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LUDMILLA

Diego: Você vai me ouvir ou não?! -  Gritou, Já que eu não o deixava falar, não porque não queria, mais porque o assunto em si estava me irritando pra caralho e não acho que agora seria diferente.

Lud: Depende - Falei me jogando no sofá - Se for falar dos meus novos exames ou da minha possível baba. Não, não vou te ouvir.

Diego: Assim não dá para falar com você Ludmila e se continuar com essa postura, não vai gostar do que vai te acontecer - Disse Firme Se sentando a minha frente - Você me conhece, sabe do que eu sou e do que não sou capaz, então você decide.

Lud: Tá legal pai - Suspirei pesado ao ouvir a ameaça. Ele não costuma fazer isso, ao menos não comigo, o que deixa claro sua posição - Fala aí o que é?

Diego: Seus exames já estão marcados e não adianta dizer que não irá fazê-los, você não tem escolhas, é para o seu bem - Se sentou ao meu lado - Enquanto ao seu lugar nos negócios da família, chegará o seu momento, esteja preparada para ele- Falou já dando as costas e me deixando sozinha, sem poder nem devolver a altura.

Depois de sair em duas missões com o braço direito do meu pai ou seja a minha babá. Eu quase consegui o matar, não por causa de uma falha, mas sim porque o filho da puta pensou que podia me tratar como quisesse, achou que era de fato o meu chefe. Só não atirei nele, porque papai chegou na hora errada, é claro e me impediu de puxar o gatilho. Me deu uma bronca do caralho, tirou a minha arma e ainda me tirou da equipe. Por esse único motivo, continuo sem ter muita coisa para fazer, a não ser aparecer na casa de uma certa loira, a cada dois dias, fora os encontros que nem são combinados. Depois eu falo que é obra do destino e a desgraçada rir da minha cara. Certo que nem eu mesma acredito nessa merda, então não posso pedir para que ela o faça. Tenho passado 75% do meu tempo com ela ou estava, já que hoje ela volta ao trabalho, que eu nem sei do que se trata e também não me preocupei em perguntar, não tenho esse direito, já que não temos nada demais, ao menos as noites posso encontrá-la, já que a mesma disse que
a mesma disse que sai sempre antes das 19 horas e seu pai, que eu não faço questão nenhuma de conhecer, só chega depois das 21 hrs, tá sempre preso no trabalho.

.......

Lud: Quer me dizer algo - Perguntei com ela deitada em meu peito com os lençóis até Nossa cintura, Pois é, tô ficando toda melosa, Para Não Dizer carinhosa, não que ela precisa ficar sabendo, mas ela merece.

Bru: Na verdade não - Suspirou - Só que tudo isso, é muito novo para mim. Sei lá, a gente não tem nada, mas age como se tivesse e eu nunca me envolvi com ninguém, não dessa forma. Sempre fui dona de mim, aí você chega e de certa forma. Com grande facilidade, destrói o que eu levei tempo para deixar nesse nível.

Lud: Isso por acaso, é o que eu tô pensando? - Perguntei fazendo carinho nos cabelos dela.

Bru: Acho que sim, mas não sei como dizer.

Lud: Então não diz - Me olhou sem entender - Eu saquei tudo o que tu disse até agora e quase me resumiu nessas tuas palavras e se não quer falar isso agora, não precisa - Fui sincera - Diz quando achar que vai valer a pena, quando se sentir de boa contigo mesma.

Bru: Quando foi que você ficou assim boa em dar conselhos? - Perguntou sorrindo.

Lud: Sempre fui, só não gosto de compartilhar - Me levantei seguindo para o banheiro, o qual eu quase adotei - Quer vir me fazer companhia?

Sem me responder, apenas se levantou. Veio até a mim e sem nenhuma vergonha, observei cada detalhe do seu corpo nu e não me canso de dizer isso. Se alguém além de mim, algum dia pensar que pode ao menos olhar o que estou olhando agora, terá uma morte nada agradável, devo repetir sempre que possível. De banho tomado, Estava à procura das minhas roupas pelo quarto, já passava das 23 hrs, O pai dela já deveria tá em casa e eu ainda tô aqui.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora