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LUDMILLA

Lud: Mais que porra é essa Erick? - Perguntei ao ter várias armas apontadas na minha direção.

Erick: Foi mal Ludmilla, mas não é nada pessoal - Disse e em seguida senti algo no meu braço, não dando tempo de mais nada, apenas apaguei.

.........

Acordei em um lugar diferente do anterior e mesmo não tendo muita certeza e um pouco de dificuldade para tentar fazer um breve reconhecimento, notei que o local não era muito estranho, estava com a sensação de que já havia estado aqui antes.

??: Espero que esteja confortável - A mulher do  local anteriorapareceu dizendo.

Lud: Com certeza estou, muito obrigada - Ironizei, já que estava amarrada a uma cadeira - Gentileza sua se preocupar.

??: O tempo passa e certas coisas permanecem as mesma, não estou certa? - Perguntou se abaixando a minha frente na minha altura.

Lud: Por que eu tenho a breve impressão de que eu conheço você? - Sem poder manter a boca fechada, perguntei e ela sorriu largo.

??: Por que conhece - Disse sem deixar seu olhar desviar do meu - Só estou surpresa por você estar tão bem - Ok, isso tá ficando muito esquisito. Quem é essa maluca e por que aquele filho da puta armou para mim?

Lud: Que merda eu fiz para você aparecer e me querer abaixo de sete palmo da terra? - Soltei me relaxando, não estava com medo, apenas curiosa com toda essa situação - mesmo que você diga que nos conhecemos, duvido que eu tenha ferrado contigo de alguma forma, até porque eu nunca fiz nada para ninguém  que não mereça.

??: Diferente do seu pai - Disse e eu senti uma pontada muito forte na cabeça, estava tendo Flashes involuntariamente e por consequência a dor veio de brinde - Vejo que você não está tão bem assim - Disse sorrindo ao ver o meu estado - Deixa eu me apresentar formalmente... Eu me chamo Isabelly Costa Maia- O nome não me dizia nada, a não ser o Maia, que explica o porque do puto tá envolvido nisso tudo, eles devem ser parentes de algum jeito - Imagino que a essa altura você já sabia porque eu tentei e fracassei em te matar - E cada palavra que ela dizia, mais a dor aumentava, me levando para o sequestro nos meus dezoitos anos.

Agora sei de onde a conheço, mas eu tinha quase certeza que papai havia eliminado todos os que estavam presentes naquela noite, ao menos foi isso que ele deu a entender quando me contou tudo.

Erick: O que você achou do que descobriu, quando fez a pesquisa que te pedi, Ludmilla? - Perguntou se juntou com a gente e com seus guardas costas ao seu lado - Eu sei que se você não fez uma cópia  para si, no mínimo leu tudo com muita atenção, eu até tentei comentar algo, mas não deu, a chave de flash de lembranças estavam acabando comigo, a dor já estava atingindo um limite quase que insuportável - Vamos Ludmilla, responde o que eu perguntei, faz alguma piada.

Isabelly: Ela não pode - Com muita dificuldade para manter um entendimento a altura, ouvir isabelly dizer e Erick a olhar sem entender - Os efeitos causados pelo chip é melhor do que eu podia imaginar - Disse me soltando e em um reflexo absurdo, me levantei  levando as mãos ao pescoço dela - Isso não é uma boa idéia.

Lud: Você... Ahhhh... - Estava doendo pra caralho, a intensidade do piora a a cada segundo - Você devia estar morta - Falei baixo a pressionando contra a parede, enquanto as armas eram apontadas para mim - Eu nunca tive nada haver com os negócios do meu pai, principalmente naquela época  - Apertei mais as mãos , tirando aos poucos o ar que ela possuía - Não tinha porque ter feito isso comigo - Uma pontada ainda mais forte me atingiu, me levando de joelhos ao chão, com ambas as mãos na cabeça, preciso controlar essas lembranças ou não irei ter como tentar qualquer coisa que seja, não nesse estado. Vamos Ludmilla, se concentra e manda essas memórias para puta que parou, você consegue fazer isso.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora