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BRUNNA

Acordei bem cedo, me levantei e fui até o banheiro tomar um banho e fazer minha higiene pessoal. Sair do banheiro enrolada na toalha e tomei o maior susto ao ver quem estava sentado na minha cama. Sério só podia ser carma ou pedra na cruz.

Bru: O que está fazendo aqui ? - Perguntei direta enquanto fui atrás de uma roupa para mim vestir.

Lud: Já faz um tempo que não te vejo por aí - Se levantou vindo até a mim, o que me fez dá alguns passos para trás e acabar batendo as costa contra o guarda-roupas - Por um acaso, Tá me evitando? - Perguntou se apoiando com as mãos uma de cada lado do meu corpo me deixando assim presa.

Bru: Depois do que você fez - A empurrei e continuei com a minha Procura por algo para me vestir - Eu deveria te dar o troco a altura.

Lud: sabia que tu fica muito bem assim? Só de toalha? - mudou de assunto me deixando um pouco sem jeito - Deve ficar melhor ainda sem ela

Bru: Se me der licença - Falei seguindo de volta para o banheiro após escolher o que vestir.

Lud: Qual é vai me deixar aqui na vontade ? - Veio atrás, mais fechei a porta impedindo sua entrada.

Bru: Não tem nada aqui para você.    

Já estava fazendo três dias, desde que ela me deixou plantada no centro da cidade, sem nem mesmo um centavo no bolso. Desde então não a encontrei em nenhuma circunstância e decidi focar mais na minha missão, que já está para chegar ao fim. Faltam apenas um mês e poucos dias, menos de uma semana. Já tenho tudo o que preciso sobre o RS e seus parceiros. Agora eu tenho que estudar os pontos de entrada e saída, para enfim poder organizar a invasão sem falhas. Não poderia ocorrer erros de modo algum. Sair do banheiro minutos depois e a filha da mãe ainda estava no meu quarto, no mesmo lugar de antes.

Lud: Tu gosta mesmo de me tirar do sério né não? - Me puxou pela cintura após me analisar por completo.

Bru: Você é quem fica se achando a minha dona - Tentei empurra-lá, mas não tendo muito sucesso. - E te garanto que não é.

Lud: Tu é muito marrenta e vai aprender a me respeitar -  Sorriu - Ou não me chamo Ludmilla Santoro - Disse me beijando logo em seguida.

Santoro? Não me lembro dela ter dito esse sobrenome quando conversamos a algumas semanas atrás. Ela não disse tenho certeza.

Bru: Pensei que seu sobrenome fosse Oliveira - Perguntei ao cortarmos o beijo.

Ao menos foi isso o que ela me disse E foi com esse sobrenome que eu fiz a tal buscar no sistema da polícia, será que é falso e é por isso que não consigo acessar alguns arquivos vou descobrir tudo ainda hoje.

Lud: Não - Disse se separando de mim, acho que se sentiu desconfortável - Isso é só um disfarce.

Bru: Como assim um disfarce? - Agora aguçou ainda mais a minha curiosidade.

Lud: Não posso falar sobre isso, é algo de família - Falou voltando a me agarrar - Vê se não vai espalhar isso por aí.

Bru: Tá pensando que eu sou o quê ? - Não me respondeu, apenas me beijou, um beijo calmo, diferente do anterior, que foi mais do tipo "Tô morrendo de saudades, mas nunca vou adimitir".

........

Já faz algum tempo que estou aqui nesse prédio que chamam de delegacia, à procura do histórico real da Ludmilla, Mas diferente do que eu pensei usando o sobrenome Santoro, eu não achei nada, não porque não exista, mas sim porque tudo o que há sobre esse sobrenome está muito acima da minha patente. Resumindo, só o meu pai e seus superiores tem acesso a tal informação, o que me deixou ainda mais curiosa para saber o mistério que persegue aquela filha da mãe, se ela falou a verdade ou tentou inventar um novo sobrenome e falou esse por querer enganar quer saber? Foda-se, eu vou é deixar tudo que está ligado a ela de lado e me focar no meu trabalho. Sair da delegacia minutos depois e como faço em todos os dias, Seguir para a praia local o qual eu aprendi a gostar, Onde eu consigo pensar com clareza e é o que eu mais estou precisando no momento, colocar meus pensamentos no lugar.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora