2° Tem 51° Capítulo

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PENÚLTIMO CAPÍTULO...

Larissa

Depois de deixar alguns pontos muito bem esclarecidos para atacada da minha melhor amiga, fui me juntar a minha namorada, a qual cedeu alguns poucos minutos a Brunna, da forma que a mesma pediu. Não estranhei sua ação, tão pouco o pedido feito, já que tirar a Ludmilla de seu sono não parecia ser rua opção no momento. Deixá-la mal contudo o que foi dito, não era a minha real intenção, queria apenas que ela se desse conta da enorme burrada que vem cometendo desde o início. Tudo bem que as ações boas se soubessaembperante as ações ruins, é o natural, mas a sua falta de compreensão foi o que a levou ao término e ela precisava ver e entender esse ponto em questão. Sempre ouvi todo o seu lado da história, nunca tendo a chance de ter esse mesmo assunto com a Lud, o que me deixava em maus lençóis quanto uma opinião formada. Com toda a reaproximação e principalmente entender novos fatos pela perspectiva de alguém que não fosse nenhuma das duas, serviu para me dar ainda mais certeza do óbvio e chegando a um ponto tão importante e decisivo, não poderia mais deixar toda uma situação passar sem que algumas verdades fossem ditas.

Desde o começo as duas sempre formaram o casal Improvável. Não por serem filhas de lados opostos da Lei, mas sim pelas diferenças em si, onde Ludmilla se mostrou ser alguém de pulso firme, determinada a ir em busca daquilo que tanto deseja sem se importar com os possíveis obstáculos. De fato, ela parecia ser alguém que apreciava a dominação e não escondia todo o seu enorme interesse amoroso sobre minha amiga, que por sua vez, desde a adolescência nunca gostou de receber ordens, muito menos se sentir sufocada. Brunna não se encaixava na categoria de garota submissa, que faria todo um papel como o solicitado por Ludmilla. Ela era e é alguém que corre atrás de suas próprias convicções, mesmo que eles possam estar erradas, porém seu interesse na morena só seu lado aquela noite, não passou despercebido por mim. Na verdade, a tensão entre a troca de olhares se fez presente antes mesmo de entrarmos naquele restaurante. Sabendo de tudo isso e tendo presenciado todo o relacionamento até o seu status final, ninguém melhor do que eu para fazê-la entender quem a errada de toda a história. A amava, mas não poderia deixar que essa culpa fosse jogada por completa sobre os ombros do porre de 1,75 metros de altura ( Obs: Não sei o tamanho dela de verdade não kk), ao menos não nessa intensidade. Ela já carregava muita coisa da qual se arrependia, não precisava de mais essa.

Luane: O que deu na loira? Ela não parece bem - Questionou curiosa ao voltar para o meu lado. Havia ido dar as ordens para a execução do Sulivam, a qual nenhuma de nós estávamos disposta a ver. Bastava as teorias aprendidas com pânico no lago.

Lari: Não é nada demais, está apenas repensando tudo o que rolou até hoje - Falei aceitando de bom agrado seu abraço por trás, apoiando minhas mãos em seus braços - Acho que já estava na hora.

Luane: O que você fez Lari? - Indagou em um tom desconfiado, o que me fez virar para encara-la - Não me olha assim, é meio óbvio que tem um dedo seu em tudo isso. Nunca a vi daquela forma.

Lari: Ela vai ficar bem, amor, só me  certifiquei de abrir os seus olhos para o óbvio - Falei jogando meus braços em volta de seu pescoço - Como eu disse, já estava na hora.

Luane: E por falar em hora, quando é que você vai tirar um tempo para ceder ao Zyan a conversa que ele pediu? - Levando ambas as mãos em minha cintura, jogou a sua questão, o que me fez soltar um longo suspiro ao deixar a cabeça pender para trás - Por que que está parecendo que isso já aconteceu e eu ainda não fui informada?

Lari: Para que é exatamente isso que aconteceu - Joguei simples, a vendo tomar poucos passos de distância - Fui até seu escritório essa manhã, quando você ficou de levar algumas roupas para o porre.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora