24 | Boa noite anjo.

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Victor on

Sabe quando você fica mais perdido do que cego em tiroteio? Então eu estou desse jeito. 

Babi; se ela foi embora, ela teve um motivo. - ela diz quebrando o silêncio que estava a 2 segundos atrás. 

Tim: não tinha motivo, nós estávamos felizes. Nós até já tínhamos planejado o nosso futuro juntos. 

Victor: putain plus trompé que moi. ( porra mais iludido que eu ) - digo em Francês
porque eu sei que ele não sabe o que eu disse. 

A Babi me olhava segurando a risada, obviamente ela entendeu o que eu falei. 

Tim: o que você falou? - ele pergunta se eu nego com a cabeça. 

Victor: nada demais. 

Babi; ne parle pas de ton père comme ça. ( não fale assim sobre o seu pai ) 

Victor: et par hasard ai-je menti? J'ai dit la vérité. ( é por algum acaso eu menti? Eu só disse a verdade ) 

Tim; dá para vocês falarem uma coisa que eu entenda? Vocês falando em chinês, japonês, coreano ou sei lá que línguas vocês estão falando parece que vocês estão falando mal de mim. 

É porque estamos!

Victor: é em Francês. 

Babi; e não estamos falando mal do senhor. 

Victor: non? ( não? ) 

Babi; non! ( não! ) 

Víctor: tá bom então. 

Tim: sabe de uma pessoa que eu sinto ódio? - ele pergunta se nós dois negamos com a cabeça. - eu tenho ódio do seu pai. - ele disse olhando para a Babi. 

Babi; por que? 

Tim; o seu pai sempre falou mal da sua mãe pra mim, chamou de todos os nomes maldosos que existem. O seu pai é um falso. 

Babi; o senhor não tem o direito de falar assim do meu pai! - ela levanta um pouco da sua voz. 

Tim; eu tenho sim, eu o conheço desde pequeno. E desde pequeno ele era um otário, não seria diferente agora. 

Babi; o meu pai mudou muito. Ele pode ter sido um babaca na adolescência, mas a minha mãe mudou ele. 

Tim; ninguém muda, ele poderia até ter tentando ser menos otário, mas continua otário do mesmo jeito. 

Babi; eu não vou ficar aqui escutando besteira com o que o senhor está dizendo sobre os meus pais, o senhor xingou a minha mãe de filho da puta é uma coisa que ela não é. O senhor está falando que o meu pai é falso. Os meus pais sempre foram apaixonados um pelo outro, é quando eles falam da adolescência e em nenhum momento eles mencionam o nome do senhor. E se a minha mãe foi embora, ela teve um motivo, é talvez esse motivo foi o senhor. - ela diz é parecia que ela disse tudo que estava entalado na sua garganta. 

O meu pai não disse nada só foi em sua direção, ele simplesmente parou na sua frente e a abraçou. 

Que porra está acontecendo? Hoje está muito estranho. 

A Babi ficou surpresa por alguns minutos mas depois retribuiu o abraço. 

Tim; você se parece muito com a sua mãe, é isso é muito bom.  - ele disse se afastando é vem na minha direção. - não cometa o mesmo erro do seu pai, não a deixa escapar, cuida dela como se fosse a única coisa que te faz sentir bem, é não esconda o sentimento que sente por ela, demonstra e se ela for lerdinha escreva na sua testa que a ama mais que tudo. - ele fala baixinho só para mim e sobe os degraus é entra em seu quarto. 

Desconheço uma família mais bipolar que a minha. 

Babi; o que ele te disse? - A encaro com um sorriso. 

Victor: nada demais, vamos lá pegar o carvão. 

Ela dá ombros e fomos pegar carvão. 

(...) 

Babi: chegamos! - ela abre a porta. 

Carol: Graças a Deus, pensei que pela demora vocês foram fazer o carvão. 

Gabriel: só você pensou isso, porque os outros pensaram em outra coisa. 

Victor: tudo mente poluído. 

Arthur: mas falem aí, porque demoram tanto? 

Victor: É uma história muito longa e eu não estou afim de contar.

Milena: Babi? 

Babi; sem chance, alguém sabe onde tem remédio para dor de cabeça?

Milena; senta lá no sofá que eu vou lá pegar o remédio pra você. 

Babi: Antes eu vou lá tomar um banho.

Arthur: mas antes de comer alguns pedaços de carne aí, tomar remédio de barriga vazia não é bom. Pelo menos a minha mãe sempre dizia isso pra mim. 

Ela entrou dentro da casa e não demorou muito para ela voltar com outra roupa, ela come alguns pedaços de carne que já estavam cortados e vai para a sala.

Em poucos minutos a Milena chega e ficamos conversando ali, botando o papo em dia. 

Milena; coringa vai lá ver como a Babi está? Se ela está com febre ou alguma coisa do tipo? 

Victor: tá bom. - digo é sendo sincero a minha preocupação estava em uma certa pessoinha que estava lá na sala. Me levanto da cadeira, vou para a sala e vejo a mesma encolhida. 

Paro na sua frente é me agacho é coloco a minha mão na sua testa é ainda estava um pouco quentinha. Penso se é melhor eu ficar aqui com ela, vai que ela começa passar mal e ninguém vai ouvir. Então para prevenir é melhor eu ficar aqui. 

Estava passando a mão em seu cabelo que estava com um cheiro muito bom até ela abrir os olhos. 

Babi; está tudo bem? - ela pergunta, até com dor ela se preocupa com os outros. 

Tem garota mais incrível que essa? 

Victor: está, agora descansa. - digo é ela tenta levantar mas reclama por causa da dor de cabeça. - deita aqui. 

Pego um travesseiro e me sento no sofá colocando o travesseiro no meu colo é ela repousa a sua cabeça. 

Victor: agora descansa que amanhã cedo você vai começar suas aulas com o melhor professor, que no caso é eu. - digo e vejo ela abrir um sorriso que por algum motivo me deixou bobo. 

Ela fecha os olhos e em poucos minutos vejo a sua respiração se acalmando e percebo que ela estava dormindo. 

Victor: boa noite anjo. 

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Continua...

𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora