.trinta e cinco.

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Oieannnn...

Hoje é sábado e hoje é dia de Lilly e Dax :)

Estava com saudades, confesso s2

Se cuidem! E vamos de Lillax...


Lilly passou os primeiros dias do ano comigo na casa dos meus pais

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Lilly passou os primeiros dias do ano comigo na casa dos meus pais. Vê-la junto com a minha família fazia tudo parecer muito óbvio. Como eu não havia percebido Lilly antes? Ela não era uma escolha óbvia se eu parasse para pensar e analisar, já que éramos muito diferentes, mas Lilly era tudo o que eu não era. Estar com Lilly me fazia querer ser sempre bem melhor.

E estar com ela me dava uma paz que eu nem sabia que eu podia sentir.

Passamos os dias na casa dos meus pais como dois adolescentes, procurando desculpas para fugir e ficarmos sozinhos. Lilly gostava de me provocar na frente de todo mundo e parecia já ter aprendido tudo o que me deixava nas mãos dela. Quando todos estavam distraídos, Lilly passava por mim e beijava meu pescoço, me impedindo de reagir já que estávamos em público. Minhas férias viraram uma eterna busca por lugares vazios e privacidade.

Ao fim da viagem, eu estava certo de que havia tirado as férias que eu precisava para pensar na vida e no futuro da banda.

Estar apaixonado significava dar para outra pessoa partes de você. Era dar poder ao outro, confiando que ele cuidaria bem. E eu me sentia confortável em fazer aquilo com Lilly.

Talvez agora que havia aprendido a me doar maiseu pudesse também doar outras partes da minha vida. Uma delas era o meu controle sobre a banda. 

Bruce tinha mostrado no programa dele coisas que eu havia tentado evitar e desde que ele havia saído da banda, era complicado esconder das pessoas a nossa vida pessoal. Bruce adorava espalhar fofocas, falar sobre a Chasing Queens e divulgar segredos do nosso passado. Eu queria poupar a banda de fofocas e notícias que estragassem nossa imagem, mas Bruce me fez perceber que aquilo era impossível. Íamos errar, íamos aparecer na TV por coisas ruins e íamos estar envolvidos em fofocas. Estava fora do meu controle. Fazia parte de crescer e de estar na mídia.

Quando voltamos para a California, Lilly foi para a casa de Ian e eu voltei para a minha, certo de que precisávamos continuar no ritmo que estávamos antes. Lilly estava mais feliz agora que sabia se ouvir. Eu eu gostava quando ela se ouvia. Lilly era melhor amiga e amante agora que era apaixonada por ela mesma.

Diferentemente dos dias que passamos na casa dos meus pais, depois que chegamos na California, Lilly ia para minha casa quase todos os dias para passar a noite comigo, analisando as pizzas que eram feitas na vizinhança e aprovando-as como se estivéssemos no The Voice. Lilly comia sentada em uma cadeira de rodinhas, virando a cadeira caso a pizza fosse muito boa. Se ela virasse, eu contava de onde era a pizza.

Viver com Lilly era divertido e leve, ao mesmo tempo que era excitante e arriscado. Ela era engraçada ao mesmo tempo que tinha um lado machucado, o qual ela precisava cuidar diariamente. Eu tentava dar para Lilly o espaço dela quando precisava de distância e me aproximava quando Lilly precisava de companhia. Da mesma maneira, Lilly me deixava desabafar quando eu precisava comentar sobre a minha dificuldade de ceder na banda, mas também me deixava dominar quando estávamos no quarto. Em pouco tempo tínhamos encontrado o equilíbrio perfeito, sendo exatamente o que precisávamos naquele momento das nossas vidas.

Não Vacile Com A Lilly (Livro 4)Onde histórias criam vida. Descubra agora