A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)

6°

Bru: Mais que merda cara! Some da minha cola - Berrei com o idiota do Mj.

Mj: Só tem uma semana... Uma semana que você tá aqui, é já tá querendo arrumar encrenca - Falou me prendendo na parede e me impedindo de sair de casa - Então não, não dá para sair da sua cola e você não sai daqui até dizer que não vai ir atrás do RS.

Bru: Primeiro, você não tem banca para mandar em mim - O empurrei para trás o intimidando - Segundo, quem ele pensa que é para me proibir de ficar andando por aí com livre arbítrio que Deus me deu?

Mj: Ninguém, ele é apenas o dono dessa porra toda! - Gritou em alto e bom tom.

Bru: Se você não percebeu, eu ainda não sou surda! - Devolvir na mesma intensidade - E com certeza tô pouco me fudendo. Por mim ele pode ser o sobrinho do papa Francisco - Digo saindo batendo a porta com força atrás de mim.

........

Nada melhor do que dar uma volta para refrescar a mente e não matar ninguém. No momento estava descendo o morro, em direção a praça de alimentação, não sei porque mais estou sempre com fome. Almocei e seguir para praia. Me apaixonei por aquele lugar e sempre venho aqui, ao menos uma vez a cada dois dias ou até mais. E quando estou aqui não posso evitar de pensar naquela garota. Ludmilla, linda por sinal. O assunto que tive com ela aquele dia foi muito agradável, ela conseguiu prender meus pensamentos como ninguém nunca fez, é isso está me causando muita zoações da Larissa. A desgraçada me liga todos os dias depois das nove da noite, até parece que coloca o celular para despertar a essa hora.

Até o momento, os movimentos da operação estão caminhando como o planejado. Já estou dentro do morro, fiz amizades com boa parte do pessoal de lá, incluindo alguns vapores, é até mesmo com RS, que está sempre tentando me regrar, o que não é Nada fácil. Mas o que está mesmo me deixando frustrada, é que eu ainda não descobrir quem é o Sub-Dono desse morro, e preciso descobrir isso logo, já que ele também está sendo procurado, apesar de nunca ter sido preso ou acusado por ter cometido algum crime, e isso está fritando o meu pobre cérebro. Como alguém consegue um cargo tão importante nesse lugar, se nunca teve passagens pela polícia ou algo do tipo? Esse alguém é praticamente invisível e pelo pouco que eu sei, pra assumir tal posto, tem que se mostrar digno de confiança e competência para o chefão. Se bem, que invisível em meio aos homens da lei, é um grande trunfo, não posso negar isso.
Passadas as horas sem que eu me desse conta, decidi voltar para casa. Hoje tem baile um pronunciamento importante da parte do RS e eu Não posso perder isso, não o baile, mas sim o pronunciamento. Acho que nunca fiquei tão curiosa com algo, como estou agora. Chegando em casa, fui direto para o quarto e seguir para o banho que eu Estou necessitando e saí do banheiro pouco depois, já procurando algo para vestir. Optei por um short jeans curto, mas não mais do que o da maioria por aqui. Peguei uma regata branca, um tênis cano alto da mesma cor, fiz uma maquiagem bem leve, deixei os cabelos soltos mesmo é desci para o baile. O lugar está animado como sempre. Passei por várias pessoas indesejadas até chegar aqui, mas evitando esfregar a cara de quem quer que fosse no chão. Não posso me exceder dessa maneira, porém não entendo o que essas filhas da mãe viram em mim, que não param de me encarar com cara de quem comeu e não gostou. De todas tidas que eu conheço por aqui, o que não é pouco, porque eu sou uma pessoa bem social e uma profissional excelente, então tenho que conhecer todos. De todas as mulheres desse lugar, as únicas que não me olham feio, são apenas , a tia e namorada do MJ, a irmã do RS, que é completamente o oposto do irmão e aquela morena que no momento está escorada ao muro do camarote , ao lado do otário do RS, praticamente me comendo com os olhos nesse mesmo instante.

LUDMILLA

Acordei com uma puta dor de cabeça mais uma vez essa semana, né levantei e segui para o banheiro na intenção de diminuir um pouco a merda da ressaca com um banho bem demorado. Já na cozinha com um copo de café bem amargo, recebi uma chamada do Marcos.

Rádio on

Lud: Manda rápido o que Tú quer, que eu não tô no pique! - Soltei um pouco mais grossa do quê o normal, eu acho.

Marquito: Desce aqui na boca, estamos com um pequeno problema.

Lud: Chama o RS porra, é resolve isso.

Marquito: De certa forma ele é o problema - Suspirei pesado ao ouvir isso.

Lud: Se não tem outro jeito- Deixei de lado a xícara e me levantei - Chego em dez minutos.

Rádio off

Mal tomei a porra do meu café e já tava me colocando a caminho da boca. Que merda será que aquele tosco tá aprontando que precisa de mim por perto?

Lud: Que porra Tú quer comigo Marcos?! - Berrei com ele, ao notar que não tinha nada fora do comum acontecendo.

Marcos: Calma aí Anjo mal.

Lud: Tú vai conhecer a porcaria do anjo mal em dois minutos se não disser o porquê de me fazer descer aqui sem menor dos motivos!!!

Marcos: Nada de mais maluca, só precisava que Tú impedisse o patrão de matar a nova moradora - Não creio que não pude tomar a merda do meu café só por isso.

Lud: Pouco me importa ele matar! Não é motivo para me tirar de casa do nada!

Marcos: Depois do que eu vi no último baile, achei que Tú iria quere saber que o chefe tá por aqui com a loirinha - Disse me fazendo baixar um pouco a guarda e nem sei bem o porque.

Como pode alguém entrar na lista negra do RS com apenas uma semana de moradia por aqui? O pouco que chegou até a mim, até achei que eles estavam se dando bem, o que é novo para mim, já que o RS nunca se da bem com ninguém, nem mesmo comigo, que estou com ele a alguns anos. Mas devemos isso ao fato de eu quase nunca acatar suas ordens e pode piorar a qualquer momento, se ele descobrir que já dormir com a irmã dele, é ainda faço isso de vez em quando.

Lud: Ok Marcos, que merda tá acontecendo com esses dois? - Perguntei um pouco menos alterada - A mina chegou aqui, faz o quê? Uma semana? Não é possível que já tenha conseguido irritar o RS.

Marcos: A garota é tão maluca quanto a Tú.

Lud: olha como fala comigo se ainda tiver amor a vida - Advertir e vi o moleque engoli em seco.

Marcos: Bom, ele a proibiu de ficar xeretando por aí, é a mina bateu de frente com ele - De fato ela tá pedindo para morrer - Que não ficou muito feliz com o feito, e mandou a mina para casa, que contra a vontade, foi praticamente arrastada pelo primo.

Lud: Entendo, mas o que Tú quer que eu faça?

Marcos: Não sei, achei que precisava saber - Era só o que faltava.

.......

Mas cedo do que tinha o costume de fazer, já estava de boa descendo até o baile da noite. Fiquei de encontrar com a Dai na entrada e seguimos direto para o camarote, precisava conversar com o RS, já que não fiz isso até o momento. Tenho que ver o que ele quer anunciar nessa merda, que não pode me mandar a real antes.

Dito e feito, Dai estava a minha espera na entrada do baile. A cumprimentei já puxando a mesma pela não até onde seu irmão estava.

Lud: E aí brother? - Fizermos um toque e vi Dai ir atrás de algumas amigas, me deixando a sós com o puto a minha frente.

Renato: Não consegui te ver hoje pirralha, o que tava aprontando?

Lud: Pela primeira vez nessa vida toda torta, nada - Respondi pegando uma cerveja e dando um gole - Mas manda aí, o que Tú quer com o povo?

Vocês estão gostando da História? É porque começo de fic sempre é sem graça kkķkkk, querem ver logo o que vai acontecer né? E só digo uma... Vai vim tiro, porrada e bomba kk.