A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)

41°

BRUNNA

O lugar que aquela perturbada escolheu para a gente passar o resto do dia, até que é legal, longe de tudo e de todos que possam querer encher o nosso saco, principalmente os nossos pais. Sério eu preciso parar de pensar neles, até quando estão longe, conseguem ferrar com a minha mente, uma verdadeira merda.

Estava observando o lado que estava a alguns metros de distância da casa do tal amigo que ela não me disse o nome, o que não me importa muito. Aproveitando o tempo, já que ela saiu por um momento, peguei meu celular, para chegar algumas mensagens e não me surpreendi ao ver que a Lari lotou minha caixa de mensagens de voz, me segurei para não rir, afinal ela não estava aqui para ver.

Mensagem on

Lari: Já é a décima vez que tô te ligando no dia, sua filha da mãe!! Dá para atender essa merda ou se esqueceu como é que se faz?!

Lari: Eu juro que quando eu te encontrar, a primeira coisa que vou fazer é acertar uma bem no meio da tua cara, Brunna!!

Lari: Se você vier com esse papo de que eu estava ocupada com aquela idiota que você resolveu chamar de namorada, eu vou matar vocês duas!! E tô pouco me fudendo para quem é o pai de vocês!!

Lari: Tá avisada!! E vê se me retorna logo desgraça!!

Mensagem off

Lud: Quem diria que essa garota poderia ser assustadora hein? - Apareceu do nada, me dando maior susto.

Eu odeio isso nela tá sempre chegando na ponta dos pés feito fantasma. Qualquer dia vai me causar um problema cardíaco.

Bru: Ela nao é - Disse me virando de frente para ela - Só está com raiva - Sorri - E a culpa é sua.

Lud: Eu não tô te impedindo de ir vê-la - Disse simples dando de ombros.

Bru: Além de ser pé no saco, ainda tem que ser mal educada? - A empurrei para trás liberando a passagem - Onde eu fui me meter.

Lud: Do jeito que tá falando, até parece que é muito diferente de mim - Disse tomando a minha frente.

Bru: Isso porquê eu sou - Ajeitei minha postura e ela fez o mesmo, está até parecendo que voltamos ao tempo em que nos conhecemos - Quer você queira ou não... Não me importo.

Lud: Depois a gente continua com isso - Pegou minha mão, já me puxando junto de si na direção da casa - Vou te apresentar o amigo que eu falei.

Bru: Aposto que ele deve ser tão otário, quanto você- Provoquei, mas ela não caiu, acho que já se acostumou.

Lud: Vou levar isso como um dos seus muitos elogios - Disse sorrindo ao soltar minha mão e se pendurou no meu pescoço, folgada do caralho.

Não falei mais nada, não queria aumentar ainda mais o ego gigantesco que ela tinha. Poucos minutos depois, estávamos em frente à porta, a qual ela abriu já entrando e eu fui logo atrás. E enquanto a maluca comprimentava o palhaço à nossa frente, eu fiquei pensando quando foi que Joguei pedra na cruz, Porque Deus que me livre viu ? Não aguento mais ter que bater de frente com demônios. Quando o otário finalmente me notou, o sorriso desapareceu e por um momento pensei que ele fosse partir para cima, o que não seria tão ruim assim, estou querendo mesmo descontar minha raiva em alguém.