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LUDMILLA

Lud: Olha eu nunca pensei que fosse de fato fazer isso algum dia - Rir Demonstrando o quanto estava nervosa e isso era perceptível a distância - E vou entender se tu não quiser, mas independente da resposta que me der, eu não vou deixar de ficar no teu pé - Levei a mão aos cabelos e olhei diretamente em seus olhos - Se for juntar todos os dias que já nos conhecemos, daria facilmente mais de 5 meses e já faz uma semana que eu te levei ao cinema, outra coisa que eu pensei que nunca faria.

Bru: Para de enrolação e fala logo o que você quer Ludmilla - Disse firme, me fazendo sorrir ainda mais, parecia mais aflita do que eu.

Lud: Tudo bem então - Levei a mão até o boldo de minha jaqueta e tirei de dentro dele, uma caixinha de veludo meio clichê, eu sei, mas como mamãe me ajudou na escolha, estranho seria se não fosse - Eu não vou me ajoelhar na sua frente, mas... Brunna Gonçalves, você sendo essa mina matrenta e irritante que é, aceita namorar comigo? Quer dizer, tornar isso oficial, já que agir como tal a gente meio que já faz... Então aceita? - Abrir a caixinha revelando o par de anéis.

Se eu soubesse que a sensação de que poder levar um não, era tão ruim assim, nunca teria decidido por fazer algo agora, ela ficou apenas fitando a caixinha em minha mão, sem dizer nada e isso já tava me irritando, mas quando eu estava pronta para dizer algo, ela me olhou sorrindo demonstrando a resposta que eu esperava e tudo que eu pensei para poder xinga-la simplesmente se esvaiu.

Lud: Em minha defesa, para o caso de achar tudo um tanto extravagante, eu quase fui obrigada a escolher esse - Expliquei retirando os anéis e jogando literalmente a caixinha sobre a cama - Se bem que combinou com a gente - Falei colocando o anel no dedo dela.

Bru: Não se te entendi - Disse colocando o meu em mim.

Lud: Eles mostram o quão superiores nós somos - Comentei a tomando em meus braços, em um beijo arrebatador - Agora sim, eu tenho motivos para ameaçar quem se aproximar de ti, com segundas intenções.

Bru: Sabe que pode pegar alguns anos só por ameaças né? - Brincou pulando na cama e me deitei ao seu lado.

Lud: Para isso teriam que me encontrar e provar que sou responsável por tudo - Sorri e ela se sentou sobre mim - Como diria uma amigo, vida loka também ama, não é mesmo? - Falei me lembrando do que o RS me disse dias antes de voltar para casa.

Bru: Está dizendo que me ama Senorita Problema Santoro? - Sorriu largo se apoiando em meus ombros ficando com o rosto quase colado ao meu.

Lud: Eu não disse nada Senhorita marrenta Gonçalves - Segurei firme em sua cintura a virando na cama ficando sobre ela - Acho que tú entendeu errado - Sem que ela dissesse nada, apenas tomei seus lábios em um beijo de tirar o fôlego.

.....

Não tô nem acreditando que finalmente meu pai decidiu me dar uma chance de verdade e dança vez em babá. Só espero que não seja mais um teste ou algo do tipo segundo ele dava aparecer em seu escritório hoje pela tarde para saber qual será a minha função m mostrar a parte de seus negócios que eu ainda não conheço, sendo assim decidi dar uma volta pela cidade, mas especificamente ver alguém em especial. Chamei um táxi e fui direto para casa dela, já que pelo horário seu pai ainda não estaria em casa e eu realmente não gosto dele, também tenho certeza que é 100% recíproco, não que eu me importe. Desci do carro em frente à casa dela, já pagando a corrida e como se fosse dona do lugar, já fui invadindo sua residência, sem me importar com os protestos dos seguranças que estavam ali, até eles levantarem as armas para mim, é claro.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora