpo e sair andando na direção que ainda me lembrava sem a saída, porém alguém me parou no meio do caminho, o que não me agradou nem um pouco.

??: Onde pensa que você está indo? - Perguntou me segurando pelo braço e me puxando de volta, Talvez para aquele quarto de novo, não sei bem porque não deixei, é claro.

Lud: Tá pensando que é quem para colocar as mãos em mim assim? - Falei tirando meu braço do Poder dele.

??: Sou quem gerencia esse lugar - Disse me empurrando na mesma direção.

Lud: Vai empurrar a sua mãe desgraça! - Alterei a voz me virando de frente para ele - Não sou qualquer uma para ficar me empurrando assim não, Ok? - O ignorei seguindo o caminho da saída e quando estava para abrir a porta, ela se abriu revelando meu pai com mamãe ao seu lado.

Sil: Filha você não deveria estar de repouso? -  Perguntou me abraçando e me analisando logo em seguida.

??: Perdão senhora mas ela é difícil de controlar - Falou aparecendo atrás de mim e eu lancei um olhar assassino na direção do otário.

Sil: Está tudo bem Luan, ela sempre foi difícil.

Lud: Eu não sou difícil mãe, só não gosto de ser controlada - Falei tomando rumo a saída, mas meu velho não deixou e claro que fiquei com uma puta vontade de meter o louco aqui e sair de qualquer maneira, nem que para isso tivesse que passar por cima dele.

Diego: Sem me dar mais trabalho - Disse me puxando pelo braço - Vamos voltar para o seu quarto e você só vai sair dele, quando o médico responsável dizer que você está liberada.

Lud: Uma merda que vou - Me soltei - Não sou criminosa para ficar presa, pelo menos Ainda não - Olhei para ele e sorri em deboche.

Diego: Ou faz o que eu tô pedindo por bem - Disse fazendo um gesto com a mão, o qual eu não gostei nada e em poucos segundos o tal de Luan me imobilizou - Ou então faz por mal.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora