Babi on
Carol: eu quero morar aqui! - a mesma diz andando pela casa.
Miih: eu também queria, mas os meus pais não deixaram, vamos lá ver os quartos! - ela pega o meu braço e me puxa pra subir para o andar de cima.
Quando chegamos no andar de cima, a Miih me solta e entramos dentro de um quarto.
O quarto tinha uma cama gigante, tinha varanda e um banheiro com uma hidromassagem, com toda certeza eu vou usar ela.
Miih: nessa casa tem quatro quartos, nós três podemos dormir aqui já que essa cama é grande pra nós três dormir nela.
Babi: Por mim tá tudo bem. - digo indo para a varanda.
Carol: pra mim também.
Quando cheguei na varanda, vi que a vista do quarto é pra praia.
Babi: a gente pode ir pra praia? - digo encarando as duas.
Carol: Babi já são quase 19h00 hora da noite.
Babi: mas eu não vou para a praia para entrar no mar, eu vou pra lá é para...
Carol/miih: refletir sobre a vida. - as duas dizem com deboche é eu reviro os olhos.
Babi: vocês são muito chatas.
Carol: não é ser chata, é que você fala tanto isso que acabamos decorando.
Babi: vocês sabem que a praia é um lugar pra mim de respirar e pensar nas burradas que eu já fiz na vida.
Miih: pra que ficar relembrando as burradas?
Babi: pra não cometer a mesma burrada no decorrer da vida. - digo indo até a minha mala.
Pego uma blusa de panda que tem orelhinha, essa blusa era da Carol mas eu peguei emprestado pra vida toda.
Miih: quando você voltar, a gente vai pedir pizza pra a gente fazer uma noite de pizza. - ela grita do quarto.
Carol: essa blusa não é minha?
Babi: era, eu peguei emprestado.
Carol: então ela estava com você? eu estava procurando essa bendita blusa esses dias, eu até pensei que a minha mãe tinha jogado no lixo. Eu ignorei ela por três dias à toa.
Miih: tadinha. - ela ri.
Babi: era só ter perguntado pra mim cadê a blusa. Tadinha da sua mãe. - digo colocando o meu celular para carregar. - Já volto, pode ir pedir a pizza.
O bom que nós três temos o mesmo gosto para comidas, então quando pedimos não tem discussão, quer dizer as vezes tem, mas não é nada que vá destruir a amizade.
Encosto a porta já que eu não tenho a chave para trancar, caminho até a praia é não tem muita pessoa aqui.
Quero dizer que não tem quase ninguém na praia, também quem estaria na praia às 19h00 da noite? Só eu mesmo.
Tinha algumas pessoas saindo da água, tinha casais caminhando de mão dada pela areia, provavelmente são um casal. E outras pessoas correndo para a areia.
O mar estava calmo, o sol já tinha ido embora, estava uma vibe tão boa ali.
Xxx: pijama bonito. - ouço uma voz de um garoto, é quando levo a atenção a ele, ele estava de braços cruzados com um sorriso no rosto.
Babi: eu te conheço? - digo ele caminha para a minha direção.
Xxx: não, mas eu achei o seu pijama bem bonito. Aonde você comprou? Quero comprar pra minha irmã de 6 anos.
Babi: nem me conhece e já está zoando a minha altura?
Xxx: vendo você de longe dá pra confundir com uma criança de 10 anos com esse pijama de panda, sabia?
Babi: quem é você?
Xxx: meu nome é Victor Augusto ou pode me chamar de coringa, como é o seu?
Babi: Bárbara mas pode me chamar de Babi. Mas por que você está aqui conversando comigo?
Victor: É a primeira pessoa que eu vejo na praia sozinha a essa hora da noite.
Babi: Eu gosto de vir pra praia a essa hora para refletir as burradas que eu já fiz e se depender da burrada dar gargalhada dela.
Victor: por que lembrar da burrada?
Babi: você é a segunda pessoa que me pergunta isso hoje, sabia?
Victor: você não respondeu a minha pergunta.
Babi: eu reflito o porquê eu fiz aquela burrada, tipo eu tento achar uma resposta para ela.
Victor: é quando você reflete, você acha a resposta?
Babi: às vezes sim, às vezes não. Depende da burrada. - digo o encarando é bem na hora passa um ventinho gelado. - E você, por que está aqui a essa hora da noite?
Victor: resfriar a cabeça, quando eu estou com a cabeça quente eu venho para a praia e deixo toda a raiva ir embora.
Babi: você está com a cabeça quente agora?
Victor: um pouco.
Babi: posso saber o motivo de você estar com a cabeça quente?
Victor: Briguei com o meu pai. Ele quer que eu siga a profissão dele de advogado, mas eu quero ser surfista. Aí hoje eu descobri que ele tinha me matriculado em um curso de advocacia.
Babi: você surfa?
Victor: todo dia de manhã.
Babi: legal. Mas se você quer ser surfista, você tem que sentar e conversar com o seu pai. O futuro é seu, não dele.
Victor: Fala isso pro meu pai, eu já desisti de conversar com ele. Mas hoje eu cansei, eu não vou nem ferrando nesse curso.
Babi: o meu pai não concordou muito pra eu viajar com as minhas amiga mas a anja da minha mãe convenceu ele com um papo lá que só vive uma vez na vida. Aí o meu pai deixou eu vir pra cá.
Victor: a minha mãe e a mulher que eu mais admiro nesse mundo, ela me apoia a ser surfista, foi ela que comprou a primeira prancha pra mim é depois de uma semana o meu pai quebrou a prancha.
Babi: sinto muito.
Victor: é foi nesse dia que essa guerra começou. - ele ri é olho para o relógio. - nossa já são quase 19h40.
Babi: tenho que ir pra casa, se não as minhas amigas vem aqui me buscar pelos cabelos. Mesmo que ainda você seja um esquisito pra mim, gostei de conversar com você.
Victor: Digo o mesmo.
Sorriu gentilmente e me viro caminho até a casa da Milena.
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Continua…

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𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓
Romance𝚠𝚎𝚕𝚌𝚘𝚖𝚎 𝚝𝚘 ⋘ 𝐔𝐌 𝐒𝐈𝐌𝐏𝐋𝐄𝐒, 𝐓𝐀𝐋𝐕𝐄𝐙 ⋙ ⤩┆𝗙𝗔𝗡𝗙𝗜𝗖 𝗕𝗔𝗕𝗜𝗖𝗧𝗢𝗥 ⊵ ʟᴏᴜᴅ ʙᴀʙɪ ᴀɴᴅ ʟᴏᴜᴅ ᴄᴏʀɪɴɢᴀ ⊴ [ 👙] ━ Bárbara e suas duas melhores amigas foram passar as férias em Santa Catarina, Babi não queria se envolver com ninguém n...