_Livro 4 da Série Chasing Queens_
Daxton foi o criador da regra "não se pode namorar familiares". Para ele, uma das coisas que poderia estragar tudo entre os garotos da banda era um relacionamento ruim entre um membro e um familiar.
Era uma regra si...
Já dá pra ver que estamos caminhando para o fim (não tão perto, mas quase lá), então é bom o Dax dar um jeito nas coisas.
Teve gente que achou a Lilly exagerada e teve gente que chorou com o que o Dax fez.
Vamos ver como os dois se viram daqui pra frente. Vamos ver como eles se encontram e se encaixam depois do atrito.
RISOS.
Só vem...
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Parte de estar sempre no controle da situação é resolver as coisas de forma lógica. A opção que gera maior benefício a longo prazo é a melhor opção a ser escolhida.
Minha cabeça sempre funcionou assim.
Quando Bruce me colocou de frente com Ian, meu instinto foi pensar logicamente. Lilly queria contar para Ian sobre nosso namoro. Bruce queria material para o programa dele. Ian não merecia aquela exposição.
Claro que falar que não estávamos juntos era doloroso, mas me parecia a opção que beneficiaria Lilly e Ian. Não tive muito tempo para pensar, então tentei tomar a decisão com menos danos.
No entanto, o que a reação de Lilly me mostrou era que a lógica não valia nada naquele momento. Eu devia ter escolhido com o coração. Devia ter deixado o que eu sentia por ela sobressair porque, no fim das contas, assumir Lilly na minha vida era o mais importante.
Quando a vi indo embora do bar, chateada por se sentir rejeitada, tudo fez sentido muito rápido para mim. Eu tinha escolhido errado. Eu devia ter dito que "sim" e deixado o resto do mundo explodir, se quisesse. Eu estava com Lilly e eu gostava de estar com Lilly. Falar que "não" só estragou o nosso relacionamento. Só danificou o que eu passei tanto tempo tentando cultivar.
Fui depressa até meus amigos, imaginando milhares de desfechos para aquela situação. Entrei no bar e procurei Ian imediatamente, tentando encontrá-lo na área VIP que haviam fechado para a gente. Avistei-o ao lado de Evan, que contava alguma coisa e fazia todo mundo rir. Andei rápido até os dois, decidido a consertar as coisas da forma que eu podia.
Ella me avistou ao longe e logo viu que eu estava sozinho, caminhando até mim com um olhar preocupado.
- Cadê ela? - perguntou, me parando.
- Ela foi embora - assumi, lembrando o quão merda aquela noite estava sendo. Lilly tinha ido embora - não sei pra onde ela foi. Disse que eu tenho o número dela e ela o meu.
- Vou ligar pra Lilly - disse Ella, olhando para trás e fazendo sinal para Melody - vou mais cedo para o hotel - contou, fazendo com que minha irmã pegasse as bolsas e caminhasse até a gente - relaxa, Dax. Tudo vai se resolver - avisou, dando um sorriso esperançoso para mim - não vai ser isso que vai estragar tudo.
