50 | Você é o meu ponto franco.

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Babi on

Me sento no primeiro banco que eu avistei que é um pouco longe da rua que por incrível que pareça não estava tão movimentada igual outros dias.

Pedi para os meninos pegar o carro e estacionar longe do hospital porque corre o risco de a Tainá reconhecer o carro já que todo mundo diz que a mesma era completamente apaixonada no Victor então por que ela não iria reconhecer o carro não é mesmo?

Sobre o negócio da Agatha, eu não estou entendendo mais nada. Cada hora fica mais confusa, cada hora aparece uma pista diferente que leva eu e os meninos para um lugar diferente. Algumas pessoas dizem que ela morreu com o quarto pegando fogo, outras dizem que ela morreu por muitas pancadas na cabeça e não duvida nada e que é muito perigoso uma pessoa vir me falar que ela morreu afogada.

E eu tenho vontade de gargalhar quando eu penso que eu vim pra Santa Catarina descansar a minha mente é cuidar um pouco de mim, eu acho que Deus olhou pra minha cara e riu.

Olho para o céu e me assusto quando vejo que já estava com um tempo de chuva, eu tinha quase certeza que não iria chover por conta do sol. Estava tão quente que eu acho que daria para fritar um ovo.

Paro de olhar para o céu quando eu avistei a Tainá.

Tainá: me desculpe pela demora, estava ajudando a minha mãe a recolher a roupa que estava no varal, fechou o tempo do nada e ela estava com medo que molhasse a roupa. Esperou por muito tempo?

Babi; não, mas o que você queira falar comigo?

Não queria confessar, mas estava morrendo de curiosidade com o que ela queria conversar comigo é não poderia pelo celular.

Tainá; lembra daquela conversa que tivemos quando eu te alertei que o Victor não era o mesmo Victor de sempre? - ela pergunta e eu apenas assisto com a cabeça. - então acredito que você não acreditou muito em mim.

Minha querida, eu não acreditei em uma palavra que saiu de você aquele dia. - a minha subconsciente diz.

Babi não foi muito convincente, você diz que ele é do " mal " mas eu sempre vi ele fazendo coisas boas. Como ajudar uma senhora a achar uma sapatilha que ela perdeu na praia, ensinar um grupo de crianças que estavam tentando aprender a soltar pipa e também eu vi ele dando conselho para um senhor que estava tentando conquistar a esposa que estava furiosa com o marido.

Tainá: Sim, mas ele faz isso para enganar a gente.

Me segura antes que eu estrangule essa garota. - a minha subconsciente diz e eu apenas apertei os lábios para não começar a rir.

Babi: enganar?

Tainá: Sim, um dia desses eu estava andando por aí quando eu vejo o Victor com uma arma na mão.

Babi; arma?

Tainá: sim, uma pistola. Se ele estava com aquela arma na mão e porque estava no intuito de matar alguém, e para ninguém falar que é mentira, eu até tirei foto para provar para você.

Ela tira o celular do bolso e me mostra a foto, e realmente na foto estava o Victor com uma pistola na mão, e até passou uma possibilidade de ser uma montagem, mas o problema que não é.

Babi: Tainá tu tem consciência do que você está falando é muito grave né? - pergunto e a mesma faz sim com a cabeça.

Tainá: por isso mesmo que eu estou te dizendo que ele não é do bem, agora você acredita em mim?

Antes que eu pudesse falar o Roberto brota do chão.

Roberto: bonitinha preciso falar uma coisa com você!

Tainá: Ela está falando comigo no momento.

Roberto: foda-se, o que eu tenho a dizer pra ela é muito mais importante que você contar qualquer mentirinha pra ela. Agora vem. - Ele pega no meu braço e saímos da praça.

(...)

Roberto: conversa com ela e explica tudo certinho. Tenho quase certeza que na cabecinha dela, ela está pensando que você é um criminoso que fugiu da cadeia. - Escuto o Roberto falando isso para o Victor. - agora eu vou lá na casa da Milena para saber o motivo do porquê a loirinha não quer nem olhar para a cara do Tutu.

Victor: boa sorte.

Roberto: pra você também.

Escuto a porta se fechando e os passos vêm até mim.

Victor: o que está te incomodando? - ele pergunta vindo na minha frente e se agachando e pega a minha mão.

Babi: não é nada demais.

Victor: minha linda você veio quieta da praça até a minha casa, você sabe que pode confiar em mim não é?

Babi: sei.

Victor: Então me diz, prometo que sou bom ouvinte.

Babi; e a Tainá me falou um negócio.

Victor: Qual foi a mentira que ela contou dessa vez?

Babi: É que ela me mostrou uma foto que eu queria acreditar que era montagem, mas infelizmente não é.

Victor: que foto?

Babi: uma foto que você está segurando uma pistola e você estava com uma expressão que mataria alguém. - digo e olho para o seu rosto que estava com as sobrancelhas levantadas e percebo que ele apertou os lábios em uma linha reta e com certeza estava pensando em palavras de como me dizer.

Victor: você acha que eu matei alguém?

Babi: sinceramente não, você não tem cara de quem mata alguém.

Victor: esse dia eu e o Roberto fomos lá no morro, um amigo meu pediu que eu fosse lá para cobrar algumas pessoas que estavam me devendo. Eu nunca ando no morro nem uma arma, não em uma intenção de matar e sim por segurança. Talvez a Tainá tirou essa bendita foto quando eu estava com essa arma na minha mão.

Babi: agora está tudo esclarecido, eu não estava acreditando muito na Tainá.

Victor: eu não faria nada pra você se afastar de mim. - ele diz e leva a palma da minha mão no seu rosto. - você é o meu ponto fraco, Bárbara Passos.

Babi: é você é o meu.

Vejo ele sorrir e não demorar muito para encostar o seus lábios no meu.

Victor: eu acho que eu já está mais que na hora de eu te levar para você conhecer o morro.

●●●
Continua...

AAAAAAAAAAAAAA eu boiolinha, em plena 11h00 da manhã boiolinha 🤍🤏🏻

Eu mudei a capa, quem gostou da nova capa?

O livro está muito perfeito de chegar nos 100k de visualizações, será que conseguimos chegar até no final desse mês? Tomara 🤞🏻

Comentem muitoooooo é deixe a sua estrelinha...

Bye bye até o próximo capítulo...

𝙐𝙈 𝙎𝙄𝙈𝙋𝙇𝙀𝙎, 𝙏𝘼𝙇𝙑𝙀𝙕, 𝘣𝘢𝘣𝘪𝘤𝘵𝘰𝘳 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora