_Livro 4 da Série Chasing Queens_
Daxton foi o criador da regra "não se pode namorar familiares". Para ele, uma das coisas que poderia estragar tudo entre os garotos da banda era um relacionamento ruim entre um membro e um familiar.
Era uma regra si...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Eu não esperava que Lilly abrisse a porta e quisesse fazer as pazes imediatamente. Ela havia ficado bem chateada com o que tinha acontecido na frente de Bruce e com certeza não havia visto o meu "não" como uma simples forma de fugir do assunto num momento inoportuno. Para ela, tinha significado muito mais.
O taxista que estava me levando até o hotel queria conversar porque dizia me reconhecer de algum lugar. Tentei despistar e dizer que eu não era famoso, porém ele insistia que já tinha me visto na TV.
Senti meu celular vibrando e vi que era Bruce, atendendo sem pensar muito porque eu queria fugir da conversa do taxista e iniciar uma conversa com o cara que tinha estragado minha noite. Eu não tinha procurado Bruce, mas ele tinha me ligado. Agora ele ia ouvir.
- O que você quer? - falei, deixando minha raiva e incômodo transparecerem.
- Quero te dizer que eu sei do seu plano.
- Que plano?
- Suas ameaças.
Bruce só podia estar bêbado.
- Eu não sei do que você tá falando - respondi, vendo o taxista me olhar pelo retrovisor e desistir de falar ao perceber que eu estava no telefone - você tá viajando, Bruce.
- Estão me ligando e me ameaçando, Daxton. Achei que era brincadeira, mas as coisas ficaram mais sérias depois de hoje e tudo me leva a crer que é você. Eu não sei exatamente quem é, mas aposto que é você porque... bom, você me odeia, né? É claro pra todo mundo que você não me suporta. Então eu não tenho como desconfiar de outra pessoa.
Eu tive que rir.
- Caralho, Bruce, você é hilário! Acha mesmo que eu perderia meu tempo ameaçando você de alguma coisa? E acha que eu sou seu único inimigo no mundo? Tem bastante gente puta com você por aí - avisei, vendo o taxi parar em frente ao hotel.
- Eu só quero deixar isso registrado em uma ligação, caso alguma coisa aconteça comigo. Eu sei que você não gosta de mim e sei que tá muito puto. Então sei que é suspeito.
- Bruce, eu tenho mais o que fazer. Sei que é uma tristeza ouvir isso, mas eu não penso em você em momento algum do meu dia. Tentei conversar e deixar as coisas legais entre a gente, mas você não tá a fim. Você quer atenção e só faz merda pra conseguir. Não tenho tempo pra isso.
- Sim, claro. Eu sei que você ficou puto hoje, mas eu não sabia sobre a Lilly. - Puta merda. Lá ia ele tocar no assunto que me irritava. - Por isso perguntei.
Puta que pariu. Era tudo o que eu precisava para a minha noite: conversar com Bruce sobre Lilly.
Desliguei o telefone sem responder nada, certo de que Bruce só queria mais atenção. Claro que eu não gostava dele, mas com certeza eu não era o único. Bruce tinha muitos inimigos para desconfiar que qualquer ameaça viesse de mim.
