72 | Está tudo bem.

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Victor on

Cadê aqueles dois? 

Ph: você tem que me dar uma resposta final, eu não tenho o dia todo pra você. 

Victor: eu já lhe disse, eu não quero o morro mas também eu não quero que você não vá atrás de nenhum dos meus irmãos. 

Ph: infelizmente você não pode ter tudo que quer coringa, você tem que escolher um ou o outro. 

Victor: você não deve ser muito feliz né? Tipo, você está achando a sua felicidade em mim. 

Ph: Do que diabos você está falando? 

Nem eu sei do que eu estou falando. 

Victor: você é muito infeliz. 

Ph; não sou não, sou feliz, muito feliz. 

Victor: não aparenta ser. Tipo, você não sorri, você não dá risada, vive com essa cara de bravo. 

Ph: eu sorrio sim, eu dou risada sim com a minha família. Falando nisso, eu deveria estar com a minha família agora se eu não estivesse aqui esperando a sua resposta. 

Victor: Vamos sentar e bater um papo, faz tempo que não fazemos isso. Quero dizer, nunca fizemos isso, mas sempre tem a sua primeira vez. 

Ph: Você está de sacanagem com a minha cara né? Eu não vou me sentar para falar com você como se fossemos sogro e genro. 

Victor; viu como é? Estou tentando ser amigável com você e você está sendo totalmente grosseiro comigo. 

Ph; somos inimigos, esqueceu disso? 

Victor: você não é meu inimigo, é eu não sou seu inimigo. Nós apenas não vamos com a cara um do outro. - abro um sorriso é nesse exato momento alguém bate na porta. 

Ph: Não abra!

Victor: É óbvio que vou abrir, talvez seja alguém que está me devendo e veio me pagar. - levo os meus pés até a porta e girei a maçaneta. Abro um sorriso tão grande quando vejo os dois é o... meu pai? - eu acho que a visita não é pra mim. - saio da frente dando a visão do ph para a filha dele. 

Ph: Bárbara? 

Babi; pai? O que o senhor está fazendo aqui? 

Ph; eu que tenho que fazer essa pergunta, o que a senhorita está fazendo aqui? Você não deveria estar em casa ajudando a sua mãe? 

Babi: essa era a empresa que o senhor foi contratado? Um morro? O senhor é o dono disso? 

Ph: não...

Babi: não perca o seu tempo mentindo pra mim, mesmo que eu já saiba da resposta, eu quero ouvir da boca do senhor. - o seu tom parecia magoado. - responda, o senhor é dono desse morro? 

Ph: sim. - ele respondeu em um sussurro mas sei muito bem que ela escutou. 

Babi: quantas pessoas você matou? 

Ph: mais do que eu posso contar nos dedos. - o mesmo abaixa a cabeça. - não conte para sua mãe. 

Babi: O senhor acha que eu conseguiria esconder isso da mamãe? Mas pode ficar tranquilo, vou tentar não contar. O incrível é que eu o considerava como um herói pra mim, mas agora eu estou vendo uma assassino na minha frente. A única pessoa que pode tirar as vidas das pessoas é Deus, o senhor não tinha o direito de matar uma alma sequer. 

Vejo ele dar um passo na frente e a Babi se esconder atrás de mim. 

Ph: filha...

Babi: não chegue perto de mim. - ela diz em um tom de sussurro. - nunca mais. 

𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora