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Ao engatinhar aquela arma sem deixar de Olha e um momento que fosse para ela, várias lbramcas viveram a minha mente, como se fosse um filme de tudo que a gente viveu durante esses últimos meses, desde que a gente se conheceu. E lembrando de tudo isso, vem a questão. Será que ela sabia de quem eu era e sou? E por esse motivo se envolveu comigo? Para de alguma forma ficar mais fácil a aproximação de seus alvos? Acho que não, se isso fosse verdade, ela não teria ficado surpresa ao me ver aqui.

Diego: É para hoje Ludmilla - Disse chamando minha atenção para ele por um instante. Voltei meu olhar para ela e vi que não podia fazer aquilo, não conseguiria, não com ela.

Lud: Só me responde o porque - Falei baixo o suficiente para que apenas ela escutasse e sem dizer nada, deixou uma lágrima cair sem tirar seus olhos dos meus e ao levar o dedo no gatilho, sentir minha mão tremer, então abaixo a arma e dei um passo para trás, levando as mãos a cabeça - Eu não consigo... Não posso fazer isso.

Diego: E por que não? - Veio até a mim e ficou estático na minha frente - Essas são as regras , se forem quebradas já era, se for um policial as consequências são maiores ainda... Então porque simplesmente não aplicar a lei... A nossa lei - Tentei manter meu olhar sobre ele, mas não dava, não com ele ali naquela situação.

Lud: Não posso, simplesmente não dá para mim - Ele assentiu pegando uma segunda arma e indo até ela - O que pensa que tá fazendo?

Diego: O que você diz não conseguir.

Não posso deixar isso acontecer, não assim, não sabendo o que ela significa para mim, não sem antes ter uma conversa mais do que séria com ela. Então sem pensar muito , apenas agir, poderia me arrepender depois, Mas naquele momento senti que era o certo. Tirei o pente da arma em minha mão para conferir se estava mesmo carregada e estava, então voltei com o pente para o lugar, já engatilhanndo a arma, dei um passo a frente e disparei dois tiros contra o Rômulo e o cara que estava com ele, aquele eu não conhecia, devia ser novo aqui e acertei um na perna de Ricardo, tudo em questão de segundos.

Diego: O que pensa que está fazendo?! - Gritou e a minha cabeça não estava nada boa.

Lud: Não faço idéia só... - Levei a mão livre até a nuca, pois o desconforto era grande - Só larga a arma e se afasta - Pedi e ele sorriu.

Diego: Você não teria essa coragem toda - Deu um passo em minha direção, ficando frente a frente comigo, mas a uma distância segura - Não atiraria em mim, não por causa dessa fedelha filha da puta - Seu sorriso aumentou.

Lud: Sinto muito pai, mas eu gosto demais dessa filha da puta, para deixar ela morrer assim - Mantive a mira da arma na direção dele - Agora deixa a porra da arma no chão e se afasta! - Dito e feito, peguei a arma dele e fui solta-la, sem deixar de olhar para o meu velho um segundo que fosse - Vem, se apoia em mim - Falei para ela, assim que a mesma tentou se levantar mais não conseguiu.

Diego: Cuidado com suas escolhas Ludmilla! - Disse assim que me aproximei da saída - Elas podem te matar! - Ele estava me ameaçando? É isso mesmo? Quer saber, que se foda, não do a mínima.

Ignorando ele por completo, segui até meu carro e só para não correr mais riscos, atirei nos pneus da van. Brunna não estava nada bem, precisava com urgência de um hospital , assim que a coloquei no carro, ela voltou a desmaiar e sem enrolação vazei o mais rápido que deu para um hospital. Mal estacionei o carro e já desci do mesmo a pegando no colo e entrando no prédio.

Lud: Ajuda aqui?! - Pedi a dois enfermeiros, vinheram até a mim acompanhados por um médico - Você vai ficar bem - Sussurei no ouvido dela antes de a levarem.

Não sei como agir daqui para frente, como vou resolver toda essa merda, principalmente como vou encarar meu pai. Ele vai querer me matar e não posso nem julga-lo por causa disso. Fiquei tanto tempo a espera do médico, que acho que acabei conchilando a julgar pelas horas - 23:00h - Mas não importa muito, não tinha para onde ir no momento, pelo menos não lugares importantes. Me levantei assim que vi o médico responsável apareceu na sala de espera.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora