56 | Johnson.

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Victor on

Roberto: vou parar em uma padaria que tem ali na frente, preciso tomar café para continuar acordado. - ele diz e não demorou muito para sentir o carro parando em uma vaga. - tá liberado para comer o tanto que quiser, o Vivi vai pagar tudo.

Victor: em nenhum momento eu disse isso. - digo abrindo a porta do carro e me retiro.

Espero a Babi sair do carro enquanto a mesma falava com a chata da minha irmã pra ela vir até a padaria que não era muito longe da minha casa.

Babi: sim, estamos nessa padaria. - ela responde. - eu acho que não tem muita necessidade de você chamar um uber.

Não acredito que ela queira chamar um uber, é só andar duas quadras que ela já chega na padaria.

Babi; não vamos sair daqui até você aparecer. - ela diz e sorri. - não precisa trazer um pedaço de madeira para bater na cabeça do Victor.

Faço uma careta e ela ri.

Babi: Tá bom, eu aviso sim. Tchau. - ela tira o celular do ouvido e desliga a chamada. - A sua irmã está com muita raiva de você.

Victor: não é muita novidade, ela vive com raiva de mim. - dou ombros e ela sai do carro fechando a porta logo em seguida. - vem, vamos tomar café da manhã.

Entramos dentro da padaria e não sei se é impressão minha, mas todos os homens que estão nessa padaria viraram o rosto para olhar para a Babi. Menos o Roberto que está devorando uma coxinha.

Por impulso pegou a sua mão e entrelaçou com a minha. Os homens que estavam olhando para ela, levaram o olhar para as nossas mãos e olharam para mim. Apenas abro um sorriso e eles me lançam um olhar feio.

Andamos até o Roberto que estava tomando o seu café. A Babi soltou a minha mão e foi se sentar em um banquinho do lado do meu amigo.

Roberto; por que todos eles então te olhando como se fosse te matar agora mesmo? - ele pergunta baixinho.

Victor: inveja. - respondo dando ombros, o meu amigo faz um cara que não entendeu nada.

Roberto: inveja? Por que eles teriam inveja de você?

Não respondo a sua pergunta é ele olha para um rapaz que estava olhando para a Babi parecendo que iria devorar ela ali mesmo.

Roberto; oh eu entendi. - ele solta uma gargalhada e volta a tomar o seu café. - ah o Tutu já me mandou mensagem falando que já chegou lá e também já estão tomando café da manhã. - ele diz e o seu olhar vai para a entrada. - só pode ser sacanagem.

Victor: o que foi?

Roberto: olha quem acabou de entrar na padaria. - ele diz é me viro para olhar para quem o Roberto está se referindo.

Não é nada mais que nada menos que a garota que o Roberto sempre foi .

Mila: eu quero um café é uma rosquinha. - ela diz para uma garçonete que assente e vai preparar o pedido.

Roberto: não é possível, essa garota está me perseguindo. Para todo lugar que eu vou ou ela está neste lugar ou ela chega nesse lugar.

Victor: sabe como isso se chama? - pergunto.

Roberto; azar. - ele revira os olhos e eu balanço a cabeça negando.

Victor: não, meu amigo. Isso se chama: destino.

Roberto: O destino é o meu toba, será que devo ligar para a polícia falando que uma pessoa está me perseguindo? Porque isso é claramente uma perseguição. - ele diz e eu balanço a cabeça rindo.

𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora