Victor on
Roberto: o que estamos fazendo aqui mesmo?
Victor: vim cobrar algumas pessoas que estão me devendo. - digo indo até a minha mesa e pego uma pistola e coloca na minha cintura. Olho para o Roberto que arregalou os olhos.
Roberto: você pretende matar alguém? - ele pergunta e eu nego com a cabeça. - então por que você uma pistola?
Victor: é pra assustar. - digo. - E também não ando por aí no morro sem uma arma, vai que algum desgraçado tenta me matar, pelo menos vou ter alguma coisa para me defender.
Roberto: entendi. - ele diz. - você não me deixa aqui sozinho enquanto estiver cobrando as pessoas não né?
Victor: vou.
Roberto; eu não vou ficar sozinho aqui, pode acontecer muitas coisas bizarras enquanto eu estiver sozinho nesta sala.
Victor: tipo?
Roberto: entrar um cara louco por aquela porta na tentativa de te matar, mas ele acabou me encontrando e me matando invés de você.
Victor: você sabe que isso tem 0% de possibilidade de acontecer.
Roberto: você não pode me garantir isso.
Victor: tanto faz, então pegue e quando sair por aquela porta não saia de maneira alguma do meu lado.
Abro uma gaveta e tiro uma outra pistola jogo e o Roberto quase não consegue pegar.
Roberto: Precisava jogar? Você não consegue me entregar como uma pessoa normal?
Victor: não. - abro um sorriso e ele revira os olhos. - vem, vamos. - passo por ele e abro a porta da minha sala.
Me retiro e o Roberto se retira em seguida.
Hoje pela manhã o Gustavo tinha me mandando mensagem pedindo para que eu viesse para o morro para cobrar algumas pessoas que estavam devendo e não queriam pagar de modo algum. Parece que o pessoal daqui tem muito medo de mim é na visão do Gustavo, se eu cobrasse o dinheiro estaria na minha mão em menos de 10 minutos.
Retiro um papel do meu bolso com os nomes das pessoas que eu tenho que cobrar, o primeiro nome é: Rogério.
E a primeira pessoa que eu vou na casa cobrar, ele está me devendo desde o mês passado uma quantia bem alta de dinheiro e quando sempre vou cobra-lo ele sempre fala que está sem dinheiro mas uns dois dias eu o vi comprando um carro.
Obviamente ele não me reconheceu, mas eu o reconheci. Conheço muito bem as pessoas que moram no meu morro.
Roberto; nunca me imaginei segurando uma pistola de verdade. Porra o principizinho da gangue está segurando uma arma! - ele diz se referindo a si mesmo.
Ele não é o principezinho da gangue, eu que sou. E invés de o Roberto chamar de grupinho, mas não, ele chama de gangue.
Será que foi uma boa ideia ter o trazido para o morro? Não, não foi uma boa ideia.
Roberto: essa arma é de verdade, né?
Victor; quer testar? Eu atiro bem no meio da sua testa, se você cair durinho no chão, é porque é de verdade. Agora se você não cair, é porque não é. Então quer que eu teste?
Roberto: posso testar em você?
Victor: se você testar em mim e também se for de verdade a arma e eu vou morrer, aí você vai ficar sem melhor amigo.
Roberto; oh, aí não. E então acha melhor não testar em ninguém.
Victor; ótimo, porque chegamos no nosso destino. - paro na frente de uma porta, olho para o Roberto que estava encarando os seus pés. Eu já sabia o que ele queria fazer. - você quer bater na porta, não quer?
Roberto: quero. - ele abre um sorriso.
Victor; então fique a vontade. - digo vendo o mesmo ir dar alguns passos até a porta e bater na porta, ele se vira é para do meu lado.
Eu duvido achar um melhor amigo que saiba de uma coisa que o seu amigo sempre gostou de fazer, mesmo que ficaram 13 anos sem se ver, só eu mesmo.
A porta foi aberta por uma senhora que eu acredito ser a mãe do Rogério, ela é uma senhora tão legal, pena que o filho é um vagabundo que não faz absolutamente nada na vida, só fica se drogando o dia inteiro é só se mete em confusão de madrugada.
Victor; dona Clara, quanto tempo que eu não vejo a senhora. - digo me aproximando da senhora que abriu os braços e me abraçou e eu retribui.
Dona Clara: você sumiu homenzinho. - ela diz me soltando. - é quem é aquele outro homenzinho ali? - ela aponta para o Roberto.
Roberto: eu também aceito um abraço, mas claro que só se a senhora quiser.
Dona Clara: vem aqui. - ela o puxa e o abraça.
Roberto: por que será que o abraço da senhorinha é tão bom? - ela diz quando os dois se soltam.
Dona Clara: está me chamando de velha? - ela cruza os braços e olhou indignada para ele. - homenzinho ainda tenho 69 anos é tenho muito o que viver ainda rapaz.
Roberto: eu? Chamar a senhora de velha? Longe de mim!
Dona Clara: então eu ouvi errado?
Roberto: sim.
Dona Clara: então está me chamando de surda?
Começo a gargalhar, o Roberto me olha indignado.
Roberto: para de rir, ele me ajuda Vivi.
Dona Clara: eu estou brincando, querem entrar? Para tomar um café? Chá? Comer uma fatia de bolo? Torta?
Roberto: eu aceito!
Victor: eu preciso conversar com o seu filho, ele está?
Dona Clara: nesse exato momento ele não está, mas querem aguardar ele aqui dentro?
Roberto; o Vivi que decide.
Victor: aceitamos.
Dona Clara: entrem entrem. - ela dá espaço e nós dois entramos.
O Roberto é um grande fofoqueiro a dona Clara e mais ou menos fofoqueira, juntar esses dois vai ser uma grande tarde de gargalhar.
Querem apostar quanto? Eu aposto 15 mil.
●●●
Continua...Era para eu estar fazendo prova mas aqui estou eu escrevendo capítulo KAKAKKAKAKAKAKAKKA meu pai amado.
Hoje eu decidi que iria começar a dedicar cada capítulo para cada pessoa que eu vejo interagindo. Então vamos começar.
Dedicando o capítulo para a: Galaxy_a1d, obrigada sempre por comentar flor 🤍
Bye bye, até o próximo capítulo...

VOCÊ ESTÁ LENDO
𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓
Romance𝚠𝚎𝚕𝚌𝚘𝚖𝚎 𝚝𝚘 ⋘ 𝐔𝐌 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒, 𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 ⋙ ⤩┆𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖 𝗕𝗔𝗕𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 ⊵ ʟᴏᴜᴅ ʙᴀʙɪ ᴀɴᴅ ʟᴏᴜᴅ ᴄᴏʀɪɴɢᴀ ⊴ [ 👙] ━ Bárbara e suas duas melhores amigas foram passar as férias em Santa Catarina, Babi não queria se envolver com ninguém n...