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Lud: O que você fez cara? - Perguntei temendo pela resposta e sem me responder merda alguma, ele foi até a porta e abriu, deixando tanto papai, quanto mamãe entrarem, sendo seguidos por dois caras enormes, os quais Eu não conhecia.

Santos: Foi mal Ludmilla, mas sua mãe disse que era importante - Disse um pouco atrás dos nossos visitantes - Tive que dizer onde é o local.

Lud: Não é o caralho, isso foi péssimo, eu confiei em você filho da puta! - Suspirei levando uma das mãos a cabeça - Vaza logo daqui, antes que eu perca a paciência contigo - Ele apenas acentiu para os meus pais e saiu fechando a porta atrás de si.

Desgraçado, eu deixei claro que não queria meus pais aqui. principalmente meu pai. Mas eu deveria ter imaginado que ele não iria conseguir esconder nada do Senhor Diego Santoro, filho da puta, medroso. O que me lembra que terei que procurar uma outra pessoa para tomar conta dessa propriedade aqui e uma nova, que ninguém além de mim e Brunna irá saber a localização, não dá para co ficar em ninguém quando se tem um pai com a mesma fama que o meu.

Sil: O que você tem na cabeça Ludmila? - Perguntou vindo até a mim e me dando um abraço, o qual eu retribui por completo, nunca briguei com ela, sempre ative como minha fortaleza, então é normal essa preocupação toda, sou filha única né? - Sumir assim por dias, sem mandar nenhuma mensagem?

Lud: Eu precisava de um tempo sozinha mãe - Me desfiz do abraço e foquei meu olhar em cima de papai - O que faz aqui? Sabe que não vou deixar Encostar um dedo nela - Adivertir e mamãe revezou seu olhar entre ele e eu. Claro que ela sabe - Não co foi para ela porque? - Deixei um sorriso presunçoso escapar dos meus lábios - Tem medo de que ela fique do meu lado ou que ela crie suas próprias conclusões?

Sil: Do que ela está falando Diego? - Perguntou e em seguida os gigantes ao lado de papai foram dispensados e instruídos a esperar do lado de fora.

Claro que o ódio e a decepção estavam mais do que visíveis nos olhos dele, ao menos para mim. Mas creio que não irá continuar por muito tempo, já tivemos nossas brigas e sempre conseguimos chegar a um consenso, não acho que dessa vez vai ser muito diferente, ao menos espero que não. Ele respirou fundo e estava pronto para dizer algo, porém foi interrompido e meio que no reflexo, eu deixei plantado ali e subir correndo até o topo da escada.

Bru: Ludmilla? - Me chamou com uma voz um pouco grogue.

Lud: Você deveria está na cama, descansando - Falei a ajudando descer.

Sei que já tem uns dias, porém ainda Sim, ela está um pouco debilitada e me fazendo mostrar um lado que eu achei que não tinha. A ajudei se sentar sobre os olhares atentos tanto de mamãe quanto o de papai.

Diego: Esta aí sobre o que estamos falando - Disse e mamãe o olhou sem entender muita coisa - Essa filha da puta, é uma policial.

Lud: Lava essa boca para falar dela - Fiquei de frente para ele - Pelo pouco que tenho notado nesse último mês, você não tem moral para falar um A que seja sobre ela.

Diego: O que está insinuando?

Lud: Qual é Pai? Pode não parecer, mas eu guardo todos os mínimos detalhes não importando qual seja - Me Sentei ao lado da Brunna, porque esse assunto é que ela quer saber tanto ou até mais do que eu. - Pode começar me dizendo de onde você e o Jorge se conhecem?

Me ignorou por completo virando as costas e indo até a minha cozinha, tá mais do que óbvio que ele não vai dizer nada. Não seria ele se dissesse. Mamãe se aproximou e analisou a Brunna de cima a baixo, ela ainda estava com alguns ematomas, mas nada que fosse se tornar permanente de acordo com o médico. Ela estava bem ou caminhando para ficar.

Mamãe apesar de estar sempre ao lado de papai, nunca se envolveu nos negócios dele, sempre se Manteve longe de tudo e quase surtou quando descobriu que eu estava sobre treinamento. Ela só fica sabendo do que está ligado diretamente a mim, foi a única exigência que a mesma fez. Nunca menti para ela e não iria ser agora que isso mudaria então contém tudo, a Brunna Apenas me abraçou enquanto os fatos eram relatados, uma mamãe se sentou no sofá a nossa frente, ouvindo cada palavras , com máximo de atenção. Aproveitando o momento e esperando que ela me entendesse e apoiasse, falei também da conversa que tivemos antes deles chegarem aqui.

Lud: Eu sei a ação que esperavam de mim mãe, mas eu não podia fazer... - Segurou na minha mão livre, já que a outra envolvia a Brunna, em meio ao abraço e me interrompeu.

Sil: Ação que seu pai esperava poderia ser diferente Ludmila - Disse olhando nos meus olhos, mas para mim, essa foi a melhor decisão que poderia ter tomado - Sorriu - Isso mostra que apesar de ter escolhido a seguir o mesmo caminho que ele, você ainda é aquela menina de 15 anos que me procurava quando eu estava com problemas, você fez o que achou certo filha, o que seu coração mandou.

Mamãe sempre sabe o que e quando, dizer para mim acalmar, não importando as circunstâncias. Estava para responder quando o papai voltou a sala com os caras antes junto dele e agora um a mais, quando foi que ele chegou aqui e eu não vi? Acho que contei errado, com certeza ele veio no mesmo carro que os demais, só que agiu como as no jogo de cartas, já tava demorando para ele fazer alguma merda, saí do abraço da Brunna já me levantando e levei a mão até a cintura pronta para tirar minha arma.

Diego: Não pense nisso - Falou em menos de um segundo tinham três armas automática levantadas em minha direção - Da última vez você me deu um prejuízo bem alto.

Ignorando o que ele disse, peguei a arma, mas não apontei para ninguém estava curiosa para ver onde é essa situação iria mais lavar, ele não seria louco de atirar em mim ou seria?

Sil: O que pensa que está fazendo Diego? _ Mamãe gritou tão alto, que acho que acabei ficando um pouco surda do ouvido direito.

Diego: Terminando algo que a sua filha, não teve coragem de fazer - Disse pegando sua própria arma e em nenhum momento sair da frente da Brunna. Em situações normais, ela estaria ao meu lado ou discutindo sobre quem de nós ficaria a frente, mas não hoje - Essa garota é uma ponta solta, ela sabe mais do que deveria... E eu não costumo deixar pontas soltas.

Fez sinal com uma das mãos e em segundos um dos caras, segurou mamãe a levando para um pouco mais distante, mas permanecendo no mesmo cômodo. Então deu alguns passos em minha direção, ergui minha arma e ele parou soltando um grande sorriso.

Diego: Você ainda tem uma chance Ludmilla - Disse e no reflexo me virei para olha-la, ela estava firma, mas também estava preocupada, eu sei disso, com o tempo aprendi a ler algumas de suas emoções - É só fazer a nossa lei ser cumprida - Abri um sorriso e voltei a olhar para ele.

Lud: Não pai, as coisas são mais complicadas do que você pensa - Engatilhei a arma e levei o dedo no gatilho - É como eu disse, não vou deixar que encoste um dedo nela. Se insistir nessa merda, já sabe o que tem que fazer para conseguir.

Diego: Sei e foi por esse motivo que eu trouxe isso - Disse retirando de sua cintura uma arma de dardos tranquilizantes.

Eu o conheço mais do que o próprio imagina, já sabia que ele ia trazer uma dessas, então eu tinha a minha própria, ao contrário da dele, ela era de adrenalina, iria neutralizar os efeitos, do tranquilizantes por um tempo, mais não seria nada agradável quando esse tempo se esgotasse, eu poderia ficar apagada por horas ou talvez dias dependendo das circunstâncias, mas isso não importa agora.

Lud: Não seria capaz - Falei só para ter certeza e como resposta ele simplesmente atirou.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora