2° Tem 50° Capítulo

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Brunna

Bru: Obrigada meninas por se disponibilizarem a nos servir de taxistas - Agradeci ao me jogar no banco de trás, já lhe cedendo um rápido comprimento.

Lari: Não é nada demais, apesar de que diante o ultimato que recebemos, pareceu que não tínhamos tanta escolha assim - Com o comentário da Lari, mais rápido que um milésimo de segundo, meu olhar caiu sobre a Ludmilla, que apenas deu de ombro colocando o cinto de segurança.

Bru: É difícil agir como gente decente ao menos uma vez na vida?

Lud: E eu sou o quê, se não for gente?

Bru: Quer saber, esquece - Desistindo de tentar buscar algum diálogo, me limitei a ignorar ela, precisava respirar fundo ou ainda iria querer matá-la.

Luane: Sou apaixonada na relação de vocês - Sendo a melhor amiga, é óbvio que não poderia ser menos idiota. Pareciam irmãs, duas insuportáveis quando decidiam assim.

Lari: Amor não começa.

Bru: Valeu Lari - Agradeci seu apoio e em resposta, recebir um sincero sorriso, enquanto Luane tratava logo de por o carro em movimento.

Luane: E onde devo deixar as madames?

Lud: Vamos ver o começo da destruição daquele filho da puta - Disse firme, não exibindo nem mesmo um simples curvar de lábios, ela havia mesmo mudado quanto a isso e se não fosse um assunto tão delicado, tenho certeza de que ele não correria risco de vida, não muito, iria a julgamento perante a todos os seus superiores - Deixaram tudo organizado como eu pedi?

Luane: Nos mínimo detalhes, Chefe - Brincou, enfim fazendo a idiota da minha namorada abrir novamente um sorriso sincero.

Lari: Como se recusam a dizer algo, por favor podem ir parando por aí ou terei que jogar ambas para fora do carro com Ele em movimento - Disse firme, ao cruzar os braços frustrada, assim como eu, também estava no escuro - Mas mudando de assunto, o que aconteceu com o seu carro Brunna?

Lud: Tivemos um pequeno probleminha com as chaves - Tomando a minha frente em meio a resposta, me lançou um sorriso irônico ao dizer.

Bru: Pequeno probleminha? - Devolvir Não acreditando no que havia acabado de ouvir - Você jogou as minhas chaves para um Labrador, sua idiota - Talvez não fosse o momento, mas acabei perdendo a paciência com todo o seu descaso.

Lud: Eu as joguei para longe de você, não sabia que ele iria aparecer e acha-las saborosas a ponto de engolir - Disse como se não fosse nada. Pensei em esgana-la.

Bru: É um cão de porte grande, Ludmilla. Pensou que ele fosse fazer o quê? - Minha paciência estava por um fio e os risos contidos nos bancos da frente não estavam ajudando muito.

Lud: Querer brincar com a gente?

Bru: Só pode ser gozação com a minha cara, eu não mereço isso - Lamentei deixando meu corpo relaxar ao me virar para observar a paisagem do lado de fora.

Não sabia para onde estávamos indo, mas independente do tempo que poderia demorar, optei pelo completo silêncio por todo o caminho. Depois de quase uma hora presa dentro daquele carro, enfim sentir o mesmo parando de se movimentar, ato que me fez abrir os olhos e soltar um longo suspiro ao me dar conta de que a razão das minhas mais intensas dores de cabeça, dormia encostada ao outro lado do veículo, respeitando o meu pedido para ficar em paz com todos os meus atuais pensamentos. Apesar dos anos, seria sempre novo vê-la de forma tão tranquila, tão serena. Me foquei tanto em apenas a obseva-la, que nem mesmo me dei conta de que o casal havia nos deixado ali, até a Lari chamar a minha atenção ao voltar a se colocar em seu posto anterior.

A agente do FBI e a Sub-Dona do morro ( Brumilla)Onde histórias criam vida. Descubra agora